domingo, 27 de dezembro de 2009
Receita de Ano Novo - Drummond
No início de 2009, publiquei aqui o poema Receita de Ano Novo, de Carlos Drummond de Andrade. Estava procurando algum diferente para postar desta vez, mas não achei nenhum tão bonito quanto este, então vale a pena repetir, mas desta vez com um vídeo.
O que virá primeiro?
O blog está com 292 postagens e em 14 de janeiro completará 1 ano. O que virá primeiro: a 300ª (como é que eu leio isso, tricentésima?) postagem ou o primeiro aniversário? Façam suas apostas. Quem sabe os dois não acontecem no mesmo dia?
Viajo nesta terça para o Sul por 10 dias, portanto devo ficar alguns dias sem atualizar o blog, mas assim que voltar, retomo com força total. Ter conseguido manter o blog por um ano, embora sem atualizá-lo diariamente, já foi uma vitória, pois conheço inúmeras pessoas que começaram seus blogs e não levaram para frente. Falta de tempo, de vontade, de assunto, tudo pode ser motivo para não continuar. Mas, no meu caso, gostei da experiência e pretendo mantê-lo em seu segundo ano.
E espero que você continue me ajudando a divulgá-lo!
Viajo nesta terça para o Sul por 10 dias, portanto devo ficar alguns dias sem atualizar o blog, mas assim que voltar, retomo com força total. Ter conseguido manter o blog por um ano, embora sem atualizá-lo diariamente, já foi uma vitória, pois conheço inúmeras pessoas que começaram seus blogs e não levaram para frente. Falta de tempo, de vontade, de assunto, tudo pode ser motivo para não continuar. Mas, no meu caso, gostei da experiência e pretendo mantê-lo em seu segundo ano.
E espero que você continue me ajudando a divulgá-lo!
New Year's poems
Would you like to read some New Year's poems? Check the site http://www.poemsource.com/new-years-poems.html. Acutally the site presents poems based on different themes, such as birthdays, graduation, weddings, love and friendship.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Old things out
Yesterday it was the day to get rid of old stuff, such as old pieces of paper, which will be used as draft paper or will go directly to recycling, old magazines, clothes and all kinds of things we accumulate during the years. It's amazing how much trash we collect, isn't it? I even have more space in my wardrobe now! And I guess we all feel better after doing away with such things. And now, have you done your annual cleaning yet? This is the moment!
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
So this is Christmas
Happy Christmas - John Lennon
versão bonitinha
versão dramática
So this is Christmas.
And what have you done ?
Another year over
and a new one just begun.
And so this is Christmas.
I hope you have fun,
the near and the dear ones,
the old and the young.
A very merry Christmas
and a happy new year.
Let's hope it's a good one
without any fear.
And so this is Christmas
for weak and for strong,
for rich and the poor ones.
The world is so wrong.
And so happy Christmas
for black and for white,
for yellow and red ones.
Let's stop all the fight.
A very merry Christmas
and a happy new year.
Let's hope it's a good one
without any fear.
So this is Christmas.
And what have we done ?
Another year over
and a new one just begun.
And so happy Christmas.
We hope you have fun,
the near and the dear ones,
the old and the young.
A very merry Christmas
and a happy new year.
Let's hope it's a good one
without any fear.
War is over if you want it.
versão bonitinha
versão dramática
So this is Christmas.
And what have you done ?
Another year over
and a new one just begun.
And so this is Christmas.
I hope you have fun,
the near and the dear ones,
the old and the young.
A very merry Christmas
and a happy new year.
Let's hope it's a good one
without any fear.
And so this is Christmas
for weak and for strong,
for rich and the poor ones.
The world is so wrong.
And so happy Christmas
for black and for white,
for yellow and red ones.
Let's stop all the fight.
A very merry Christmas
and a happy new year.
Let's hope it's a good one
without any fear.
So this is Christmas.
And what have we done ?
Another year over
and a new one just begun.
And so happy Christmas.
We hope you have fun,
the near and the dear ones,
the old and the young.
A very merry Christmas
and a happy new year.
Let's hope it's a good one
without any fear.
War is over if you want it.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Desabafo
Hoje usarei este espaço para uma reclamação contra a CET e a Prefeitura, sei que não vai dar em nada, mas pelo menos desabafo um pouco.
Desde o dia 21 de novembro, a rua onde moro tornou-se mão dupla e houve proibição total de estacionamento na via. Não houver qualquer melhora na fluidez do trânsito no local, pelo contrário, o trânsito que já era caótico, virou um inferno. Os congestionamentos e a confusão se acentuaram, atingindo várias ruas da região. No início da manhã, finais de tarde e começo das noites o caos instalou-se na região. Não consigo dormir, estudar ou trabalhar em função das buzinadas constantes. Além disso, a entrada e a saída dos veículos das garagens tornaram-se difícil e, muitas vezes, impraticável. Há ainda proibição total de estacionamento na minha rua, impedindo até que os moradores, proprietários dos imóveis, estacionem em frente aos mesmos. Além de residências, há estabelecimentos comerciais e escola, sendo evidente o transtorno causado. Parentes, amigos e clientes precisam estacionar a 200, 300, 400 metros de distância e ainda têm que pagar aos “flanelinhas” para que “tomem conta” dos veículos. Até para os pedestres a situação está muito pior, pois quando o semáforo fecha para os carros em um sentido, abre para os veículos que vêm em sentido contrário!
Se não bastasse tudo isso, os moradores não foram consultados nem informados com antecedência sobre essas mudanças e não sabemos nem mesmo se é uma situação temporária e por quanto tempo teremos que enfrentar esses problemas.
Se conhecerem alguém na CET, na Prefeitura ou em qualquer órgão que possa tomar alguma providência, me avisem. Já mandamos dezenas de email à CET e à Prefeitura reclamando, já enviamos abaixo-assinado à CET, já ligamos quase todo dia e nada!
Desde o dia 21 de novembro, a rua onde moro tornou-se mão dupla e houve proibição total de estacionamento na via. Não houver qualquer melhora na fluidez do trânsito no local, pelo contrário, o trânsito que já era caótico, virou um inferno. Os congestionamentos e a confusão se acentuaram, atingindo várias ruas da região. No início da manhã, finais de tarde e começo das noites o caos instalou-se na região. Não consigo dormir, estudar ou trabalhar em função das buzinadas constantes. Além disso, a entrada e a saída dos veículos das garagens tornaram-se difícil e, muitas vezes, impraticável. Há ainda proibição total de estacionamento na minha rua, impedindo até que os moradores, proprietários dos imóveis, estacionem em frente aos mesmos. Além de residências, há estabelecimentos comerciais e escola, sendo evidente o transtorno causado. Parentes, amigos e clientes precisam estacionar a 200, 300, 400 metros de distância e ainda têm que pagar aos “flanelinhas” para que “tomem conta” dos veículos. Até para os pedestres a situação está muito pior, pois quando o semáforo fecha para os carros em um sentido, abre para os veículos que vêm em sentido contrário!
Se não bastasse tudo isso, os moradores não foram consultados nem informados com antecedência sobre essas mudanças e não sabemos nem mesmo se é uma situação temporária e por quanto tempo teremos que enfrentar esses problemas.
Se conhecerem alguém na CET, na Prefeitura ou em qualquer órgão que possa tomar alguma providência, me avisem. Já mandamos dezenas de email à CET e à Prefeitura reclamando, já enviamos abaixo-assinado à CET, já ligamos quase todo dia e nada!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Parece fácil
Olhando parece fácil, mas fiz minha primeira aula de Pilates ontem e vi que não é bem assim...
Só não estou muito dolorida porque há quase 2 anos faço Yoga (felizmente com poucas faltas rs...) e de vez em quanto participo de algumas corridas de rua (na verdade, mais ando do que corro, mas não estou completamente sedentária pelo menos).
Assim como Pilates, temos a impressão de que muitas coisas são mais fáceis do que realmente são. Ainda na linha esportes, as próprias posturas de Yoga ou a coreografia de Tai-Chi-Chuan (que também fiz por uns 2 ou 3 meses) nos "enganam", parecendo esportes da terceira idade. Está certo que faço Yoga junto com um grupo de senhoras, mas é em função do horário disponível e não da "facilidade" das aulas. Meu professor de Yoga sempre diz que se alguma postura está fácil, é porque não estamos fazendo direito ou não estamos exigindo o suficiente do nosso corpo.
Indo para a área dos idiomas, há tanto os que afirmam que Inglês é mais fácil que Português como os que dizem o contrário, e vários que acreditam que Espanhol é fácil por ser parecido com Português.
Na minha opinião, não há uma língua mais fácil ou mais difícil, mas diferenças e características próprias de cada uma. É como sempre ouvimos, se Chinês, Alemão ou Russo, por exemplo, fossem "difíceis", não haveria falantes desses idiomas! Acredito que o sistema verbal em Inglês realmente seja mais simples que em Português; basicamente a conjugação só muda com "He, she, it", porém o uso de preposições é um tormento eterno para alunos e professores. No Espanhol, então, nem se fala, ao dar minhas primeiras aulas deste idioma este ano percebi como surgem dúvidas justamente pela semelhança com Português. Sempre tenho que conferir se determinada palavra em Espanhol é realmente igual ao Português ou se é mais um falso cognato. Porém, a compreensão de leitura e mesmo a auditiva tendem a ser mais fáceis devido às semelhanças entre as duas línguas.
Italiano é mais fácil para quem já fala Português e Espanhol? Por um lado, sim, como todas as línguas latinas, há muitas coisas em comum entre os três idiomas, mas só meu professor de Italiano para entender a salada que eu faço misturando um pouco de cada um!
Onde quero chegar com todo esse blablablá? Na necessidade de aperfeiçoamento constante, seja no estudo de uma língua, seja na prática de um esporte, de um instrumento musical ou qualquer outra atividade. As coisas só são "fáceis" se formos acomodados, não buscarmos novos desafios, novos objetivos a superar. Se você já fala razoavelmente bem uma língua, procure estudá-la mais a fundo ou parta para outro idioma. Se você já é craque em um esporte, tente começar outra atividade esportiva. Se cozinha bem, busque novas receitas. Se toca bem uma música, comece a treinar uma mais difícil. Agora, se você não faz nada muito bem... bem, tente aperfeiçoar-se em alguma coisa.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Poems VII
The last one, again from 98.
Simple words, deep feelings
Would you understand
if I said "I love you"?
Would these simple words
mean how much I care about you?
Would you realize
how deep my love is
if I just said "I love you"?
Some feelings can't be explained through words
it doesn't matter how beautiful they are
Even if I used all the words that I know
it wouldn't be enough to show
what I feel here in my soul
Through words you can't see
all the pain that I'm feeling
and you also don't imagine
for your touch how much I'm willing
For you I spend my nights
just dreaming, without sleeping
And I just can't hear your voice
without feeling my body trembling
But, would you like to know all this?
Does it make any difference?
Or even though now that you see
all the love I have for you
don't you still wanna be with me?
Simple words, deep feelings
Would you understand
if I said "I love you"?
Would these simple words
mean how much I care about you?
Would you realize
how deep my love is
if I just said "I love you"?
Some feelings can't be explained through words
it doesn't matter how beautiful they are
Even if I used all the words that I know
it wouldn't be enough to show
what I feel here in my soul
Through words you can't see
all the pain that I'm feeling
and you also don't imagine
for your touch how much I'm willing
For you I spend my nights
just dreaming, without sleeping
And I just can't hear your voice
without feeling my body trembling
But, would you like to know all this?
Does it make any difference?
Or even though now that you see
all the love I have for you
don't you still wanna be with me?
Poems VI
Another one from 1998
The right person
Is it so difficult to find someone
you can really trust?
Is it so difficult to find someone
you can really enjoy the company?
Is it so difficult to find someone
you can really feel good with?
Is it so difficult to find someone
you think you'll be with all life long?
Is it so difficult to find someone
you think your problems will disappear in his company?
Is it so difficult to find someone
you think you'll share all good and bad moments with?
Is it so difficult to find someone
you can really love?
The right person
Is it so difficult to find someone
you can really trust?
Is it so difficult to find someone
you can really enjoy the company?
Is it so difficult to find someone
you can really feel good with?
Is it so difficult to find someone
you think you'll be with all life long?
Is it so difficult to find someone
you think your problems will disappear in his company?
Is it so difficult to find someone
you think you'll share all good and bad moments with?
Is it so difficult to find someone
you can really love?
Poems V
From 1997
The road of destiny
There's a long road in front of me
The way is narrow and the air is dark
I need courage to start walking because
I know this way will lead me to my destiny
And I have to reach the end.
But, it's so hard to start...
Looking behind I can see flowers and a clear sky
In spite of this I can't go on as I'm going
I have to proceed, I have to go ahead.
I always used to have help from people
I know I can count on them.
However, I have to learn how to walk alone.
Difficulties will come, and I'll be ready for them
Problems, I'll have many, but I'll solve them all
I'll find many stones in this way
And I'll overcome everything.
The highest mountains won't be a wall for me
The deepest holes I'll jump over them
The largest rivers will be a drop of water
Because I believe in me,
I know I can win,
And I will.
The road of destiny
There's a long road in front of me
The way is narrow and the air is dark
I need courage to start walking because
I know this way will lead me to my destiny
And I have to reach the end.
But, it's so hard to start...
Looking behind I can see flowers and a clear sky
In spite of this I can't go on as I'm going
I have to proceed, I have to go ahead.
I always used to have help from people
I know I can count on them.
However, I have to learn how to walk alone.
Difficulties will come, and I'll be ready for them
Problems, I'll have many, but I'll solve them all
I'll find many stones in this way
And I'll overcome everything.
The highest mountains won't be a wall for me
The deepest holes I'll jump over them
The largest rivers will be a drop of water
Because I believe in me,
I know I can win,
And I will.
Poems IV
1998, when I was in Advanced level already
Hard Times
Sometimes I feel I'm free as a bird
Flying in the wide blue sky
But there are other times I can't even breathe
And I guess I'd rather die
These times of sadness
It seems they will never pass by
I feel a deep loneliness
And I just don't know why
But I know I'll find a way
To overcome all this pain
I'll learn how to fly again
Come what may.
Hard Times
Sometimes I feel I'm free as a bird
Flying in the wide blue sky
But there are other times I can't even breathe
And I guess I'd rather die
These times of sadness
It seems they will never pass by
I feel a deep loneliness
And I just don't know why
But I know I'll find a way
To overcome all this pain
I'll learn how to fly again
Come what may.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Poems III
The most pessimistic one. Gosh! Teenage is cruel! From 99, I mean, I wasn't exactly a teen anymore, had just turned 20...
Despair
Life is unfair
Love is unreal
God is a lie
Peace is a try
People are sad
People are bad
Law is a fake
No money we make
Happiness has gone
Joy hasn't come
Sadness is here
Loneliness is near
The end's coming
The end's clear
Next days I'll post a few more. Let me know if you liked them!
Despair
Life is unfair
Love is unreal
God is a lie
Peace is a try
People are sad
People are bad
Law is a fake
No money we make
Happiness has gone
Joy hasn't come
Sadness is here
Loneliness is near
The end's coming
The end's clear
Next days I'll post a few more. Let me know if you liked them!
Poems II
Another example, from 1997, when I was in High-intermediate level. This poem was quite interesting because I decided to write a love poem without using the typical words Love, Life, Death, Heart and Forever
Words are useless, sometimes
How can I express my feelings
without so useful words?
Is it possible to show you
what I'm feeling inside
without describing it in words?
I'm sure you'll understand
Feelings are to be felt, not heard
Words can go with the wind,
Promisses can be broken,
Letters can be burnt,
Pictures can be torn,
But feelings... They will last
They can be hidden for some moments, even years,
but one day they will arise
And on this day, you'll have no choice
unless follow your hea... (ops, I almost wrote it)
Useless words?
In a poem, may be,
but in our existence
they are the only things that matter.
