Técnicas para deixar a inibição de lado, combinadas a exercícios simples para fazer diariamente, ajudam a soltar a língua
Carlos Gontow, professor de inglês e autor do livro “101 Dicas Para Você Aprender Inglês com Sucesso” (Editora Disal), dá a primeira recomendação. “Antes de mais nada, é preciso aprender a rir de si mesmo. Os maiores medos vêm do medo de errar, mas isso é uma coisa que todo mundo faz. Até na nossa própria língua é comum o erro; nessa hora a gente para, volta e arruma”, conta.
É importante não ficar se culpando se algo inesperado acontecer. “Não pode ter medo de arriscar por achar que está faltando alguma coisa”, explica o professor Denilso de Lima, autor de livros como Combinando Palavras em Inglês (Editora Elsevier). “O estudante brasileiro é o mais cauteloso, porque pensa muito mais nos erros que nos acertos”.
Karina Braga, fonoaudióloga e instrutora de oratória, credita essa cobrança excessiva à infância. “Quando criança, as pessoas são acostumadas a se reconhecer na opinião dos outros. Com o receio de cometer algum erro e fazer com que pensem mal de você, as pessoas travam e não conseguem se expressar”, explica.
Para poder soltar a voz ela indica, além da prática, que o foco não esteja no mundo exterior, mas no interior. “Prestar atenção na própria respiração, na voz, na dicção, na postura, no ritmo cadenciado da fala”. Ou seja, foque no que você é capaz de controlar.
Não se prenda muito à gramática e às questões mais técnicas: fale do jeito que sabe. “Você não pode ficar se policiando. Se errar alguma palavra, continue o discurso”, indica Gontow.
Carlos Gontow, professor de inglês e autor do livro “101 Dicas Para Você Aprender Inglês com Sucesso” (Editora Disal), dá a primeira recomendação. “Antes de mais nada, é preciso aprender a rir de si mesmo. Os maiores medos vêm do medo de errar, mas isso é uma coisa que todo mundo faz. Até na nossa própria língua é comum o erro; nessa hora a gente para, volta e arruma”, conta.
É importante não ficar se culpando se algo inesperado acontecer. “Não pode ter medo de arriscar por achar que está faltando alguma coisa”, explica o professor Denilso de Lima, autor de livros como Combinando Palavras em Inglês (Editora Elsevier). “O estudante brasileiro é o mais cauteloso, porque pensa muito mais nos erros que nos acertos”.
Karina Braga, fonoaudióloga e instrutora de oratória, credita essa cobrança excessiva à infância. “Quando criança, as pessoas são acostumadas a se reconhecer na opinião dos outros. Com o receio de cometer algum erro e fazer com que pensem mal de você, as pessoas travam e não conseguem se expressar”, explica.
Para poder soltar a voz ela indica, além da prática, que o foco não esteja no mundo exterior, mas no interior. “Prestar atenção na própria respiração, na voz, na dicção, na postura, no ritmo cadenciado da fala”. Ou seja, foque no que você é capaz de controlar.
Não se prenda muito à gramática e às questões mais técnicas: fale do jeito que sabe. “Você não pode ficar se policiando. Se errar alguma palavra, continue o discurso”, indica Gontow.
Exercícios para o dia a dia
Praticar consigo mesmo ajuda a destravar a língua “Tenho amigos que treinavam falar em voz alta na frente do espelho. Quando preciso falar para uma grande plateia, não foco na individualidade de cada um. Encaro como se fosse uma grande massa”, diz Carlos Gontow.
Praticar com os outros é o passo seguinte. “Tem que usar, falar, conversar”, incentiva Carlos. Esse é um dos fatores primordiais para quem se interessa em aprender um novo idioma de maneira independente.
Ouvir músicas e assistir filmes ou seriados em inglês, sem legendas, são boas maneiras de treinar o ouvido e a pronúncia, sentindo-se mais seguro para falar. Ao tentar entender o que está sendo dito, a pessoa é obrigada a usar todo seu repertório do idioma, estimulando a prática. Repetir em voz alta o que está sendo ouvido também é uma boa pedida. “Quando você aprende sua língua nativa, é a mesma técnica de repetição. Você cria uma regrinha, e ao repeti-la em voz alta, acaba fixando”, ensina Carlos.
Existem maneiras práticas, no próprio cotidiano, para treinar e perder o medo de falar inglês. Denilso explica que ler textos em voz alta é bom para treinar a pronúncia e o ouvido; é preciso se acostumar a ouvir a sua própria voz falando em outro idioma.
Quando for ler em voz alta, tenha um gravador por perto: ouvir a maneira que você fala é imprescindível para descobrir errinhos que, na hora de verbalizar, não escutamos.
No dia a dia, fazer exercícios mentais conta muito. Quando estiver no trânsito ou em alguma sala de espera, comece a descrever o seu dia ou os objetos do cômodo – tudo em inglês e na sua cabeça. Isso faz com que haja uma identificação da rotina com o aprendizado, aumentando a confiança no seu repertório.
Praticar consigo mesmo ajuda a destravar a língua “Tenho amigos que treinavam falar em voz alta na frente do espelho. Quando preciso falar para uma grande plateia, não foco na individualidade de cada um. Encaro como se fosse uma grande massa”, diz Carlos Gontow.
Praticar com os outros é o passo seguinte. “Tem que usar, falar, conversar”, incentiva Carlos. Esse é um dos fatores primordiais para quem se interessa em aprender um novo idioma de maneira independente.
Ouvir músicas e assistir filmes ou seriados em inglês, sem legendas, são boas maneiras de treinar o ouvido e a pronúncia, sentindo-se mais seguro para falar. Ao tentar entender o que está sendo dito, a pessoa é obrigada a usar todo seu repertório do idioma, estimulando a prática. Repetir em voz alta o que está sendo ouvido também é uma boa pedida. “Quando você aprende sua língua nativa, é a mesma técnica de repetição. Você cria uma regrinha, e ao repeti-la em voz alta, acaba fixando”, ensina Carlos.
Existem maneiras práticas, no próprio cotidiano, para treinar e perder o medo de falar inglês. Denilso explica que ler textos em voz alta é bom para treinar a pronúncia e o ouvido; é preciso se acostumar a ouvir a sua própria voz falando em outro idioma.
Quando for ler em voz alta, tenha um gravador por perto: ouvir a maneira que você fala é imprescindível para descobrir errinhos que, na hora de verbalizar, não escutamos.
No dia a dia, fazer exercícios mentais conta muito. Quando estiver no trânsito ou em alguma sala de espera, comece a descrever o seu dia ou os objetos do cômodo – tudo em inglês e na sua cabeça. Isso faz com que haja uma identificação da rotina com o aprendizado, aumentando a confiança no seu repertório.