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Affective Learning
Treinamento sobre Affective Learning no CELLEP
É fundamental
considerar não só as questões cognitivas, mas também fatores afetivos que podem
influenciar a aprendizagem (Hilgard, citado em Brown, 2000:142 e Arnold e
Brown, 1999:7; Rogers, citado em Williams e Burden, 1997:35, entre outros)
buscando trabalhar os fatores emocionais positivos como a autoestima e a
motivação que podem facilitar a aprendizagem de um idioma (Arnold e Brown,
1999:2) e minimizar os fatores afetivos negativos como, por exemplo, a baixa
autoestima e a ansiedade que podem ocorrer ao se aprender uma língua. Esses
fatores negativos podem afetar de maneira significativa a qualidade do processo
de aprendizagem do aluno podendo levá-lo a se desmotivar por não acreditar que
esteja superando dificuldades ou progredindo ou até mesmo desistir de aprender
um outro idioma.
Vários fatores podem causar dificuldade
na aprendizagem de um idioma estrangeiro: por exemplo, a falta de tempo para
estudar e revisar o conteúdo visto, a falta de tempo para frequentar as aulas,
ausência de estratégias adequadas, medo de errar, medo da impressão que pode
causar ao falar errado (e da avaliação negativa dos outros) (Horwitz, Horwitz e
Cope, 1991), entre outros.
Ao conscientizar-se
sobre o quanto a aprendizagem de um idioma pode ser influenciada por variáveis
afetivas negativas como baixa autoestima, ansiedade e falta de motivação, o
professor pode contribuir ainda mais para o sucesso de seus alunos utilizando
regularmente e de forma planejada práticas de sala de aula e estratégias
motivacionais que possam fazer com que os alunos se sintam mais confiantes para
se comunicar, mais seguros e menos ansiosos para utilizar o idioma quando
quiserem ou precisarem e, consequentemente, mais motivados ao perceberem que
estão tendo progresso e seus objetivos estão sendo conquistados.
Qualquer atividade
em que além dos objetivos linguísticos o professor também se preocupe em fazer
com que o aluno se sinta acolhido, onde haja cooperação entre todos, um
ambiente em que haja apoio mútuo e o aluno se sinta seguro (Canfield e Wells,
1994 citado em Arnold e Brown, 1999:12), sem receio de cometer erros e receber
feedback negativo, onde seu ritmo, estilo de aprendizagem e suas necessidades
são considerados, onde haja elogios e feedback motivacional (Dörnyei, 2001)
(primeiramente os pontos fortes são pontuados, depois as dificuldades e também
as estratégias para superar estas dificuldades), por exemplo, é uma atividade
que contém em si aspectos de Affective Learning.
References
Arnold, J. (ed) (1999)
Affect in Language Learning.
Cambridge: Cambridge University Press.
Arnold, J.& Brown, H.D.(1999) ‘A Map of the
Terrain’ in Arnold, J.(ed) Affect in Language Learning. Cambridge: Cambridge
University Press
Brown, H.D. (2000)
Principles of Language Learning
and Teaching. Fourth Edition. White
Plains, New York: Longman.
Dörnyei, Z. (2001)
Motivational Strategies in the
Language Classroom. Cambridge: Cambridge University Press.
Horwitz, E.K., Horwitz, M.B. and Cope, J.A. (1991)
‘Foreign Language Classroom Anxiety’ in Horwitz, K.E. and Young, D.J. (eds) Language Anxiety. From Theory and Research
to Classroom Implications. New Jersey: Prentice Hall.
Williams, M. And Burden, R.L. (1997) Psychology for Language Teachers. A social constructivist approach. Cambridge: Cambridge University Press.