Words are useless, sometimes
How can I express my feelings
without so useful words?
Is it possible to show you
what I'm feeling inside
without describing it in words?
I'm sure you'll understand
Feelings are to be felt, not heard
Words can go with the wind,
Promisses can be broken,
Letters can be burnt,
Pictures can be torn,
But feelings... They will last
They can be hidden for some moments, even years,
but one day they will arise
And on this day, you'll have no choice
unless follow your hea... (ops, I almost wrote it)
Useless words?
In a poem, may be,
but in our existence
they are the only things that matter.
Poems
A few days ago I found out an old notebook, from my teenage days, when I used to write texts and even poems, some of them in English. Even though they are not masterpieces, I decided to post a few ones here. I've corrected the mistakes, as I was beginning my studies when I wrote them, but the text is the same. Interesting to remember how I wrote and what I felt 12, 15 years ago. (And I guess I was much more pessimist)
Here's the first one, written when I was only 16 (sweet sixteen?) and was studying in Basic 2!
Hope still survives
I looked for peace
and I found war.
I looked for joy
and I found sadness.
I looked for friends
and I didn't find them.
I looked for life
and I just found death.
I was almost giving up
when I found you,
who showed me the beauty of life
hidden among the devastation:
a bird flying in the sky,
a child playing in the street,
an old man feeding the pigeon in the square,
a flower growing among in the garden.
Life, finally, came back to normal.
But, until when?
Here's the first one, written when I was only 16 (sweet sixteen?) and was studying in Basic 2!
Hope still survives
I looked for peace
and I found war.
I looked for joy
and I found sadness.
I looked for friends
and I didn't find them.
I looked for life
and I just found death.
I was almost giving up
when I found you,
who showed me the beauty of life
hidden among the devastation:
a bird flying in the sky,
a child playing in the street,
an old man feeding the pigeon in the square,
a flower growing among in the garden.
Life, finally, came back to normal.
But, until when?
Emigração para o Canadá
Você já pensou em emigrar para o Canadá? O site www.imigracao-quebec.ca traz diversas informações úteis para quem quer participar do processo seletivo, sobre a vida no país, as qualificações necessárias, entre outros itens.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
ICELT's over!
After a very tough and exhausting year, the course ICELT is finally over! Today we had our last class and handed in the last Assignment. Now, we just have to wait for the final grades and the certificate itself.
It's been 8 academic papers, 8 reports on classes we observed, 5 classes in which we were observed (the first was a mock, but I got nervous anyway) plus the 5 corresponding self-appraisals, and the input sessions of the course, obviously.
We all had been informed that it was a demanding course, but, to be sincere, it was harder than I expected. Exactly because I've always been a good and organized student (and modest, for sure), I thought I wouldn't have much trouble. Besides, I'm an experienced teacher and I love writing. However, every time I had to get feedback on a paper I even dreaded opening the email! What's more, after some sessions or some feedback on the classes we taught, I had the impression that I knew nothing and everything I had been doing was wrong!
It could have been worse, of course, I'm proud to say I never spent a sleepless night to do the papers for the ICELT (although I dreamed about it a few times) and I always managed to have them done at least a few days in advance. But I did hit the computer and the printer a thousand times as they didn't work when they should. And I did think about quiting the course a couple of times. And I did get angry and cry many times. And all my friends know I was stressed because of this course.
Was it worth? Well, paraphrasing Fernando Pessoa, "everything is worthwhile"... I certainly learned many things and raised my awareness about what I have been doing in class, besides getting to know nice people that I hope to keep in touch with. Will I take the DELTA? No, thanks.
So, you're probably thinking that now I'll just relax, right? Not really, I've just taken the test for a post-graduation course in translation that I intend to start next year!
Interview - On the road - Família Goldschmidt
Você já pensou em abandonar tudo e sair viajando pelo mundo? Largar seu trabalho, vender o carro, os móveis, pegar a família e passar um ano na estrada? Tem vontade, mas falta coragem? Para a Família Goldschmidt não faltou nem uma coisa nem outra. Em 1998, o casal Peter e Sandra decidiu mudar de vida, criando a expedição Giro Pela América. Desde então, o casal e seus filhos Erick e Ingrid percorreram mais de 110 mil quilômetros pela América do Sul, acumulando quase mil dias na estrada.
Desde 1999 a Família Goldschmidt já visitou 7 países e 20 estados brasileiros. Nas primeiras viagens, as mais longas, eles usaram como principal meio de transporte um motorhome (ônibus-casa) batizado carinhosamente de Pégaso. Hoje, devido principalmente às exigências relacionadas à escola e trabalho, as expedições se tornaram mais curtas e o motorhome deixou de ser o principal meio de transporte dos aventureiros.
Confira as expedições realizadas pela Família Goldschmidt nestes 10 anos e, logo depois, a entrevista que Peter concedeu ao blog:
ETAPA CONE SUL
Duração: 331 dias. Inicio: Outubro / 1999
Destinos: Sul do Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai.
Distância percorrida: 31 mil quilômetros
ETAPA BRASIL
Duração: 434 dias Inicio: Novembro / 2002
Destinos: Brasil – Regiões Sudeste, Centro-oeste, Nordeste e Norte
Distância percorrida: 60 mil quilômetros
ETAPA PERU
Duração: 46 dias Inicio: Dezembro / 2008
Destinos: 6 regiões do centro e sul do Peru
Distância percorrida: 7 mil quilômetros
ETAPA BARILOCHE
Duração: 10 dias Inicio: Março de 2009
Destinos: Bariloche na Argentina e Parque Nacional Nahuel Huapi
Distância percorrida: 2 mil quilômetros
ETAPA LAGOS ANDINOS
Duração: 11 dias Inicio: Outubro de 2009
Destinos: Região dos Lagos - Chile e Argentina
Distância percorrida: mil quilômetros
Confira o diário de bordo da Família nesta expedição e nas anteriores.
Desde 1999 a Família Goldschmidt já visitou 7 países e 20 estados brasileiros. Nas primeiras viagens, as mais longas, eles usaram como principal meio de transporte um motorhome (ônibus-casa) batizado carinhosamente de Pégaso. Hoje, devido principalmente às exigências relacionadas à escola e trabalho, as expedições se tornaram mais curtas e o motorhome deixou de ser o principal meio de transporte dos aventureiros.
Confira as expedições realizadas pela Família Goldschmidt nestes 10 anos e, logo depois, a entrevista que Peter concedeu ao blog:
ETAPA CONE SUL
Duração: 331 dias. Inicio: Outubro / 1999
Destinos: Sul do Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai.
Distância percorrida: 31 mil quilômetros
ETAPA BRASIL
Duração: 434 dias Inicio: Novembro / 2002
Destinos: Brasil – Regiões Sudeste, Centro-oeste, Nordeste e Norte
Distância percorrida: 60 mil quilômetros
ETAPA PERU
Duração: 46 dias Inicio: Dezembro / 2008
Destinos: 6 regiões do centro e sul do Peru
Distância percorrida: 7 mil quilômetros
ETAPA BARILOCHE
Duração: 10 dias Inicio: Março de 2009
Destinos: Bariloche na Argentina e Parque Nacional Nahuel Huapi
Distância percorrida: 2 mil quilômetros
ETAPA LAGOS ANDINOS
Duração: 11 dias Inicio: Outubro de 2009
Destinos: Região dos Lagos - Chile e Argentina
Distância percorrida: mil quilômetros
Confira o diário de bordo da Família nesta expedição e nas anteriores.
Como funciona o planejamento para uma grande expedição como as primeiras que vocês fizeram?
Peter - Uma expedição consome mais trabalho, tempo e energia antes de ser executada do que durante a viagem em si. Tudo tem que ser previsto, avaliado, organizado para que os imprevistos se resumam ao mínimo e para que a solução seja encontrada com rapidez. As nossas expedições mais longas demoraram de 1 a 2 anos para serem planejadas e organizadas. As expedições menores consomem menos tempo. Grande parte do tempo também é usado na busca de recurso (patrocinadores), talvez a parte mais difícil de um projeto. Mais difícil do que enfrentar ventos, frio ou tempestades é resistir a uma sequência de "não, não podemos".
Como calcular o valor médio que vocês precisariam para essas expedições? Como vocês conseguiram se manter inicialmente e com quanto tempo tiveram algum retorno financeiro, com a venda de DVDs, livros, palestas etc?
Peter - O ideal é que uma expedição se pague e que sobre dinheiro o suficiente para o aventureiro viver enquanto busca novos patrocínios. Isto nunca me aconteceu. A primeira expedição bancamos com a venda de nosso bens (produtora de vídeo, carros, etc). A segunda e as outras foram patrocinadas em 90%, mas sempre houve necessidade de algum aporte nosso. Hoje a nossa agência de viagens, a Gold Trip é que patrocina as diferenças orçamentárias.
É difícil dar um valor para uma expedição, pois varia de acordo com o veículo utilizado, destino, época, etc. A nossa segunda expedição de 434 dias teve um custo total aproximado de R$ 350 mil.
Como manter a harmonia familiar convivendo por tanto tempo juntos num espaço tão reduzido?
Peter - Amor e compreensão. No começo é difícil, mas depois todos querem ficar juntos. Com certeza viver em 27 metros quadrados por tanto tempo foi a melhor coisa que nos aconteceu. É muito bom ficar muito perto de quem você ama muito.
Para a realidade do brasileiro, na média, viajar sai caro. Como as pessoas podem se planejar para fazer a viagem dos sonhos sem se endividar?
Peter - Sugiro planejar. Este é o segredo. A antecedência e o preparo nos ajudam a fazer uma viagem melhor e mais econômica. Considero uma viagem bem feita um bom investimento, especialmente se o contato com novas pessoas, culturas e ideias o ajudam a tornar-se uma pessoa melhor e mais tolerante. Viajar de carro é uma boa opção, mas recomendo sempre planejar rotas, estabelecer procedimento e tentar cumpri-los.
Qual seria o 'check list' antes de partir para uma viagem de 1 mês, por exemplo?
Peter - Planeje seu roteiro - Estradas, condições, locais de parada. Procure viajar sempre menos do que você acha que consegue. Pense em pneus furados, trânsito bloqueios de estrada, chuva.
- Torne o tempo na estrada em algo agradável, não em estressante. O melhor da viagem não é o destino é a viagem em si.
- Planeje os locais de interesse, o que pretende ver e visitar.
- Depois planeje os hotéis e demais serviços como alimentação.
- A temperatura e época do ano são essenciais. Veja qual a melhor época e que condições vai enfrentar.
- Pense sempre na saúde, evite riscos e situações perigosas. Uma dor de barriga pode estragar a viagem toda. Então previna-se.
- No final, por mais que você planeje vão acontecer imprevistos. Encare tudo com bom humor, resolva a situação e siga adiante.
Vocês pesquisam sobre os lugares que querem visitar com antecedência ou vão descobrindo os locais durante a viagem?
Peter - Sim. Cada viagem tem um objetivo. Pode ser turística, pesquisa, exploração, descanso, aventura. Mantenha o foco no que pretende fazer e navegue na rede e em bons livros. Hoje em dia há muitas fontes disponíveis.
Como você avalia os 10 anos da primeira expedição? E quais as próximas viagens da família?
Peter - Os últimos 10 anos foram maravilhosos, como foram os 10 anos anteriores e como certamente serão os próximos 10. Vivi uma fase maravilhosa da vida, vendo meus filhos crescendo junto comigo, dividindo experiências e aprendendo com eles. Foi uma escolha que me custou muito, mais me deu muito mais em retorno. Só estaria arrependido se tivesse decidido não viajar. Os planos são continuar viajando, buscando adaptar minha profissão (consultor de turismo) e a agenda de minha família a novas expedições. Planejo viajar sempre e aprender sempre. Viajar é meu PHD eterno.
Que dicas você daria para alguém que quer fazer uma viagem mais longa, ou morar fora do país, mas sempre adia o projeto, seja por falta de dinheiro, tempo, problemas familiares ou outras 'desculpas'?
Peter - Uma vez, uma única vez, subi em uma torre de 40 metros e saltei com um pedaço de elástico amarrado nas pernas. Lá no alto, antes do salto, avaliei os riscos e se valia a pena tentar aquela loucura e os riscos envolvidos. Cheguei à conclusão de que, ou pulava, ou passaria o resto da vida arrependido de não ter pulado. Pulei. Problema, desculpas serão sempre abundantes em nossa vida, para tudo. Dinheiro, sempre vai faltar para a maioria de nós. Então, ou você pula ou desce da torre de cabeça baixa e põe a culpa no vento, no sol, na torre ou no governo. Sei lá!
Deus nos presenteou com o livre arbítrio e a opção de escolhermos os nossos caminhos. Escolha o seu e caminhe por ele. Mesmo que tudo der errado, pelo menos você tentou e sentirá orgulho de si mesmo por isto.
Peter - O ideal é que uma expedição se pague e que sobre dinheiro o suficiente para o aventureiro viver enquanto busca novos patrocínios. Isto nunca me aconteceu. A primeira expedição bancamos com a venda de nosso bens (produtora de vídeo, carros, etc). A segunda e as outras foram patrocinadas em 90%, mas sempre houve necessidade de algum aporte nosso. Hoje a nossa agência de viagens, a Gold Trip é que patrocina as diferenças orçamentárias.
É difícil dar um valor para uma expedição, pois varia de acordo com o veículo utilizado, destino, época, etc. A nossa segunda expedição de 434 dias teve um custo total aproximado de R$ 350 mil.
Como manter a harmonia familiar convivendo por tanto tempo juntos num espaço tão reduzido?
Peter - Amor e compreensão. No começo é difícil, mas depois todos querem ficar juntos. Com certeza viver em 27 metros quadrados por tanto tempo foi a melhor coisa que nos aconteceu. É muito bom ficar muito perto de quem você ama muito.
Para a realidade do brasileiro, na média, viajar sai caro. Como as pessoas podem se planejar para fazer a viagem dos sonhos sem se endividar?
Peter - Sugiro planejar. Este é o segredo. A antecedência e o preparo nos ajudam a fazer uma viagem melhor e mais econômica. Considero uma viagem bem feita um bom investimento, especialmente se o contato com novas pessoas, culturas e ideias o ajudam a tornar-se uma pessoa melhor e mais tolerante. Viajar de carro é uma boa opção, mas recomendo sempre planejar rotas, estabelecer procedimento e tentar cumpri-los.
Qual seria o 'check list' antes de partir para uma viagem de 1 mês, por exemplo?
Peter - Planeje seu roteiro - Estradas, condições, locais de parada. Procure viajar sempre menos do que você acha que consegue. Pense em pneus furados, trânsito bloqueios de estrada, chuva.
- Torne o tempo na estrada em algo agradável, não em estressante. O melhor da viagem não é o destino é a viagem em si.
- Planeje os locais de interesse, o que pretende ver e visitar.
- Depois planeje os hotéis e demais serviços como alimentação.
- A temperatura e época do ano são essenciais. Veja qual a melhor época e que condições vai enfrentar.
- Pense sempre na saúde, evite riscos e situações perigosas. Uma dor de barriga pode estragar a viagem toda. Então previna-se.
- No final, por mais que você planeje vão acontecer imprevistos. Encare tudo com bom humor, resolva a situação e siga adiante.
Vocês pesquisam sobre os lugares que querem visitar com antecedência ou vão descobrindo os locais durante a viagem?
Peter - Sim. Cada viagem tem um objetivo. Pode ser turística, pesquisa, exploração, descanso, aventura. Mantenha o foco no que pretende fazer e navegue na rede e em bons livros. Hoje em dia há muitas fontes disponíveis.
Como você avalia os 10 anos da primeira expedição? E quais as próximas viagens da família?
Peter - Os últimos 10 anos foram maravilhosos, como foram os 10 anos anteriores e como certamente serão os próximos 10. Vivi uma fase maravilhosa da vida, vendo meus filhos crescendo junto comigo, dividindo experiências e aprendendo com eles. Foi uma escolha que me custou muito, mais me deu muito mais em retorno. Só estaria arrependido se tivesse decidido não viajar. Os planos são continuar viajando, buscando adaptar minha profissão (consultor de turismo) e a agenda de minha família a novas expedições. Planejo viajar sempre e aprender sempre. Viajar é meu PHD eterno.
Que dicas você daria para alguém que quer fazer uma viagem mais longa, ou morar fora do país, mas sempre adia o projeto, seja por falta de dinheiro, tempo, problemas familiares ou outras 'desculpas'?
Peter - Uma vez, uma única vez, subi em uma torre de 40 metros e saltei com um pedaço de elástico amarrado nas pernas. Lá no alto, antes do salto, avaliei os riscos e se valia a pena tentar aquela loucura e os riscos envolvidos. Cheguei à conclusão de que, ou pulava, ou passaria o resto da vida arrependido de não ter pulado. Pulei. Problema, desculpas serão sempre abundantes em nossa vida, para tudo. Dinheiro, sempre vai faltar para a maioria de nós. Então, ou você pula ou desce da torre de cabeça baixa e põe a culpa no vento, no sol, na torre ou no governo. Sei lá!
Deus nos presenteou com o livre arbítrio e a opção de escolhermos os nossos caminhos. Escolha o seu e caminhe por ele. Mesmo que tudo der errado, pelo menos você tentou e sentirá orgulho de si mesmo por isto.
'Erros' de inglês que incomodam os próprios nativos
Artigo do Prof. Denilso de Lima, do blog http://denilsodelima.blogspot.com
Richard Nordquist, autor do Grammar & Composition Blog, no About.com, fez aos seu leitores a seguinte pergunta "What expressions tick you off?". O objetivo dele era saber que palavras ou expressões irritam [tick off] os falantes nativos da língua inglesa.
Ele recebeu muitas mensagens com tais palavras e expressões. Algumas eram gírias, outras neologismos [palavras novas]. Tinha também erros gramaticais, erros ortográficos, erros de pronúncia, redundâncias e coisas do tipo. Fiz uma seleção dos mais curiosos para que você - estudante ou professor de inglês - tome cuidados com eles.
Eu já falei aqui no blog sobre o tal do "ain't". Curiosamente, muitos nativos ficam irritados com esta contração aí. No entanto, outros se irritam muito mais quando as pessoas dizem "cain't" ao invés de "can't". Confesso que este "cain't" aí realmente é algo muito estranho! [Leia mais sobre o "ain't"]
Ainda no campo das gírias muito gente se irrita com o termo 'dude', que equivale a 'cara', 'meu', 'mano', 'bro', 'chegado' e outros dos gênero. "Dude, where's my car?" [Cara, cadê meu carro?] deve ser um filme extremamente insuportável a estas pessoas. Fica aí a dica: não faça uso exarcebado da palavra 'dude' em inglês. Nas gírias de internet o pessoal fica ligeiramente irritado com "LOL" e "OMG". [Leia mais sobre abreviações]
Na campo da prónuncia o erro clássico e irritante é a pronúncia "aks" ao invés de "ask". Tem ainda o caso de asterik" ao invés de "asterisk". Interessante notar que "asterisk" nos faz lembrar que temos algo assim também em português. Já ouvi muitas pessoas falando "asterístico" ao invés de "asterisco".
Outro que qualquer um achará estranho é "ATM machine". O problema é que o 'M' na abreviação refere-se a "machine"; portanto não há a necessidade de dizer 'machine' após 'ATM' [caixa eletrônico]. Vale dizer que ATM stands for 'Automated Teller Machine'. Seguindo nas redudâncias, o que dizer da pessoa que diz 'return back'? Não consigo nem dizer algo a respeito.
Em relação à Gramática Normativa os erros comuns e inquietantes são as confusões feitas entre "your" e "you're". Tem também o clássico caso de escreverem "should of" ao invés do correto "should have". Além destes tem "me and him" antes de verbos. Ou seja, ao invés da pessoa dizer "He and I study English", alguns dizem "me and him study English". Isto equivale a dizer "mim e ele estudamos inglês". No mesmo rumo cito o tal do "between you and I". [Leia mais sobre erros comuns]
Não dá para colocar todos aqui! Porém, dá para ir falando sobre um aqui e ali de vez em quando. Caso você queira conferir a lista completa é só clicar aqui. Você vai se supreender com algumas das sugestões feitas pelos próprios falantes da língua inglesa.
That's all, folks! Oops! 'Folks' também está na lista das irritantes. Então o jeito é terminar dizendo 'That's all for today, guys'. O problema é que 'guys' também está na lista negra. Fazer o que, né!? See you! Take care!
Richard Nordquist, autor do Grammar & Composition Blog, no About.com, fez aos seu leitores a seguinte pergunta "What expressions tick you off?". O objetivo dele era saber que palavras ou expressões irritam [tick off] os falantes nativos da língua inglesa.
Ele recebeu muitas mensagens com tais palavras e expressões. Algumas eram gírias, outras neologismos [palavras novas]. Tinha também erros gramaticais, erros ortográficos, erros de pronúncia, redundâncias e coisas do tipo. Fiz uma seleção dos mais curiosos para que você - estudante ou professor de inglês - tome cuidados com eles.
Eu já falei aqui no blog sobre o tal do "ain't". Curiosamente, muitos nativos ficam irritados com esta contração aí. No entanto, outros se irritam muito mais quando as pessoas dizem "cain't" ao invés de "can't". Confesso que este "cain't" aí realmente é algo muito estranho! [Leia mais sobre o "ain't"]
Ainda no campo das gírias muito gente se irrita com o termo 'dude', que equivale a 'cara', 'meu', 'mano', 'bro', 'chegado' e outros dos gênero. "Dude, where's my car?" [Cara, cadê meu carro?] deve ser um filme extremamente insuportável a estas pessoas. Fica aí a dica: não faça uso exarcebado da palavra 'dude' em inglês. Nas gírias de internet o pessoal fica ligeiramente irritado com "LOL" e "OMG". [Leia mais sobre abreviações]
Na campo da prónuncia o erro clássico e irritante é a pronúncia "aks" ao invés de "ask". Tem ainda o caso de asterik" ao invés de "asterisk". Interessante notar que "asterisk" nos faz lembrar que temos algo assim também em português. Já ouvi muitas pessoas falando "asterístico" ao invés de "asterisco".
Outro que qualquer um achará estranho é "ATM machine". O problema é que o 'M' na abreviação refere-se a "machine"; portanto não há a necessidade de dizer 'machine' após 'ATM' [caixa eletrônico]. Vale dizer que ATM stands for 'Automated Teller Machine'. Seguindo nas redudâncias, o que dizer da pessoa que diz 'return back'? Não consigo nem dizer algo a respeito.
Em relação à Gramática Normativa os erros comuns e inquietantes são as confusões feitas entre "your" e "you're". Tem também o clássico caso de escreverem "should of" ao invés do correto "should have". Além destes tem "me and him" antes de verbos. Ou seja, ao invés da pessoa dizer "He and I study English", alguns dizem "me and him study English". Isto equivale a dizer "mim e ele estudamos inglês". No mesmo rumo cito o tal do "between you and I". [Leia mais sobre erros comuns]
Não dá para colocar todos aqui! Porém, dá para ir falando sobre um aqui e ali de vez em quando. Caso você queira conferir a lista completa é só clicar aqui. Você vai se supreender com algumas das sugestões feitas pelos próprios falantes da língua inglesa.
That's all, folks! Oops! 'Folks' também está na lista das irritantes. Então o jeito é terminar dizendo 'That's all for today, guys'. O problema é que 'guys' também está na lista negra. Fazer o que, né!? See you! Take care!
Site - Writing tips
If you have difficulty in writing or just want to improve your writing skills, take a look at the site http://grammar.about.com/. It contains information about business writing, grammar, punctuation, composing sentences, paragraphs and essays, figures of speech and many other tips.
Here you are ten tips from the site to improve your writing:
1.Lead with your main idea.
As a general rule, state the main idea of a paragraph in the first sentence--the topic sentence. Don't keep your readers guessing.
2.Vary the length of your sentences.
In general, use short sentences to emphasize ideas. Use longer sentences to explain, define, or illustrate ideas.
3.Put key words and ideas at the beginning or end of a sentence.
Don't bury a main point in the middle of a long sentence. To emphasize key words, place them at the beginning or (better yet) at the end.
4.Vary sentence types and structures.
Vary sentence types by including occasional questions and commands. Vary sentence structures by blending simple, compound, and complex sentences.
5.Use active verbs.
Don't overwork the passive voice or forms of the verb "to be." Instead, use active verbs in the active voice.
6.Use specific nouns and verbs.
To convey your message clearly and keep your readers engaged, use concrete and specific words that show what you mean.
7.Cut the clutter.
When revising your work, eliminate unnecessary words.
8.Read aloud when you revise.
When revising, you may hear problems (of tone, emphasis, word choice, and syntax) that you can't see. So listen up!
9.Actively edit and proofread.
It's easy to overlook errors when merely looking over your work. So be on the lookout for common trouble spots when studying your final draft.
10.Use a dictionary.
When proofreading, don't trust your spell checker: it can tell you only if a word is a word, not if it's the right word.
Here you are ten tips from the site to improve your writing:
1.Lead with your main idea.
As a general rule, state the main idea of a paragraph in the first sentence--the topic sentence. Don't keep your readers guessing.
2.Vary the length of your sentences.
In general, use short sentences to emphasize ideas. Use longer sentences to explain, define, or illustrate ideas.
3.Put key words and ideas at the beginning or end of a sentence.
Don't bury a main point in the middle of a long sentence. To emphasize key words, place them at the beginning or (better yet) at the end.
4.Vary sentence types and structures.
Vary sentence types by including occasional questions and commands. Vary sentence structures by blending simple, compound, and complex sentences.
5.Use active verbs.
Don't overwork the passive voice or forms of the verb "to be." Instead, use active verbs in the active voice.
6.Use specific nouns and verbs.
To convey your message clearly and keep your readers engaged, use concrete and specific words that show what you mean.
7.Cut the clutter.
When revising your work, eliminate unnecessary words.
8.Read aloud when you revise.
When revising, you may hear problems (of tone, emphasis, word choice, and syntax) that you can't see. So listen up!
9.Actively edit and proofread.
It's easy to overlook errors when merely looking over your work. So be on the lookout for common trouble spots when studying your final draft.
10.Use a dictionary.
When proofreading, don't trust your spell checker: it can tell you only if a word is a word, not if it's the right word.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Modern Times - Lack of time II
Have you watched that scene in Modern Times, where Chaplin works so much at the factory that the starts screwing/unscrewing all kinds of things? Well, I may not have reached that level, but I guess I'm a 'bit' tired, as I scheduled two classes at the same time in two different places with two different students! Besides, I was sending an email to two friends to decide on a birthday present for another friend of us, but I sent it to the person who's getting the gift!
Am I going crazy? Just because I have five groups in one school (including a Spanish one), a private student and I also teach in five different companies, besides taking the ICELT (last week, thank God!), Italian classes, writing stories for a magazine, revising magazines for another publisher and keeping this blog?
Am I going crazy? Just because I have five groups in one school (including a Spanish one), a private student and I also teach in five different companies, besides taking the ICELT (last week, thank God!), Italian classes, writing stories for a magazine, revising magazines for another publisher and keeping this blog?
Julie & Julia
Yesterday I watched this cute movie in which Meryl Streep is a cook who inspires another woman many decades later through her book. Beautiful, but not 'that special' to have been presented at Mostra de Cinema... Anyway, I had read a review that after watching this film you'd probably leave the movie theater feeling like cooking, eating and writing a blog. Well, eating I did, but as cooking isn't my cup of tea, I guess I'll just keep on writing this blog...
domingo, 29 de novembro de 2009
Experimente São Paulo com todos os sentidos
Acaba de ser lançado o Mapa das Sensações, que apresenta pontos turísticos da cidade de São Paulo com base nos cinco sentidos. Na categoria olfato e paladar, por exemplo, um dos destaques é o Mercado Municipal, com sua mistura de cheiros e sabores. Já para audição, você pode conferir a Sala São Paulo ou o Mosteiro São Bento. O sentido da visão está representado tanto na indicação de museus, como de pontos dos quais se tem uma bela vista da cidade, como o Pico do Jaraguá. O tato aparece, entre outros lugares, em museus mais interativos, como o Museu da Língua Portuguesa e o Museu Catavento, e na feirinha da Praça Benedito Calixto, em que podemos tocar objetos antigos e moderninhos.
São 100 lugares indicados, passando tanto pelos conceituados Parque do Ibirapuera e Masp, até os desconhecidos Área de Proteção Ambiental Boboré-Colônia e Capela do Menino Jesus e Santa Luzia. Não sabe onde ficam esses locais? Acesse o site http://www.mapadassensacoes.com.br/mapadassensacoes/mapa.php
O mapa está disponível em pdf e também é distribuído em vários pontos turísticos da cidade, além dos terminais rodoviários.
São 100 lugares indicados, passando tanto pelos conceituados Parque do Ibirapuera e Masp, até os desconhecidos Área de Proteção Ambiental Boboré-Colônia e Capela do Menino Jesus e Santa Luzia. Não sabe onde ficam esses locais? Acesse o site http://www.mapadassensacoes.com.br/mapadassensacoes/mapa.php
O mapa está disponível em pdf e também é distribuído em vários pontos turísticos da cidade, além dos terminais rodoviários.
sábado, 28 de novembro de 2009
Great site for teachers - Eslflow
As promised, one more post before the end of the week...
No time for preparing extra activities? Have you run out of ideas for icebreakers or oral practices? Take a look at the site http://www.eslflow.com/. It has simply everything you can think of: grammar, pronunciation and vocabulary exercises, games, actitivies for oral practice and debates, topics about business english, environment, travel, food, money and much more.
No time for preparing extra activities? Have you run out of ideas for icebreakers or oral practices? Take a look at the site http://www.eslflow.com/. It has simply everything you can think of: grammar, pronunciation and vocabulary exercises, games, actitivies for oral practice and debates, topics about business english, environment, travel, food, money and much more.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Lack of time
Sorry for not updating the blog this week, the last post was on Sunday! I promised myself to update it at least three times a week. Well, considering Sunday as the first day of the week, this is the second post, so I only need to update it tomorrow again to keep my word... :-)
The reason I decided to write now is exactly to point out that lack of time cannot (and should not) be an excuse for us not doing what we need to (or want to). I didn't have much time this week (actually, the whole year, but that's not the case), but it didn't prevent me from writing, even though a little late.
Today I went to four (very) different places in the city: Santana, Consolação, Paraíso and Penha. Yesterday I had to substitute a teacher at Wizard, besides my own classes in Vila Mariana and Tatuapé. On Wednesday I went to the doctor, went to Italian class and wrote four (short) stories for the magazine I also work for, on Monday and Tuesday I don't even remember everything I did. Even so, I prepared all my classes, correct all the homework the students handed in and even went to Yoga classes. Ok, my last Assignment for the Icelt is a little late, but I still have a week to finish it.
So, dear students, I guess you already know what the final message is, right? Don't tell me you didn't have time to do your homework!
The reason I decided to write now is exactly to point out that lack of time cannot (and should not) be an excuse for us not doing what we need to (or want to). I didn't have much time this week (actually, the whole year, but that's not the case), but it didn't prevent me from writing, even though a little late.
Today I went to four (very) different places in the city: Santana, Consolação, Paraíso and Penha. Yesterday I had to substitute a teacher at Wizard, besides my own classes in Vila Mariana and Tatuapé. On Wednesday I went to the doctor, went to Italian class and wrote four (short) stories for the magazine I also work for, on Monday and Tuesday I don't even remember everything I did. Even so, I prepared all my classes, correct all the homework the students handed in and even went to Yoga classes. Ok, my last Assignment for the Icelt is a little late, but I still have a week to finish it.
So, dear students, I guess you already know what the final message is, right? Don't tell me you didn't have time to do your homework!
domingo, 22 de novembro de 2009
Problemas na comunicação
Acredito que muitos conheçam essa piada, mas é interessante relembrar...
De: Presidente
Para: Diretor
Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17 horas, o cometa Halley estará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, reúnam todos os funcionários no pátio da fábrica, usando capacete de segurança, quando eu explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu; sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será exibido um filme documentário sobre o
cometa Halley.
De: Diretor
Para: Gerente
Por ordem do Presidente, na sexta-feira, às 17 horas, o cometa Halley vai aparecer no pátio da fábrica, a olho nu. Se chover, por favor, reúnam todos os funcionários, com seus capacete de segurança, e os encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos.
De: Gerente
Para: Supervisor
A convite do nosso querido Diretor, o cientista Halley, 78 anos, vai aparecer nu, às 17 horas, no refeitório da fábrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o raro problema da chuva na segurança. O Presidente levará a demonstração para o pátio da fábrica.
De: Supervisor
Para: Chefe de Produção
Na sexta-feira às 17 horas, o Presidente, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer nu, no refeitório da fábrica, para filmar o Halley, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.
De: Chefe de Produção
Para: Funcionário
Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da fábrica na próxima sexta-feira, às 17 horas, pois o Sr. Diretor e o Sr. Halley, (deve ser algum guitarrista famoso), estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Caso comece a chover mesmo, é para ir pro refeitório de capacete na mesma hora. O show ocorre a cada 78 anos.
Aviso Geral:
Na sexta-feira o Presidente irá fazer 78 anos e liberou geral pra festa às 17 horas, no refeitório.
Vão estar lá, pago pelo manda-chuva, Bill Halley e seus cometas. Todo mundo deverá comparecer nu, apenas de capacete, porque depois uma banda de rock muito louca vai rolar solto, mesmo em caso de chuva.
De: Presidente
Para: Diretor
Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17 horas, o cometa Halley estará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, reúnam todos os funcionários no pátio da fábrica, usando capacete de segurança, quando eu explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu; sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será exibido um filme documentário sobre o
cometa Halley.
De: Diretor
Para: Gerente
Por ordem do Presidente, na sexta-feira, às 17 horas, o cometa Halley vai aparecer no pátio da fábrica, a olho nu. Se chover, por favor, reúnam todos os funcionários, com seus capacete de segurança, e os encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos.
De: Gerente
Para: Supervisor
A convite do nosso querido Diretor, o cientista Halley, 78 anos, vai aparecer nu, às 17 horas, no refeitório da fábrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o raro problema da chuva na segurança. O Presidente levará a demonstração para o pátio da fábrica.
De: Supervisor
Para: Chefe de Produção
Na sexta-feira às 17 horas, o Presidente, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer nu, no refeitório da fábrica, para filmar o Halley, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.
De: Chefe de Produção
Para: Funcionário
Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da fábrica na próxima sexta-feira, às 17 horas, pois o Sr. Diretor e o Sr. Halley, (deve ser algum guitarrista famoso), estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Caso comece a chover mesmo, é para ir pro refeitório de capacete na mesma hora. O show ocorre a cada 78 anos.
Aviso Geral:
Na sexta-feira o Presidente irá fazer 78 anos e liberou geral pra festa às 17 horas, no refeitório.
Vão estar lá, pago pelo manda-chuva, Bill Halley e seus cometas. Todo mundo deverá comparecer nu, apenas de capacete, porque depois uma banda de rock muito louca vai rolar solto, mesmo em caso de chuva.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Interview - Dogme ELT - William Chaves Gomes
Do you know what the Dogme ELT is about? I didn't know as well...
After watching a presentation from a colleague at the ICELT, where she introduced to us the article Dog Days, by William Chaves Gomes, I decided to interview the author, and he kindly gave me this interview.
Tell us a bit about your graduation and experience.
William - I graduated in Letras and I’ve been working as an EFL teacher and teacher trainer for 13 years now. I’m also a Cambridge ESOL oral examiner and an EFL writer. In 2006 I moved to England, where I did the DELTA and where I started teaching multi-nationality groups. At the moment I’m based in London, working as a teacher trainer for the Trinity College Cert. TESOL and writing components for a series of coursebooks to be published by Richmond Publishing in 2010.
What's the DELTA course like?
William - The DELTA is an incredible course and you learn a great deal about teaching and about the language itself. But it’s not an easy course. It’s really hard work and you have to be extremely organized, motivated and above all: you need to have a passion for ELT.
Is the Dogme ELT a new method? What is it exactly?
William - I wouldn’t say it is a new method but more like another teaching tool for the teacher. The Dogme ELT idea derives from the Danish filmmaker Lars von Trier and three other colleagues who believed that the art of making cinema has been destroyed by the high-budget and highly technological Hollywood-style productions. Because of that, they created a set of vows of chastity, known as Dogme-95, in order to protect what they call “the joy of filmmaking”. One of these vows says, for example, that ‘Shooting should be done on locations. Pros and sets must not be brought in (if a particular prop is necessary for the story, a location must be chosen where the prop is to be found’. Based on this idea, Scott Thornbury suggests that the absence of materials, such as loads of worksheets, videos, downloadable resources and the like, maximises interaction in class and allows language to emerge out of communicative needs of the people in the classroom.
Generally speaking, in a Dogme lesson the teacher suggests a topic for the class to discuss or, alternatively, asks students to choose what they want to talk about in that specific lesson. Then, the teacher works on the emerging language generated in the discussion and helps students reformulate it or provides students with the next level of the language they need. There are many ‘Dogme versions’. It may range from a materials-free lesson to one in which students bring the materials and nobody really knows what the focus of the lesson will be. It is worthy pointing out that the Dogme ELTis in not opposition to materials in class. Dogme has to do with lessons which are, above all, language that emerges out of students’ communicative needs, interests and desires.
Do you know any school which apply it in a whole course?
William - I don’t know a school where they use the Dogme ELT in a whole course and I honestly think it is rather utopian to let students dictate the whole syllabus of a course. Teachers are professionals and they know better what students need to learn. Nevertheless accepting students’ contributions and working language gaps or the language that they need is equally important. That’s why in my article I encourage teachers to include ‘slots’ in their lessons. I am convinced that Dogme works beautifully as another teaching tool to foster students’ learning process but not as a method to be followed. Maybe I’ll be proved wrong one day, who knows?
I have the impression that many ELT teachers already do some of the activities suggested in your article, such as asking the students about their weekends or talking about what's going on on TV or just having a conversation on a free topic. How do these chats differ from the 'Dogme slots'?
William - I’ll answer these questions based on the teachers I have been observing. I am not generalising! Being a teacher trainer I observe from 8 to 10 lessons a week. From my observations I can say that teachers do interact with their students and they do use many of the activities I suggest in my article. Nonetheless, these activities differ from the Dogme slots in the sense that most of the teachers I observe use such activities as a warmer and, many times, they miss golden opportunities to fill in students’ lexical or grammatical gaps simply because ‘that grammar topic’ will only be dealt with in the following week, month or semestre. Other times, teachers feel reluctant to engage in a 5-minute ‘chat’ with students because they have other fish to fry or even because that part of the lesson was not supposed to focus on vocabulary or grammar. Fair enough! But that’s not Dogme! Dogme slots in class have to do with the language that emerges from students with a clear focus on this language, be grammar or lexis.
It seems that by allowing students to talk freely in the classroom all the time, without a guided activity or a planned way to correct errors and mistakes, there will be lack of some specific content after a set of classes, won't it? How do you manage that?
William - As I said before, I’m not 100% sure the Dogme ELT works as method to be used in a whole course. I believe in Dogme lessons and slots in a lesson. I would just like to make it clear that Dogme has nothing to do with allowing students to talk freely just for the sake of talking, without guidance, a purpose or an error correction stage. It’s quite the opposite. The teacher has to be on the ball all the time so that he diagnoses the language gaps to be worked on. Students must get something out of this ‘free conversation in class.’ Dogme has nothing to do with killing time or just having fun.
In a monolingual class, isn't there a tendency that students use their native language much more than the target language during these 'Dogme slots', as they will probably lack vocabulary to talk as fluently as they wanted? What does the teacher do in this case?
William - The teacher has to encourage English in class. Allowing students to use L1 doesn’t sound a good idea to me. Students have to benefit from Dogme lessons/ slots. The teacher has to understand/feel what students what to say or ask them to try to explain in L2 what they want to say and then work on the emerging language. However, the teacher must be sensible. If the students vocabulary is very poor, there is no point starting a topic because students don’t have enough language to talk about it and the whole experience will end up being frustrating.
Many teachers will probably say they won't have much time to insert Dogme slots in their classes due to the extensive syllabus they need to cover. What's your answer for that?
William - Dogme slots don’t need to be long. Again, they have to do with teacher’s ability to diagnose what students are trying to say and provide the language they need in a given moment or reformulate it. Of course, spending some time with the Dogme slots means that the teacher will have to skip a stage of his original lesson. I honestly see no problems in skipping an activity in a lesson. As teachers, we know which activities can be skipped or done as homework if necessary. Also, the teacher can plan an ‘unplanned slot’ in the lesson and fill it in with another activity in case no emerging language crops up. Finally I believe that we have to keep asking ourselves that old question: Are we teaching the book or the students?
Any additional comment you wish.
William - Give yourself sometime to think about the importance of the emerging language and when you feel ready or comfortable, give it a try. You may be pleasantly surprised.
After watching a presentation from a colleague at the ICELT, where she introduced to us the article Dog Days, by William Chaves Gomes, I decided to interview the author, and he kindly gave me this interview.
Tell us a bit about your graduation and experience.
William - I graduated in Letras and I’ve been working as an EFL teacher and teacher trainer for 13 years now. I’m also a Cambridge ESOL oral examiner and an EFL writer. In 2006 I moved to England, where I did the DELTA and where I started teaching multi-nationality groups. At the moment I’m based in London, working as a teacher trainer for the Trinity College Cert. TESOL and writing components for a series of coursebooks to be published by Richmond Publishing in 2010.
What's the DELTA course like?
William - The DELTA is an incredible course and you learn a great deal about teaching and about the language itself. But it’s not an easy course. It’s really hard work and you have to be extremely organized, motivated and above all: you need to have a passion for ELT.
Is the Dogme ELT a new method? What is it exactly?
William - I wouldn’t say it is a new method but more like another teaching tool for the teacher. The Dogme ELT idea derives from the Danish filmmaker Lars von Trier and three other colleagues who believed that the art of making cinema has been destroyed by the high-budget and highly technological Hollywood-style productions. Because of that, they created a set of vows of chastity, known as Dogme-95, in order to protect what they call “the joy of filmmaking”. One of these vows says, for example, that ‘Shooting should be done on locations. Pros and sets must not be brought in (if a particular prop is necessary for the story, a location must be chosen where the prop is to be found’. Based on this idea, Scott Thornbury suggests that the absence of materials, such as loads of worksheets, videos, downloadable resources and the like, maximises interaction in class and allows language to emerge out of communicative needs of the people in the classroom.
Generally speaking, in a Dogme lesson the teacher suggests a topic for the class to discuss or, alternatively, asks students to choose what they want to talk about in that specific lesson. Then, the teacher works on the emerging language generated in the discussion and helps students reformulate it or provides students with the next level of the language they need. There are many ‘Dogme versions’. It may range from a materials-free lesson to one in which students bring the materials and nobody really knows what the focus of the lesson will be. It is worthy pointing out that the Dogme ELTis in not opposition to materials in class. Dogme has to do with lessons which are, above all, language that emerges out of students’ communicative needs, interests and desires.
Do you know any school which apply it in a whole course?
William - I don’t know a school where they use the Dogme ELT in a whole course and I honestly think it is rather utopian to let students dictate the whole syllabus of a course. Teachers are professionals and they know better what students need to learn. Nevertheless accepting students’ contributions and working language gaps or the language that they need is equally important. That’s why in my article I encourage teachers to include ‘slots’ in their lessons. I am convinced that Dogme works beautifully as another teaching tool to foster students’ learning process but not as a method to be followed. Maybe I’ll be proved wrong one day, who knows?
I have the impression that many ELT teachers already do some of the activities suggested in your article, such as asking the students about their weekends or talking about what's going on on TV or just having a conversation on a free topic. How do these chats differ from the 'Dogme slots'?
William - I’ll answer these questions based on the teachers I have been observing. I am not generalising! Being a teacher trainer I observe from 8 to 10 lessons a week. From my observations I can say that teachers do interact with their students and they do use many of the activities I suggest in my article. Nonetheless, these activities differ from the Dogme slots in the sense that most of the teachers I observe use such activities as a warmer and, many times, they miss golden opportunities to fill in students’ lexical or grammatical gaps simply because ‘that grammar topic’ will only be dealt with in the following week, month or semestre. Other times, teachers feel reluctant to engage in a 5-minute ‘chat’ with students because they have other fish to fry or even because that part of the lesson was not supposed to focus on vocabulary or grammar. Fair enough! But that’s not Dogme! Dogme slots in class have to do with the language that emerges from students with a clear focus on this language, be grammar or lexis.
It seems that by allowing students to talk freely in the classroom all the time, without a guided activity or a planned way to correct errors and mistakes, there will be lack of some specific content after a set of classes, won't it? How do you manage that?
William - As I said before, I’m not 100% sure the Dogme ELT works as method to be used in a whole course. I believe in Dogme lessons and slots in a lesson. I would just like to make it clear that Dogme has nothing to do with allowing students to talk freely just for the sake of talking, without guidance, a purpose or an error correction stage. It’s quite the opposite. The teacher has to be on the ball all the time so that he diagnoses the language gaps to be worked on. Students must get something out of this ‘free conversation in class.’ Dogme has nothing to do with killing time or just having fun.
In a monolingual class, isn't there a tendency that students use their native language much more than the target language during these 'Dogme slots', as they will probably lack vocabulary to talk as fluently as they wanted? What does the teacher do in this case?
William - The teacher has to encourage English in class. Allowing students to use L1 doesn’t sound a good idea to me. Students have to benefit from Dogme lessons/ slots. The teacher has to understand/feel what students what to say or ask them to try to explain in L2 what they want to say and then work on the emerging language. However, the teacher must be sensible. If the students vocabulary is very poor, there is no point starting a topic because students don’t have enough language to talk about it and the whole experience will end up being frustrating.
Many teachers will probably say they won't have much time to insert Dogme slots in their classes due to the extensive syllabus they need to cover. What's your answer for that?
William - Dogme slots don’t need to be long. Again, they have to do with teacher’s ability to diagnose what students are trying to say and provide the language they need in a given moment or reformulate it. Of course, spending some time with the Dogme slots means that the teacher will have to skip a stage of his original lesson. I honestly see no problems in skipping an activity in a lesson. As teachers, we know which activities can be skipped or done as homework if necessary. Also, the teacher can plan an ‘unplanned slot’ in the lesson and fill it in with another activity in case no emerging language crops up. Finally I believe that we have to keep asking ourselves that old question: Are we teaching the book or the students?
Any additional comment you wish.
William - Give yourself sometime to think about the importance of the emerging language and when you feel ready or comfortable, give it a try. You may be pleasantly surprised.
Glossary about the weather
Do you want to know the difference among snow, slush and sleet? Or among tornado, hurricane and cyclone? Then check the site http://www.weather.com/glossary, where you can find the definitions for these words and many others related to the weather.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
História do Brasil em quadrinhos
A exposição História do Brasil em Quadrinhos: Proclamação da República apresenta, por meio de 20 painéis instalados na estação República do Metrô, curiosidades históricas e os bastidores da criação do livro com o mesmo título da mostra, que vai até 30 de novembro.
Na obra, fatos como o Primeiro e o Segundo Reinado, a Guerra do Paraguai e a Abolição da Escravatura são reconstituídos pelo personagem do professor Daguerre a três crianças durante um passeio pelas ruas do Centro de São Paulo.
O livro foi desenvolvido por Edson Rossatto (pesquisa histórica, argumento e roteiro), Laudo (desenhos) e Omar Viñole (arte final e cores) e tem previsão de lançamento para dezembro, pela Editora Europa.
Serviço:
Exposição História do Brasil em Quadrinhos: Proclamação da República – Curiosidades Históricas e Bastidores da Criação do Livro
Local: Estação República do Metrô – São Paulo/SP
Data: de 10 a 30 de novembro
Horário de funcionamento da estação: 4h40 min às 00h00
Na obra, fatos como o Primeiro e o Segundo Reinado, a Guerra do Paraguai e a Abolição da Escravatura são reconstituídos pelo personagem do professor Daguerre a três crianças durante um passeio pelas ruas do Centro de São Paulo.
O livro foi desenvolvido por Edson Rossatto (pesquisa histórica, argumento e roteiro), Laudo (desenhos) e Omar Viñole (arte final e cores) e tem previsão de lançamento para dezembro, pela Editora Europa.
Serviço:
Exposição História do Brasil em Quadrinhos: Proclamação da República – Curiosidades Históricas e Bastidores da Criação do Livro
Local: Estação República do Metrô – São Paulo/SP
Data: de 10 a 30 de novembro
Horário de funcionamento da estação: 4h40 min às 00h00
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Campanha de doação de livros
Participei recentemente de uma campanha para doação de livros infanto-juvenis e didáticos, desenvolvida pelo professor Marcelo Miyashita, e conseguimos arrecadar 1.425 doações entre livros, revistas, gibis, dvds e jogos. Quase o dobro da nossa meta inicial! O material será doado para várias entidades que atendem crianças e jovens carentes em situação de risco social.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Banco de entrevistas online - Whohub
O site Whohub é um banco de entrevistas online, com profissinoais de diversas áreas como Jornalismo, Educação, Marketing, Tecnologia, Fotografia, entre outros. Qualquer pessoa pode criar e responder uma entrevista, divulgando seu trabalho online e conhecendo outros profissionais. Confira minha entrevista!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Artigo - A influência do sotaque brasileiro na pronúncia da língua inglesa
Artigo de Lígia Velozo Crispino, sócia-proprietária da Companhia de Idiomas, publicado em http://www.sbs.com.br/virtual/etalk/index.asp.
A influência do sotaque brasileiro na pronúncia da língua inglesa
O sotaque nada mais é do que a combinação da pronúncia das palavras, individualmente e dentro de um contexto, e a entonação que damos para as frases que produzimos. Já a pronúncia resulta de fatores como a vibração das cordas vocais, o posicionamento da língua e dos lábios, assim como a ênfase e duração dos sons enquanto se fala um idioma.
O sotaque pode ser uma barreira ou um fator limitante para a comunicação fluente em inglês. Quando essa influência é bastante acentuada, pode interferir na comunicação com interlocutores estrangeiros e até impedir o entendimento entre as partes. Quem tem muita interferência do português em sua pronúncia, normalmente, apresenta mais dificuldades na compreensão oral, em especial de nativos. Isso acontece porque a pessoa não reconhece as palavras, os registros não coincidem. No entanto, é possível minimizar o problema, embora seja quase impossível eliminá-lo.
A maioria dos brasileiros não atribui a importância necessária ao sotaque. Muitas vezes, as pessoas falam em inglês como se estivessem se comunicando em português, sem desenvolver o que chamamos de "ouvido bom" para perceber as nuances e diferenças entre os idiomas.
Uma das grandes diferenças entre os idiomas é a entonação, ou seja, o ritmo e a velocidade do discurso. Enquanto o inglês é uma língua sem grandes variações de entonação, o português, na ponta contrária, é rico em entonações diferentes e com amplas possibilidades para se dizer a mesma frase.
Nós, brasileiros, gostamos de enfatizar emoções e preferimos transmitir algumas mensagens através da ênfase em frases ou palavras soltas, o que não ocorre, com a mesma intensidade, no inglês. O resultado dessa diferença é que, quando falamos em inglês, costumamos manter a grande complexidade e variação de tons do português, o que nos dá um sotaque bastante característico, como se estivéssemos “cantando”.
Um bom exemplo dessa diferença entre os dois idiomas está em um aspecto simples da linguagem, que poucas pessoas já conseguiram perceber. Na comunicação oral em português, a diferenciação de frases afirmativas e interrogativas se dá pela entonação, e na comunicação escrita, pelo ponto de interrogação ao final da frase.
Já na comunicação em inglês, a mesma diferenciação se dá de forma mais intensa, pela inversão na estrutura da frase, o que dá menor importância ao papel da entonação, quando comparada ao português. Em inglês, a ênfase das frases interrogativas pode recair na metade da frase e em português, na maioria das vezes, recai no final delas. Exceções para os casos em que queremos enfatizar uma determinada palavra da frase.
Também vale lembrar que o português é um idioma mais nasal que o inglês. No entanto, há uma dica para não “transportarmos” para o inglês a nasalidade de nosso idioma: devemos reduzir a quantidade de ar que entra na cavidade nasal. Mas sem exageros! Se você cortar totalmente a corrente de ar, ficará parecendo que você está com o nariz entupido!
Para iniciar a tarefa de reduzir a influência do sotaque na comunicação oral em inglês, o mais importante é reduzir ao máximo a interferência do português. No plano prático, vale ter mais atenção para a pronúncia de verbos regulares no passado, com terminação em “ed”, e para as consoantes “g” e “j” que, em português, são pronunciadas de forma diferente.
Na comunicação oral dos brasileiros, as palavras terminadas em “t”, “d”, “n”, “p” e “k” costumam ganhar um “e” ao final, também por influência do português. Já as palavras terminadas em “m”, costumam ser pronunciadas em inglês em sua totalidade, ou seja, fechando a boca, diferente do português, que não a distingue do som da letra “n”. A diferença entre o som do “r” e do “h”, os brasileiros não fazem distinção entre essas duas letras no inglês.
Confira outras dicas simples, que podem ser incorporadas ao dia a dia, com grande eficiência na redução do sotaque na comunicação oral em inglês.
. Ouça o inglês e tente imitar o sotaque. Se possível, leia um texto junto com o CD, ou seja, seguindo o script;
. Assista a filmes com o áudio e legenda em inglês para comparar as diferenças entre a escrita e a fala e também para buscar alguns padrões fonéticos;
. Ouça programas de rádio em inglês pela Internet;
. Adquira o hábito de assistir a programas em inglês na TV a cabo;
. Compre um livro de pronúncia com CD. Há ótimos materiais nas livrarias;
. Grave a sua voz. Analise as gravações e procure detectar seus erros mais comuns. Se não conseguir fazer isso sozinho, peça a ajuda de um professor;
. Crie uma lista de palavras, expressões e frases que são frequentemente pronunciadas de forma incorreta. Trabalhe nesta lista, lendo e relendo até que fale corretamente;
. Compre livros em versão de CD e ouça-os em seu carro, durante o trânsito, ou em casa. Procure repetir algumas das frases e tente reproduzir como o autor fala.
. Leia em voz alta constantemente. Grave a sua fala enquanto estiver lendo. Ouça e repita as palavras inúmeras vezes;
. Procure entender os símbolos fonéticos que ficam após as palavras nos dicionários e antes das respectivas explicações. Ajuda a melhorar sua percepção das diferenças sonoras e peculiaridades da sua língua e da língua estrangeira que está estudando;
. Consulte dicionários on-line para checar a pronúncia das palavras, muitos deles têm a opção do som;
. Faça um curso de accent reduction (redução de sotaque), ou seja, de redução da interferência da sua língua materna. A Companhia de Idiomas oferece esse curso.
A influência do sotaque brasileiro na pronúncia da língua inglesa
O sotaque nada mais é do que a combinação da pronúncia das palavras, individualmente e dentro de um contexto, e a entonação que damos para as frases que produzimos. Já a pronúncia resulta de fatores como a vibração das cordas vocais, o posicionamento da língua e dos lábios, assim como a ênfase e duração dos sons enquanto se fala um idioma.
O sotaque pode ser uma barreira ou um fator limitante para a comunicação fluente em inglês. Quando essa influência é bastante acentuada, pode interferir na comunicação com interlocutores estrangeiros e até impedir o entendimento entre as partes. Quem tem muita interferência do português em sua pronúncia, normalmente, apresenta mais dificuldades na compreensão oral, em especial de nativos. Isso acontece porque a pessoa não reconhece as palavras, os registros não coincidem. No entanto, é possível minimizar o problema, embora seja quase impossível eliminá-lo.
A maioria dos brasileiros não atribui a importância necessária ao sotaque. Muitas vezes, as pessoas falam em inglês como se estivessem se comunicando em português, sem desenvolver o que chamamos de "ouvido bom" para perceber as nuances e diferenças entre os idiomas.
Uma das grandes diferenças entre os idiomas é a entonação, ou seja, o ritmo e a velocidade do discurso. Enquanto o inglês é uma língua sem grandes variações de entonação, o português, na ponta contrária, é rico em entonações diferentes e com amplas possibilidades para se dizer a mesma frase.
Nós, brasileiros, gostamos de enfatizar emoções e preferimos transmitir algumas mensagens através da ênfase em frases ou palavras soltas, o que não ocorre, com a mesma intensidade, no inglês. O resultado dessa diferença é que, quando falamos em inglês, costumamos manter a grande complexidade e variação de tons do português, o que nos dá um sotaque bastante característico, como se estivéssemos “cantando”.
Um bom exemplo dessa diferença entre os dois idiomas está em um aspecto simples da linguagem, que poucas pessoas já conseguiram perceber. Na comunicação oral em português, a diferenciação de frases afirmativas e interrogativas se dá pela entonação, e na comunicação escrita, pelo ponto de interrogação ao final da frase.
Já na comunicação em inglês, a mesma diferenciação se dá de forma mais intensa, pela inversão na estrutura da frase, o que dá menor importância ao papel da entonação, quando comparada ao português. Em inglês, a ênfase das frases interrogativas pode recair na metade da frase e em português, na maioria das vezes, recai no final delas. Exceções para os casos em que queremos enfatizar uma determinada palavra da frase.
Também vale lembrar que o português é um idioma mais nasal que o inglês. No entanto, há uma dica para não “transportarmos” para o inglês a nasalidade de nosso idioma: devemos reduzir a quantidade de ar que entra na cavidade nasal. Mas sem exageros! Se você cortar totalmente a corrente de ar, ficará parecendo que você está com o nariz entupido!
Para iniciar a tarefa de reduzir a influência do sotaque na comunicação oral em inglês, o mais importante é reduzir ao máximo a interferência do português. No plano prático, vale ter mais atenção para a pronúncia de verbos regulares no passado, com terminação em “ed”, e para as consoantes “g” e “j” que, em português, são pronunciadas de forma diferente.
Na comunicação oral dos brasileiros, as palavras terminadas em “t”, “d”, “n”, “p” e “k” costumam ganhar um “e” ao final, também por influência do português. Já as palavras terminadas em “m”, costumam ser pronunciadas em inglês em sua totalidade, ou seja, fechando a boca, diferente do português, que não a distingue do som da letra “n”. A diferença entre o som do “r” e do “h”, os brasileiros não fazem distinção entre essas duas letras no inglês.
Confira outras dicas simples, que podem ser incorporadas ao dia a dia, com grande eficiência na redução do sotaque na comunicação oral em inglês.
. Ouça o inglês e tente imitar o sotaque. Se possível, leia um texto junto com o CD, ou seja, seguindo o script;
. Assista a filmes com o áudio e legenda em inglês para comparar as diferenças entre a escrita e a fala e também para buscar alguns padrões fonéticos;
. Ouça programas de rádio em inglês pela Internet;
. Adquira o hábito de assistir a programas em inglês na TV a cabo;
. Compre um livro de pronúncia com CD. Há ótimos materiais nas livrarias;
. Grave a sua voz. Analise as gravações e procure detectar seus erros mais comuns. Se não conseguir fazer isso sozinho, peça a ajuda de um professor;
. Crie uma lista de palavras, expressões e frases que são frequentemente pronunciadas de forma incorreta. Trabalhe nesta lista, lendo e relendo até que fale corretamente;
. Compre livros em versão de CD e ouça-os em seu carro, durante o trânsito, ou em casa. Procure repetir algumas das frases e tente reproduzir como o autor fala.
. Leia em voz alta constantemente. Grave a sua fala enquanto estiver lendo. Ouça e repita as palavras inúmeras vezes;
. Procure entender os símbolos fonéticos que ficam após as palavras nos dicionários e antes das respectivas explicações. Ajuda a melhorar sua percepção das diferenças sonoras e peculiaridades da sua língua e da língua estrangeira que está estudando;
. Consulte dicionários on-line para checar a pronúncia das palavras, muitos deles têm a opção do som;
. Faça um curso de accent reduction (redução de sotaque), ou seja, de redução da interferência da sua língua materna. A Companhia de Idiomas oferece esse curso.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Interview - Movies in the classroom
Do you like using movies in the classroom, but sometimes run out of ideas?
Thanks to Claudio Azevedo, coordinator and teacher trainer at Casa Thomas Jefferson, in Brasília (DF), you won't have this problem anymore.
He has two blogs where he posts ready activities to be used in the classes, including the snippets and the worksheets. His first blog http://moviesegmentstoassessgrammargoals.blogspot.com/, as the name suggests, is aimed at teaching grammar through videos, and the second one, http://warmupsfollowups.blogspot.com/, can be used to stimulate discussions, teach vocabulary, brainstorming etc.
Get to know a little more about his work:
Tell us something about your graduation and experience.
Claudio - I've been an English teacher for 26 years, 25 years just at Casa Thomas Jefferson, where I am currently the Lake Branch Coordinator. Before becoming the Coordinator, I supervised course levels, developing materials for teachers of all levels. I graduated in English Letters and I am a teacher trainer as well. I teach Methodology.
How did you have the idea to create the blogs and when did you start them?
Claudio - It was not a planned thing. I'm not a technology freak, so I decided to learn a few tools on the internet that would help me not be technologically behind the teachers I supervise. Ronaldo Mangueira Jr, a fantastic teacher at CTJ, provided the Coordinators with a course. We started with blogging. One of our assigned pieces of homework was to create a blog. That's when I decided to develop my blog, using the activities I had developed for workshops I used to present, connecting grammar and movie segments. That's why I'm so surprised with the results.
How many activities have you published already in the blogs? What's the main difference between the blogs?
Claudio - At Movie Segments to Assess Grammar Goals, so far, 78 published activities. Planned and programmed, there are 60 activities. I publish a new one every Sunday. At Movie Segments for Warm-Ups and Follow-Ups, my two-month old blog, 13 published and 50 programmed. I publish a new post every Saturday. They are completely different blogs. Grammar Goals is for grammar practice and assessment, which is something that teachers have difficulty finding activities about, using movie segments. Warm-Ups and Follow-Ups is for topic based classes, focusing on conversation, vocabulary acquisition and listening. What they have in common is the fact they have the lesson plan and the segment, but the goals are different. Grammar Goals also have the worksheets for each of the activities.
How do you have the ideas for the activities? Do you first think of an activity and then try to find a suitbale movie or do you come up with something according to what you see?
Claudio - I do it both ways. Sometimes I look for a certain grammar point and watch the movie with those eyes. Some other times, I think about the grammar point while viewing the scene. The most important thing, though, is the scene itself. It has to be contextualized, you can't depend on too much explanation to understand it, and it has to be appealing. It must be from 2 to 7 minutes long, otherwise it can be distracting and out of focus. This kind of scene can be used for various grammar points. Usually, the best scenes are in the beginning of the movie, when the director is contextualizing the plot. But it is not always like that. Well, I go to the movies with a post-it pad and write down - present perfect, subjunctive - so I remember it. I know, no one will ever do it...
Can any movie be used in classroom? What recommendations would you give for teachers?
Claudio - Certainly not. You must know the audience. Observe the ratings and the cultural aspects. Even adults may be sensitive to certain topics. I avoid scenes with overt sex, homossexualism, politics and religion. But the teacher is the one to select what can be shown. Brazilians are pretty liberal to certain topics, such as racism and sensuality, but it may be different in other places. Violence is so common nowadays. If it is not too blunt, it is fine with me. But you must observe the rating and the audience. Always.
How do you insert the snippets of the movies in your blog? Do you download them from Youtube, for example, or do you use any program to record the scenes?
Claudio - I do not use youtube. Major film making companies may eventually withdraw the videos from youtube because of copyrights, so nobody will have it available and the objective of the blog is lost. I upload it directly to blogger. The disadvantage is that you cannot enlarge it. The advantage is that you can still download it and it will always be available. I have a friend who prepares the snippets for me. Remember, I'm not a techy. My purpose is 100% non commercial and educational, so I'm fine by copyrights issues. Everything is free on my blogs.
Should teachers use the movies with or without subtitles in the classroom? Does it depend on your aim with the activity or on the level of the students?
Claudio - It depends. If the focus is listening comprehension, no subtitles. My goal, though, is grammar. Grammar is contextualization. The better students understand the scene, the more accurate their grammatical production will be. So, subtitles on, in English. For the conversation blog, I also leave them on. It makes the second viewing unnecessary most of the times, which makes it less time consuming. They talk more, because they understand the scene better and have more to say. Beginners and basic learners need scenes with little language and lots of visual input. Otherwise, they panic. Subtitles on always make them more confident.
What are the advantages and disadvantages of using movies in the classroom?
Claudio - I only see advantages. Authentic language, real motivators, easy access, everyone likes it. Disadvantages? Well, dealing with technology can cause unexpected difficulties right when you are showing it. But, there are great advantages, for sure.
Any additional comment you wish.
Claudio - I've always loved and used movies in the classroom for all sorts of reasons. I always see all kinds of films and have been doing it all my life. Nowadays the access to movies is so easy that it became a piece of cake for me to come up with these activities. That's why I like sharing. It can be so difficult for other teachers, and making these activities available certainly help the lesson planning of my peers. I love to receive a message from South Africa, for example, saying about how their students enjoyed one certain activity. Or from the Ukraine, saying how the teacher's life was facilitated by the blog. I have been receiving so much recognition that I don't intend to stop doing it. Connecting hobbies and work is everyone's dream. What seems to be a lot of work - well, it is - is what I passionately prepare for my students and classes. Then, I share it. I hope teachers and students enjoy it too.
Seminário para professores de Inglês em Ribeirão Preto
Saindo um pouco do eixo Rio-SP, confira o XIV Seminário Anual para Professores de Inglês, no dia 14 de novembro em Ribeirão Preto (SP). O tema abordado será Estratégias da Consolidação da Aprendizagem, com sugestões de atividades que favorecem a construção da memória e da aprendizagem da língua estrangeira. O palestrante será o professor Airton Pozo de Matos, especialista em linguística aplicada, doutor em cognição e desenvolvimento humano e consultor acadêmico da Oxford University Press.
O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas. Inscreva-se.
Serviço:
Data: 14 de novembro
Horário: das 14h às 17h30
Local: Cultura Inglesa Ribeirão Preto, Av. Maurílio Biaggi, 1853
O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas. Inscreva-se.
Serviço:
Data: 14 de novembro
Horário: das 14h às 17h30
Local: Cultura Inglesa Ribeirão Preto, Av. Maurílio Biaggi, 1853
domingo, 1 de novembro de 2009
Cinema nacional a R$ 2,00
Segunda-feira que vem, dia 9 de novembro, você tem a chance de ver algumas filmes nacionais no cinema por apenas R$ 2,00, dentro do 10º Projeta Brasil Cinemark.
Entre os longas-metragens desta edição estão títulos como Se Eu Fosse Você 2, Tempos de Paz, Os Normais 2, Feliz Natal e A Mulher Invisível. Ao todo, 32 filmes estarão disponíveis para o espectador. Confira a programação.
Entre os longas-metragens desta edição estão títulos como Se Eu Fosse Você 2, Tempos de Paz, Os Normais 2, Feliz Natal e A Mulher Invisível. Ao todo, 32 filmes estarão disponíveis para o espectador. Confira a programação.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Inglês para viagens
Vai viajar ao exterior e ainda não está afiado no Inglês? Confira o curso Inglês para Viagens, da Companhia de Idiomas, que abordará situações de comunicação em aeroporto, hotel, restaurantes, lojas, entre outros temas.
Data: de 11 de novembro a 2 de dezembro
Horário: quartas-feiras, das 19h às 21h30
Investimento: R$ 300,00 (com material incluso)
Local: Companhia de Idiomas, Rua Serafim Orlandi, 188 - Jardim Vila Mariana - São Paulo
Telefone: 11 5549-5349
Data: de 11 de novembro a 2 de dezembro
Horário: quartas-feiras, das 19h às 21h30
Investimento: R$ 300,00 (com material incluso)
Local: Companhia de Idiomas, Rua Serafim Orlandi, 188 - Jardim Vila Mariana - São Paulo
Telefone: 11 5549-5349
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Pós-graduação em Harvard
A Faculdade de Pós-Graduação em Educação de Harvard (HGSE-Harvard Graduate School of Education) e o escritório brasileiro do Centro David Rockefeller de Estudos Latino-Americanos da Universidade Harvard (DRCLAS) apresentam no dia 3 de novembro uma palestra sobre cursos de mestrado e doutorado em educação em Harvard.
A HGSE oferece 13 programas de mestrado e 2 programas de doutorado para carreiras em ensino e pesquisa, gestão escolar, ensino de língua e alfabetização, políticas educacionais e muitas outras linhas de pesquisa.
O evento será em inglês, sem tradução simultânea, e fornecerá informações sobre a Faculdade, seus programas acadêmicos, vida estudantil, oportunidades de bolsas e o processo de admissão para possíveis candidatos brasileiros.
Serviço:
Data: Terça-feira, 3 de novembro
Horário: 20h
Local: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Edifício Rev. Wilson de Souza Lopes - Sala 101
Rua Piauí, 143 - 10º andar – Higienópolis
São Paulo (SP)
A HGSE oferece 13 programas de mestrado e 2 programas de doutorado para carreiras em ensino e pesquisa, gestão escolar, ensino de língua e alfabetização, políticas educacionais e muitas outras linhas de pesquisa.
O evento será em inglês, sem tradução simultânea, e fornecerá informações sobre a Faculdade, seus programas acadêmicos, vida estudantil, oportunidades de bolsas e o processo de admissão para possíveis candidatos brasileiros.
Serviço:
Data: Terça-feira, 3 de novembro
Horário: 20h
Local: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Edifício Rev. Wilson de Souza Lopes - Sala 101
Rua Piauí, 143 - 10º andar – Higienópolis
São Paulo (SP)
domingo, 25 de outubro de 2009
I've won a prize from Pearson Longman!
This week I was informed that I was the winner of the First Lesson Competition promoted by Pearson Longman website. Teachers from all over the world sent lesson plans to take part in the contest and I won with the following activity, based on the movie The Devil Wears Prada.
The Devil Wears Prada
Answer the questions as you watch the second scene from the film (from 3’25” to 10’15”)
1 – Describe Andrea’s clothes and appearance and compare to the other girls in the office.
2 – Why did Emily laugh when Andrea said she wanted to work there?
3 – Who’s Miranda? How can you describe her physically and psychologically?
4 – Why did everybody get nervous when Emily got a message? What did they start to do?
5 – What happened during the job interview with Andrea? Was Miranda interested in her?
6 – How did Andrea convince Miranda she was the best person for the job?
Now, discuss the questions with a partner
Do you like fashion? Do you read fashion magazines?
Do you like to wear fashion clothes? Do you care about designer labels?
How much would you pay for a T-shirt, a pair of pants, a pair of shoes, a bag etc?
Is fashion important for society? Why (not)?
What’s your opinion about people who spend a lot of money on clothes and accessories? If you were very rich, would you spend much money in clothes too?
Do you think people judge others for their appearance? Why (not)?
How careful should we be about appearance when going to a job interview? What should/shouldn’t we do?
If you are interested in the answer key, just send me an email.
The Devil Wears Prada
Answer the questions as you watch the second scene from the film (from 3’25” to 10’15”)
1 – Describe Andrea’s clothes and appearance and compare to the other girls in the office.
2 – Why did Emily laugh when Andrea said she wanted to work there?
3 – Who’s Miranda? How can you describe her physically and psychologically?
4 – Why did everybody get nervous when Emily got a message? What did they start to do?
5 – What happened during the job interview with Andrea? Was Miranda interested in her?
6 – How did Andrea convince Miranda she was the best person for the job?
Now, discuss the questions with a partner
Do you like fashion? Do you read fashion magazines?
Do you like to wear fashion clothes? Do you care about designer labels?
How much would you pay for a T-shirt, a pair of pants, a pair of shoes, a bag etc?
Is fashion important for society? Why (not)?
What’s your opinion about people who spend a lot of money on clothes and accessories? If you were very rich, would you spend much money in clothes too?
Do you think people judge others for their appearance? Why (not)?
How careful should we be about appearance when going to a job interview? What should/shouldn’t we do?
If you are interested in the answer key, just send me an email.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Interview - Andreas Schroeter - Founder of the biggest online dictionary
Andreas Schroeter is a German guy who loves languages and decided to share this passion with the world with a project to create the biggest online dictionary, the portal bab.la.
Check his ideas in this interview:
Tell us something about your education and professional experience.
Andreas - My background is actually in business. But I have always been fascinated by new countries and cultures. My mother is Swedish so I guess I have this explorer gene from here. That's why I decided to study international business. I went on exchange to Canada and Sweden and did two internships in France and Sweden. So I am fluent in German and English, quite good at French and Swedish and have some basic Spanish knowledge.
How did you have the idea for the site bab.la? How did you create it and when?
Andreas - I had the idea while being on exchange. Communicating in another language can be quite tricky and I wanted to have a website to go to that is all about languages: Where you could look up translations, find the right phrases, practice your vocabulary and so on. It took me another 7 years to actually start the website, but in July 2007 it finally went live.
Who's the team behind the site?
Andreas - Patrick is our IT guy, who is in charge of all the programming. Thomas is my brother. He got so fascinated by the idea that he decided to join and is now managing all the content. I am in charge of the making bab.la known to the world. In addition, we have one native speaker for every language here in Hamburg.
You have a very ambitious project, to create the world's biggest online dictionary. How do you plan to do that?
Andreas - You need a bold vision to succeed. We are working as hard as we can but it wouldn't work without all the users helping us. Every day users add new words, create new language quizzes, put new vocabulary lessons online and share these with other users. This wiki-style approach allows us to grow fast. Everyone is welcome to join and help us.
The site offers free content and it doesn't work as a tool for advertising a school or online sales, for example. How does the the site make profit?
Andreas - The idea is to share as much information as possible for free. The advertising is necessary to cover our costs. However, we also offer some content such as vocabulary lessons for a premium fee. These lessons are licensed from known brands such as Langenscheidt and Pons and we keep a share of the premium fee.
What's the main difference between your site and other similar multilingual online dictionaries?
Andreas - This is going to be a slightly biased answer ;-) Of course we feel that we offer the best product. In our dictionaries, we offer various additional functions such as pronunciation, synonyms, sample sentences and so forth. We also work on adding new translations every day, through our team and the users. Besides the dictionaries we offer great additional products such as our phrasebook or our vocabulary lessons.
It seems that the project involves an emotional aspect, as you want to have a 'portal where language lovers can meet and exchange their ideas and learn languages from each other'. How important is emotion in learning languages?
Andreas - Emotion is the best way to learn a language. I married a Canadian and trust me, my English is getting better every day. If you feel strongly about a language, learning will be fun and you won't perceive it as work. You'll try to use it as often as you can and thereby improve way quicker than by just sitting in a language class.
Do you know Brazil? Can you speak Portuguese? The site offers a Portuguese dictionary, but the flag is from Portugal. Do you intend to have something on the site related to the differences between Portuguese from Portugal and from Brazil?
Andreas - No, unfortunately I don't speak Portuguese. Regarding the flags we had a very long discussion about it since some languages are spoken in several countries. We decided to stick to the flag where the word originates from. I know it is 'unfair' for some countries but it helps the user find the right language a lot faster. We also include as many regional words and translations as we can. You'll find them marked with the country it used in. One example would be the translation for bus.
Andreas - My background is actually in business. But I have always been fascinated by new countries and cultures. My mother is Swedish so I guess I have this explorer gene from here. That's why I decided to study international business. I went on exchange to Canada and Sweden and did two internships in France and Sweden. So I am fluent in German and English, quite good at French and Swedish and have some basic Spanish knowledge.
How did you have the idea for the site bab.la? How did you create it and when?
Andreas - I had the idea while being on exchange. Communicating in another language can be quite tricky and I wanted to have a website to go to that is all about languages: Where you could look up translations, find the right phrases, practice your vocabulary and so on. It took me another 7 years to actually start the website, but in July 2007 it finally went live.
Who's the team behind the site?
Andreas - Patrick is our IT guy, who is in charge of all the programming. Thomas is my brother. He got so fascinated by the idea that he decided to join and is now managing all the content. I am in charge of the making bab.la known to the world. In addition, we have one native speaker for every language here in Hamburg.
You have a very ambitious project, to create the world's biggest online dictionary. How do you plan to do that?
Andreas - You need a bold vision to succeed. We are working as hard as we can but it wouldn't work without all the users helping us. Every day users add new words, create new language quizzes, put new vocabulary lessons online and share these with other users. This wiki-style approach allows us to grow fast. Everyone is welcome to join and help us.
The site offers free content and it doesn't work as a tool for advertising a school or online sales, for example. How does the the site make profit?
Andreas - The idea is to share as much information as possible for free. The advertising is necessary to cover our costs. However, we also offer some content such as vocabulary lessons for a premium fee. These lessons are licensed from known brands such as Langenscheidt and Pons and we keep a share of the premium fee.
What's the main difference between your site and other similar multilingual online dictionaries?
Andreas - This is going to be a slightly biased answer ;-) Of course we feel that we offer the best product. In our dictionaries, we offer various additional functions such as pronunciation, synonyms, sample sentences and so forth. We also work on adding new translations every day, through our team and the users. Besides the dictionaries we offer great additional products such as our phrasebook or our vocabulary lessons.
It seems that the project involves an emotional aspect, as you want to have a 'portal where language lovers can meet and exchange their ideas and learn languages from each other'. How important is emotion in learning languages?
Andreas - Emotion is the best way to learn a language. I married a Canadian and trust me, my English is getting better every day. If you feel strongly about a language, learning will be fun and you won't perceive it as work. You'll try to use it as often as you can and thereby improve way quicker than by just sitting in a language class.
Do you know Brazil? Can you speak Portuguese? The site offers a Portuguese dictionary, but the flag is from Portugal. Do you intend to have something on the site related to the differences between Portuguese from Portugal and from Brazil?
Andreas - No, unfortunately I don't speak Portuguese. Regarding the flags we had a very long discussion about it since some languages are spoken in several countries. We decided to stick to the flag where the word originates from. I know it is 'unfair' for some countries but it helps the user find the right language a lot faster. We also include as many regional words and translations as we can. You'll find them marked with the country it used in. One example would be the translation for bus.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Dicionário de Português online
Uma opção de dicionário online gratuito de Português é o Aulete, com mais de 818 mil verbetes, além de extras como "palavra do dia" e jogo da forca. Confira.
33a Mostra de Cinema de São Paulo
Começa nesta sexta, 23 de outubro, e vai até 5 de novembro, a 33a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que trará mais de 400 filmes de todo o mundo. A mostra inclui produções do Brasil, EUA, Argentina, França, Suécia, Alemanha, Hong Kong, Finlândia, Grécia, Coreia do Sul e muitos outros países.
Alguns dos cinemas participantes são: Unibanco Arteplex, Cine Bombril, Cinema da Vila, Espaço Unibanco, Cinesesc e HSBC. Confira a lista completa.
Entre os filmes exibidos, estão: A Hora da Estrela, de Susana Amaral, A Mulher do Lado, de François Truffaut, Abraços Partidos, de Pedro Almodóvar, Aconteceu em Woodstock, de Ang Lee, Ervas Daninhas, de Alain Resnais, entre outros. Confira a programação completa.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Guia de sobrevivência
O portal bab.la acaba de lançar mais uma ferramenta online: os Guias de Sobrevivência, disponíveis para download gratuito em pdf. Os guias contêm as palavras e frases mais importantes quando se viaja ao exterior, em 14 idiomas diferentes. Abordando três grandes áreas: Conversação, Reclamações e Computador, as frases podem dar uma ajudinha na hora de cumprimentar as pessoas, pedir direções, reclamar de algo errado no hotel ou restaurante e até mesmo não ficar perdido na frente dos menus do Office em outras línguas.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Happy Teachers' Day!
Why God Made Teachers
By Kevin William Huff (at least that's the credit according to google...)
When God created teachers,
He gave us special friends
To help us understand His world
And truly comprehend
The beauty and the wonder
Of everything we see,
And become a better person
With each discovery.
When God created teachers,
He gave us special guides
To show us ways in which to grow
So we can all decide
How to live and how to do
What's right instead of wrong,
To lead us so that we can lead
And learn how to be strong.
Why God created teachers,
In His wisdom and His grace,
Was to help us learn to make our world
A better, wiser place.
Turma da Mônica em inglês e espanhol
Aprender inglês e espanhol será ainda mais divertido com o recente lançamento dos gibis da Turma da Mônica nesses dois idiomas. As revistinhas têm 70 páginas, custam R$ 3,90 e são distribuídas nacionalmente.
MBA Tour - 24/10
The MBA Tour é uma feira que traz as melhores universidades internacionais de negócios para encontrarem-se com profissionais que buscam informações sobre cursos internacionais de MBA. O evento busca proporcionar uma interação pessoal entre futuros estudantes de MBA, representantes dos departamentos de admissão das escolas, ex-alunos e interessados em educação. Os participantes poderão assistir às palestras e frequentar debates com algumas das mais importantes escolas internacionais.
Serviço:
24 de outubro de 2009, sábado
Horário: 12h às 17h
Local: Hotel Hilton Morumbi
Av. das Nações Unidas, 12901 - Brooklin Novo
Até a véspera do evento, as incrições são gratuitas pelo site www.thembatour.com. Para inscrições na entrada do evento, o valor é de R$ 10, pagos em dinheiro apenas.
Serviço:
24 de outubro de 2009, sábado
Horário: 12h às 17h
Local: Hotel Hilton Morumbi
Av. das Nações Unidas, 12901 - Brooklin Novo
Até a véspera do evento, as incrições são gratuitas pelo site www.thembatour.com. Para inscrições na entrada do evento, o valor é de R$ 10, pagos em dinheiro apenas.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Como arrumar tempo para o Inglês (ou Espanhol, Francês, Italiano...)
Ótimo artigo enviado pela professora Carolina Saotome, extraído do livro “Como melhorar ainda mais o seu inglês”, de Michael Jacobs – Editora Campus/Elsevier, 2003 e publicado no portal teclasap.
COMO ARRUMAR TEMPO PARA ESTUDAR INGLÊS
A hundred and sixty-eight hours (168 horas)
Pois é: 168 horas. Até parece nome de filme. Pois é tudo de que dispomos na nossa semana. Pelo menos eu tenho essa quantidade de horas na minha. E você? É só multiplicar os sete dias da semana pelas 24 horas de cada dia e você verá que não estou tão ruim assim de matemática.
Viu? Checou? É isso aí? Claro que é, ou você acha que eu me arriscaria a fazer esses cálculos todos – tão difíceis! – se já não soubesse do resultado?
E por que estou mexendo assim com os meus neurônios (e com os seus também)? Bem, acontece que alguns dos meus alunos não andam fazendo suas lições de casa ou, ainda, estão sentindo que o seu inglês (o deles) não progride tanto quanto gostariam que progredisse. Normalmente, as duas coisas juntas. E muitas vezes qual é a desculpa? A famosa falta de tempo. Claro. Ultimamente, ando fazendo um exercício em sala de aula, e também nas palestras que dou, em que mostro ao vivo e em cores o que acontece numa semana de sete dias.
Começo perguntando quanto tempo eles gastam em média fazendo as seguintes coisas (os alunos é que me fornecem os números; lembre-se de que são horas por semana, e que esta é uma amostragem-padrão, afinal, o número de horas gasto varia de aluno para aluno):
Horas semanais – Atividades típicas
49h – Dormir
14h – Comer (incluindo preparar a comida, lavas as louças etc.)
21h – Estar com a família
4h – Ir à igreja ou rezar
3h – Ler por prazer (pouco, é lastimável!)
10h – Visitar e receber a visita de amigos
12h – Commuting (commuting é a palavra que usamos para descrever a locomoção para o trabalho, ida e volta. Chique, né?)
8h – Fazer compras
7h – Ir aos shoppings (fazer compras não é necessariamente a mesma coisa de ir ao shopping).
____________________________
128h – Subtotal
Claro que há milhares de outras atividades, que variam de pessoa a pessoa. Os resultados acima são apenas uma amostra do que eu colhi em sala de aula e não incluem:
• Assistir à televisão em geral
• Assistir a novelas
• Acessar a internet
• Ir ao banco
• Praticar esportes
• Etc. (adoro usar “etc.”, assim não preciso pensar)
De qualquer maneira, as atividades que listei como típicas já somam 128 horas. Subtraindo-se das 168 horas originais, temos… temos… 40 horas. Estas horas restantes são seu tempo livre. Aquilo que sobra para você estudar inglês. Mas, espere aí! Não incluímos ainda o tempo que você trabalha de fato, ou que estuda, caso ainda seja estudante.
Para a maioria dos mortais, trabalhar ou estudar pode significar… 40 horas semanais, ou até muito mais, é claro. Então parece que chegamos às 168 horas… então, como é que fica? Bem, nas palavras sábias de seu professor de inglês: it’s up to you, my friend!
A mensagem simples contida nestas palavras é esta: cada um faz o que acha melhor com o seu tempo (em vez de tempo, pode-se ler “vida”; é basicamente a mesma coisa).
Aí então entra a máxima make time. Como as leis da física não facilitam a tarefa de criar mais tempo, torna-se necessário rearranjar as prioridades. Mas, claro: só se você quiser aprender inglês. Se não quiser, pode continuar fazendo as mesmas coisas de sempre. Ficará contente, e com certeza será mais fácil. Só não ajudará no seu aprendizado de inglês.
O nome do jogo é sacrifício. O que você vai sacrificar para progredir no inglês? É uma pergunta para o aluno que vem com a desculpa de que não teve tempo para a sua lição de casa (e lembre que é sua lição, não a minha; não é do professor, é sua).
Making time significa mudar as prioridades, e é o que sempre replico quando ouço a mesmíssima desculpa. Não, não é que você não teve tempo, você não teve prioridades.
Aliás, na verdade, teve. Mas não foi para o inglês.
COMO ARRUMAR TEMPO PARA ESTUDAR INGLÊS
A hundred and sixty-eight hours (168 horas)
Pois é: 168 horas. Até parece nome de filme. Pois é tudo de que dispomos na nossa semana. Pelo menos eu tenho essa quantidade de horas na minha. E você? É só multiplicar os sete dias da semana pelas 24 horas de cada dia e você verá que não estou tão ruim assim de matemática.
Viu? Checou? É isso aí? Claro que é, ou você acha que eu me arriscaria a fazer esses cálculos todos – tão difíceis! – se já não soubesse do resultado?
E por que estou mexendo assim com os meus neurônios (e com os seus também)? Bem, acontece que alguns dos meus alunos não andam fazendo suas lições de casa ou, ainda, estão sentindo que o seu inglês (o deles) não progride tanto quanto gostariam que progredisse. Normalmente, as duas coisas juntas. E muitas vezes qual é a desculpa? A famosa falta de tempo. Claro. Ultimamente, ando fazendo um exercício em sala de aula, e também nas palestras que dou, em que mostro ao vivo e em cores o que acontece numa semana de sete dias.
Começo perguntando quanto tempo eles gastam em média fazendo as seguintes coisas (os alunos é que me fornecem os números; lembre-se de que são horas por semana, e que esta é uma amostragem-padrão, afinal, o número de horas gasto varia de aluno para aluno):
Horas semanais – Atividades típicas
49h – Dormir
14h – Comer (incluindo preparar a comida, lavas as louças etc.)
21h – Estar com a família
4h – Ir à igreja ou rezar
3h – Ler por prazer (pouco, é lastimável!)
10h – Visitar e receber a visita de amigos
12h – Commuting (commuting é a palavra que usamos para descrever a locomoção para o trabalho, ida e volta. Chique, né?)
8h – Fazer compras
7h – Ir aos shoppings (fazer compras não é necessariamente a mesma coisa de ir ao shopping).
____________________________
128h – Subtotal
Claro que há milhares de outras atividades, que variam de pessoa a pessoa. Os resultados acima são apenas uma amostra do que eu colhi em sala de aula e não incluem:
• Assistir à televisão em geral
• Assistir a novelas
• Acessar a internet
• Ir ao banco
• Praticar esportes
• Etc. (adoro usar “etc.”, assim não preciso pensar)
De qualquer maneira, as atividades que listei como típicas já somam 128 horas. Subtraindo-se das 168 horas originais, temos… temos… 40 horas. Estas horas restantes são seu tempo livre. Aquilo que sobra para você estudar inglês. Mas, espere aí! Não incluímos ainda o tempo que você trabalha de fato, ou que estuda, caso ainda seja estudante.
Para a maioria dos mortais, trabalhar ou estudar pode significar… 40 horas semanais, ou até muito mais, é claro. Então parece que chegamos às 168 horas… então, como é que fica? Bem, nas palavras sábias de seu professor de inglês: it’s up to you, my friend!
A mensagem simples contida nestas palavras é esta: cada um faz o que acha melhor com o seu tempo (em vez de tempo, pode-se ler “vida”; é basicamente a mesma coisa).
Aí então entra a máxima make time. Como as leis da física não facilitam a tarefa de criar mais tempo, torna-se necessário rearranjar as prioridades. Mas, claro: só se você quiser aprender inglês. Se não quiser, pode continuar fazendo as mesmas coisas de sempre. Ficará contente, e com certeza será mais fácil. Só não ajudará no seu aprendizado de inglês.
O nome do jogo é sacrifício. O que você vai sacrificar para progredir no inglês? É uma pergunta para o aluno que vem com a desculpa de que não teve tempo para a sua lição de casa (e lembre que é sua lição, não a minha; não é do professor, é sua).
Making time significa mudar as prioridades, e é o que sempre replico quando ouço a mesmíssima desculpa. Não, não é que você não teve tempo, você não teve prioridades.
Aliás, na verdade, teve. Mas não foi para o inglês.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Time to read
Many students (and even teachers) say they don't have time to read. Well, I don't agree with that because I believe that, when you really like and want to read, you find some time. You can read a few minutes before you sleep, during your lunch time, when you're waiting for the bus, while you're on the bus/subway, on Sunday afternoon instead of watching TV (there's nothing to watch on Sundays), on a rainy holiday like today, when you're waiting for the doctor/dentist, and in many other places. Just take a book with you every time and you'll find plenty of time to read.
To prove you that, these are some of the books I've read this year, not considering the technical ones for the ICELT.
1 - Eat, pray, love - Elizabeth Gilbert
2 - De Bagdá, com muito amor - Jay Kopelman and Melinda Roth
3 - Equador - Miguel Sousa Tavares
4 - O Monte Cinco - Paulo Coelho (yeah, sometimes I read him, but this one is boring...)
5 - Blog Corporativo - Fábio Cypriano
6 - Todos os nomes - José Saramago
7 - Amar pode dar certo - Roberto Shinyashiki and Eliana Bitencourt
8 - Empreendedorismo na veia - Rogério Cher ('business phase')
9 - Inovadores em ação - William Taylor and Polly Labarre
10 - Você está louco! - Ricardo Semler
11 - Fora de mim - Richard Bach
12 - Aventura em Bagdá - Agatha Christie ('just-to-relax phase')
13 - Entrega especial - Danielle Steel
14 - Comunicação global - Lair Ribeiro ('self-help phase')
15 - Prosperidade - Lair Ribeiro
16 - A casa do poeta trágico - Carlos Heitor Cony
17 - O que os clientes amam - Harry Beckwith
18 - Sinners - Jackie Collins ('pocket-books phase')
19 - Morning, noon and night -Sidney Sheldon
20 - Quem mexeu no meu queijo? - Spencer Johnson
21 - Lidere-se. Conhecendo a si mesmo para liderar - Hamilton Ibanes
22 - As boas mulheres da China - Xinram
23 - Dois irmãos - Miltom Hatoum
24 - Hábitos de Consumo - Neale Martin
25 - Manual da Paixão Solitária - Moacir Sclyar
To prove you that, these are some of the books I've read this year, not considering the technical ones for the ICELT.
1 - Eat, pray, love - Elizabeth Gilbert
2 - De Bagdá, com muito amor - Jay Kopelman and Melinda Roth
3 - Equador - Miguel Sousa Tavares
4 - O Monte Cinco - Paulo Coelho (yeah, sometimes I read him, but this one is boring...)
5 - Blog Corporativo - Fábio Cypriano
6 - Todos os nomes - José Saramago
7 - Amar pode dar certo - Roberto Shinyashiki and Eliana Bitencourt
8 - Empreendedorismo na veia - Rogério Cher ('business phase')
9 - Inovadores em ação - William Taylor and Polly Labarre
10 - Você está louco! - Ricardo Semler
11 - Fora de mim - Richard Bach
12 - Aventura em Bagdá - Agatha Christie ('just-to-relax phase')
13 - Entrega especial - Danielle Steel
14 - Comunicação global - Lair Ribeiro ('self-help phase')
15 - Prosperidade - Lair Ribeiro
16 - A casa do poeta trágico - Carlos Heitor Cony
17 - O que os clientes amam - Harry Beckwith
18 - Sinners - Jackie Collins ('pocket-books phase')
19 - Morning, noon and night -Sidney Sheldon
20 - Quem mexeu no meu queijo? - Spencer Johnson
21 - Lidere-se. Conhecendo a si mesmo para liderar - Hamilton Ibanes
22 - As boas mulheres da China - Xinram
23 - Dois irmãos - Miltom Hatoum
24 - Hábitos de Consumo - Neale Martin
25 - Manual da Paixão Solitária - Moacir Sclyar
Pagode versions
This is just to have some fun. A Brazilian guy who lives in Buenos Aires translated, literally, some old 'pagode' songs into English, in acoustic versions. "Marrom bombom" became "Brown Goodgood", "Cheia de manias" is "Full of habits" and "Que se chama amor" is now "That's called love".
Check them out.
http://www.youtube.com/user/pagodeversions
Check them out.
http://www.youtube.com/user/pagodeversions
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
30!
I'm turning 30 today - last year I tell my age ;-) - and decided to write about some things I've done this year, because I have the impression that it has been a very busy year. I guess I need vacation...
Here you go: (teachers, you can use this to teach Present Perfect)
This year, for the first time,
- I've taught Portuguese for Brazilians (oficina de reciclagem)
- I've taught Portuguese for a foreigner (only two classes, but I did)
- I've taught English by phone (only two classes again, but a different experience)
- I've taught Spanish for a Basic group
- I've done my first 'official' work as a translator (some pages of tour guides from Rio and Turkey)
- I've given three volunteer workshops at a social program in Lapa
- I've created (and kept!) this professional blog
- I've interviewed ELT professionals for this blog (have you read all the interviews?)
- I've taken the ICELT course (almost in the end, finally!)
- I've done rapel (cool!)
- I've driven a kart (not very cool, well, maybe because I was the last one)
- I've played paintball (painfull, but cool!)
- I've been to Flip, in Parati (interesting!)
- I've suffered (and survived!) a bus accident
Besides, although not for the first time,
- I've changed jobs
- I've returned to Italian classes
- I've taught kids again
- I've taught many in-company classes
- I've written some stories for the newspaper Diário de S.Paulo
- I've written many stories for Revista do Jornaleiro (have you seen the post about the 100th edition?)
- I've written a story for Revista Young, to be published soon
- I've revised magazines about handcraft and cooking
- I've participated in some races (well, at least I pretend I run...)
And I do have time to read (a lot - wait for next post), meet my friends, go out, watch movies... so, dear students, don't tell me you don't have time to do your homework.
We still have three months to the end of the year... Wanna try something different? Call me up!
Mensagem bonitinha que recebi de aniversário
Mensagem enviada por uma amiga do curso de Espanhol, que achei interessante compartilhar.
A grande arte da vida é acordar depois de um sonho,
levantar depois de um tombo,
sorrir depois de uma decepção
e nunca se desanimar!!
É olhar pra frente
com a esperança da vitória!!"
Tenha felicidade bastante
para que possa suportar os momentos tristes,
dificuldades para que venças
e te fortaleça a cada luta,
sonhos para que busque a cada dia um novo objetivo,
Um amor INFINITO que te aqueça a alma,
Uma FÉ inabalável e esperança sempre,
para que não te faltes o desejo de
viver cada dia melhor, todos os dias.
O que a vida quer da gente é
simplesmente coragem!"
A grande arte da vida é acordar depois de um sonho,
levantar depois de um tombo,
sorrir depois de uma decepção
e nunca se desanimar!!
É olhar pra frente
com a esperança da vitória!!"
Tenha felicidade bastante
para que possa suportar os momentos tristes,
dificuldades para que venças
e te fortaleça a cada luta,
sonhos para que busque a cada dia um novo objetivo,
Um amor INFINITO que te aqueça a alma,
Uma FÉ inabalável e esperança sempre,
para que não te faltes o desejo de
viver cada dia melhor, todos os dias.
O que a vida quer da gente é
simplesmente coragem!"
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Você sabe o que é Andragogia?
Artigo enviado por Maristela Oliveira, coordenadora pedagógica da Companhia de Idiomas.
Você sabe o que é Andragogia?
O COMEÇO
O modelo pedagógico tradicional chegou até o século presente e é a base da organização do nosso atual sistema educacional. Esse modelo confere ao professor responsabilidade total para tomar todas as decisões a respeito do que vai ser aprendido, como será aprendido, quando será aprendido e se foi aprendido. É um modelo centrado no professor, deixando ao aprendiz somente o papel submisso de seguir as instruções do professor. E esse modelo também costuma ser aplicado ao aprendiz adulto.
Apenas em 1950 alguns educadores começaram a organizar ideias em torno da noção de que adultos aprendem de maneira diferenciada. Também aprendem melhor e com maior eficácia em ambientes informais, confortáveis, flexíveis e não ameaçadores.
Linderman, E.C, em 1926, pesquisando as melhores formas de educar adultos para a American Association for Adult Education percebeu algumas impropriedades nos métodos utilizados e lançou as bases para o aprendizado centrado no estudante, e do aprendizado tipo 'aprender fazendo'. Infelizmente sua percepção ficou esquecida durante muito tempo.
A partir de 1970 , Malcom Knowles trouxe à tona as ideias plantadas por Linderman. Publicou várias obras, entre elas The Adult Learner - A Neglected Species (1973), introduzindo e definindo o termo Andragogia - A Arte e Ciência de Orientar Adultos a Aprender. Daí em diante, muitos educadores passaram a se dedicar ao tema, surgindo ampla literatura sobre o assunto.
APRENDIZAGEM NO ADULTO
Kelvin Miller afirma que estudantes adultos retêm apenas 10% do que ouvem, após 72 horas. Entretanto, serão capazes de lembrar de 85% do que ouvem, vêem e fazem, após o mesmo prazo. Ele observou ainda que as informações mais lembradas são aquelas recebidas nos primeiros 15 minutos de uma aula ou palestra.
Para melhorar estes números, faz-se necessário conhecer as peculiaridades da aprendizagem no adulto e adaptar ou criar métodos didáticos para serem usados nesta população específica.
Segundo Knowles, à medida que as pessoas amadurecem, sofrem transformações:
Passam de pessoas dependentes para indivíduos independentes, autodirecionados.
Acumulam experiências de vida que vão ser fundamento e substrato de seu aprendizado futuro.
Seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o desenvolvimento das habilidades que utilizam no seu papel social, na sua profissão.
Passam a esperar uma imediata aplicação prática do que aprendem, reduzindo seu interesse por conhecimentos a serem úteis num futuro distante.
Preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais que aprender simplesmente um assunto.
Passam a apresentar motivações internas (como desejar uma promoção, sentir-se realizado por ser capaz de uma ação recém-aprendida, etc), mais intensas que motivações externas como notas em provas, por exemplo.
ORIENTANDO ADULTOS A APRENDER
Adultos sentem a necessidade de serem vistos como independentes e se ressentem quando obrigados a acatar o desejo ou as ordens de outros. Por outro lado, devido a toda uma cultura de ensino onde o professor é o centro do processo de ensino-aprendizagem, muitos ainda precisam de um professor para lhes dizer o que fazer. Alguns adultos preferem participar do planejamento e execução das atividades educacionais. O professor precisa se valer destas tendências para conseguir mais participação e envolvimento dos estudantes. Isto pode ser conseguido através de uma avaliação das necessidades do grupo, cujos resultados serão enfaticamente utilizados no planejamento das atividades. A independência e a responsabilidade serão estimulados pelo uso das simulações, apresentações de casos, aprendizagem baseada em problemas, bem como nos processos de avaliação de grupo e autoavaliação.
Os adultos têm experiências de vida mais numerosas e mais diversificadas que as da criança. Esta fonte poderá ser explorada através de métodos que exijam o uso das experiências dos participantes, como discussões de grupo, exercícios de simulação, aprendizagem baseada em problemas e discussões de casos. Estas atividades permitem o compartilhamento dos conhecimentos já existentes para alguns, além de reforçar a autoestima do grupo.
Os adultos vivem a realidade do dia a dia. Portanto, estão sempre propensos a aprender algo que contribua para suas atividades profissionais ou para resolver problemas reais. Os métodos de discussão de grupo, aprendizagem baseada em problemas ou em casos reais novamente terão utilidade, sendo esta mais uma justificativa para sua eficiente utilização. Muitas vezes será necessária uma avaliação prévia sobre as necessidades do grupo para que os problemas ou casos propostos estejam bem sintonizados com o grupo.
Adultos se sentem motivados a aprender quando entendem as vantagens e benefícios de um aprendizado, bem como as consequências negativas de seu desconhecimento. Métodos que permitam ao aluno perceber suas próprias deficiências, ou a diferença entre o status atual de seu conhecimento e o ponto ideal de conhecimento ou habilidade exigida, sem dúvida serão úteis para produzir esta motivação. Aqui cabem as técnicas de revisão a dois, revisão pessoal, autoavaliação e detalhamento do assunto. O próprio professor também poderá explicitar a necessidade da aquisição daquele conhecimento.
Estímulos externos são classicamente utilizados para motivar o aprendizado, como notas nos exames, premiações, perspectivas de promoções ou melhores empregos. Entretanto as motivações mais fortes nos adultos são internas, relacionadas com a satisfação pelo trabalho realizado, melhora da qualidade de vida, elevação da autoestima. Um programa educacional, portanto, terá maiores chances de bons resultados se estiver voltado para estas motivações pessoais e for capaz de realmente atender aos anseios íntimos dos estudantes.
Comparando o aprendizado de crianças e de adultos
Características da Pedagogia
Relação Professor/Aluno: professor é o centro das ações, decide o que ensinar, como ensinar e avalia a aprendizagem.
Razões da Aprendizagem: alunos devem aprender o que a sociedade espera que saibam seguindo um currículo padronizado.
Experiência do Aluno: o ensino é padronizado e a experiência do aluno tem pouco valor.
Orientação da Aprendizagem: aprendizagem por assunto ou matéria.
Características da Andragogia
Relação Professor/Aluno: a aprendizagem adquire uma característica mais centrada no aluno, na independência e na autogestão da aprendizagem.
Razões da Aprendizagem: pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária).
Experiência do Aluno: a experiência é rica fonte de aprendizagem, através da discussão e da solução de problemas em grupo.
Orientação da Aprendizagem: aprendizagem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar à solução
Enfim, o professor precisa se transformar num tutor eficiente de atividades de grupos, devendo demonstrar a importância prática do assunto a ser estudado, deve transmitir o entusiasmo pelo aprendizado, a sensação de que aquele conhecimento fará diferença na vida dos alunos; ele deve transmitir força e esperança, a sensação de que aquela atividade está mudando a vida de todos e não simplesmente preenchendo tempo de aula.
Você sabe o que é Andragogia?
O COMEÇO
O modelo pedagógico tradicional chegou até o século presente e é a base da organização do nosso atual sistema educacional. Esse modelo confere ao professor responsabilidade total para tomar todas as decisões a respeito do que vai ser aprendido, como será aprendido, quando será aprendido e se foi aprendido. É um modelo centrado no professor, deixando ao aprendiz somente o papel submisso de seguir as instruções do professor. E esse modelo também costuma ser aplicado ao aprendiz adulto.
Apenas em 1950 alguns educadores começaram a organizar ideias em torno da noção de que adultos aprendem de maneira diferenciada. Também aprendem melhor e com maior eficácia em ambientes informais, confortáveis, flexíveis e não ameaçadores.
Linderman, E.C, em 1926, pesquisando as melhores formas de educar adultos para a American Association for Adult Education percebeu algumas impropriedades nos métodos utilizados e lançou as bases para o aprendizado centrado no estudante, e do aprendizado tipo 'aprender fazendo'. Infelizmente sua percepção ficou esquecida durante muito tempo.
A partir de 1970 , Malcom Knowles trouxe à tona as ideias plantadas por Linderman. Publicou várias obras, entre elas The Adult Learner - A Neglected Species (1973), introduzindo e definindo o termo Andragogia - A Arte e Ciência de Orientar Adultos a Aprender. Daí em diante, muitos educadores passaram a se dedicar ao tema, surgindo ampla literatura sobre o assunto.
APRENDIZAGEM NO ADULTO
Kelvin Miller afirma que estudantes adultos retêm apenas 10% do que ouvem, após 72 horas. Entretanto, serão capazes de lembrar de 85% do que ouvem, vêem e fazem, após o mesmo prazo. Ele observou ainda que as informações mais lembradas são aquelas recebidas nos primeiros 15 minutos de uma aula ou palestra.
Para melhorar estes números, faz-se necessário conhecer as peculiaridades da aprendizagem no adulto e adaptar ou criar métodos didáticos para serem usados nesta população específica.
Segundo Knowles, à medida que as pessoas amadurecem, sofrem transformações:
Passam de pessoas dependentes para indivíduos independentes, autodirecionados.
Acumulam experiências de vida que vão ser fundamento e substrato de seu aprendizado futuro.
Seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o desenvolvimento das habilidades que utilizam no seu papel social, na sua profissão.
Passam a esperar uma imediata aplicação prática do que aprendem, reduzindo seu interesse por conhecimentos a serem úteis num futuro distante.
Preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais que aprender simplesmente um assunto.
Passam a apresentar motivações internas (como desejar uma promoção, sentir-se realizado por ser capaz de uma ação recém-aprendida, etc), mais intensas que motivações externas como notas em provas, por exemplo.
ORIENTANDO ADULTOS A APRENDER
Adultos sentem a necessidade de serem vistos como independentes e se ressentem quando obrigados a acatar o desejo ou as ordens de outros. Por outro lado, devido a toda uma cultura de ensino onde o professor é o centro do processo de ensino-aprendizagem, muitos ainda precisam de um professor para lhes dizer o que fazer. Alguns adultos preferem participar do planejamento e execução das atividades educacionais. O professor precisa se valer destas tendências para conseguir mais participação e envolvimento dos estudantes. Isto pode ser conseguido através de uma avaliação das necessidades do grupo, cujos resultados serão enfaticamente utilizados no planejamento das atividades. A independência e a responsabilidade serão estimulados pelo uso das simulações, apresentações de casos, aprendizagem baseada em problemas, bem como nos processos de avaliação de grupo e autoavaliação.
Os adultos têm experiências de vida mais numerosas e mais diversificadas que as da criança. Esta fonte poderá ser explorada através de métodos que exijam o uso das experiências dos participantes, como discussões de grupo, exercícios de simulação, aprendizagem baseada em problemas e discussões de casos. Estas atividades permitem o compartilhamento dos conhecimentos já existentes para alguns, além de reforçar a autoestima do grupo.
Os adultos vivem a realidade do dia a dia. Portanto, estão sempre propensos a aprender algo que contribua para suas atividades profissionais ou para resolver problemas reais. Os métodos de discussão de grupo, aprendizagem baseada em problemas ou em casos reais novamente terão utilidade, sendo esta mais uma justificativa para sua eficiente utilização. Muitas vezes será necessária uma avaliação prévia sobre as necessidades do grupo para que os problemas ou casos propostos estejam bem sintonizados com o grupo.
Adultos se sentem motivados a aprender quando entendem as vantagens e benefícios de um aprendizado, bem como as consequências negativas de seu desconhecimento. Métodos que permitam ao aluno perceber suas próprias deficiências, ou a diferença entre o status atual de seu conhecimento e o ponto ideal de conhecimento ou habilidade exigida, sem dúvida serão úteis para produzir esta motivação. Aqui cabem as técnicas de revisão a dois, revisão pessoal, autoavaliação e detalhamento do assunto. O próprio professor também poderá explicitar a necessidade da aquisição daquele conhecimento.
Estímulos externos são classicamente utilizados para motivar o aprendizado, como notas nos exames, premiações, perspectivas de promoções ou melhores empregos. Entretanto as motivações mais fortes nos adultos são internas, relacionadas com a satisfação pelo trabalho realizado, melhora da qualidade de vida, elevação da autoestima. Um programa educacional, portanto, terá maiores chances de bons resultados se estiver voltado para estas motivações pessoais e for capaz de realmente atender aos anseios íntimos dos estudantes.
Comparando o aprendizado de crianças e de adultos
Características da Pedagogia
Relação Professor/Aluno: professor é o centro das ações, decide o que ensinar, como ensinar e avalia a aprendizagem.
Razões da Aprendizagem: alunos devem aprender o que a sociedade espera que saibam seguindo um currículo padronizado.
Experiência do Aluno: o ensino é padronizado e a experiência do aluno tem pouco valor.
Orientação da Aprendizagem: aprendizagem por assunto ou matéria.
Características da Andragogia
Relação Professor/Aluno: a aprendizagem adquire uma característica mais centrada no aluno, na independência e na autogestão da aprendizagem.
Razões da Aprendizagem: pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária).
Experiência do Aluno: a experiência é rica fonte de aprendizagem, através da discussão e da solução de problemas em grupo.
Orientação da Aprendizagem: aprendizagem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar à solução
Enfim, o professor precisa se transformar num tutor eficiente de atividades de grupos, devendo demonstrar a importância prática do assunto a ser estudado, deve transmitir o entusiasmo pelo aprendizado, a sensação de que aquele conhecimento fará diferença na vida dos alunos; ele deve transmitir força e esperança, a sensação de que aquela atividade está mudando a vida de todos e não simplesmente preenchendo tempo de aula.
Assinar:
Postagens (Atom)