domingo, 26 de setembro de 2010

Site - Contos com cem toques

Escrever um conto não é fácil, um miniconto pode ser ainda mais difícil, agora escrever contos com apenas 100 toques cravados torna-se um desafio bem maior. Essa é a proposta de Edson Rossatto, que publica seus textos no site http://www.cemtoquescravados.com/.
Confira alguns exemplos:

Olhavam abraçados o pôr-do-sol alaranjado. Voltaram à realidade: revirar o lixo à procura de comida.

Madrugada. Desceu as escadas devagar. Luz acesa. Susto. Um rosto quase esquecido. Lágrimas. Abraços.

Chegou na porta. Baixou o olhar. Suspirou. Levantou a mão. Ia bater, mas a porta se abriu. Sorrisos.

Por vinte minutos, falou ao patrão tudo o que queria. O chefe disse apenas uma palavra: “despedido”.

Lançamento de livro de Gramática em Curitiba

Professores de Curitiba (PR) ou que estiverem pela cidade no dia 3 de outubro, deem uma passada no lançamento do livro Gramática de Uso da Língua Inglesa, de Denilso de Lima. O evento será na Estação Convention Center (Shopping Estação), Av. 7 de setembro, 2775, das 15h às 17h, no stand da Livrarias Curitiba, durante a Bienal do Livro do Paraná.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Oportunidade para professores de inglês

A Verus Instituto de Língua Inglesa, na Vila Mariana, São Paulo, está abrindo processo seletivo para professores de inglês para o primeiro semestre de 2011.

A escola foi recém-inaugurada, porém os idealizadores já têm mais de 20 anos de experiência na área de ensino.

O valor da hora-aula é a combinar, mas a escola oferece benefícios e plano de carreira.

Se tiver interesse, acesse www.verusingles.com.br ou mande um email com seu CV para atendimento@verusingles.com.br.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Curso Tradução Assistida por Computador

Curso Tradução Assistida por Computador

Período: 14/10 a 02/12 , às quintas, das 14h às 16h30
Local: USP - Prédio de Letras, Av. Prof. Luciano Gualberto, 403 - sala 267
Público alvo: Professores de Inglês, tradutores, linguistas e demais profissionais da área, pesquisadores e estudantes de Letras e áreas correlatas.

Programa
1. Tradução automática X CAT tools
a. Diferença entre Tradução de máquina (TM) e Tradução Assistida por computador (CAT)
b. Tipos de Ferramentas de Tradução (principais ferramentas de tradução – Wordfast, SDL Trados, MemoQ, OmegaT, Across)
c. Como aumentar a velocidade de Tradução, sem perder a qualidade do produto final
d. Vantagens e Desvantagens Trados X Wordfast
e. Como baixar o Wordfast

2. O Wordfast Classic
a. Comandos básicos
b. Glossários e Memórias
c. A Caixa de Pandora e mais comandos úteis
d. Tradução de arquivos em Word, Power Point e Excel

3. Corpus Customizado e suas vantagens para o tradutor

Investimento:
Interessados em geral: R$ 350,00
Graduandos e pós-graduandos da FFLCH: R$ 315,00
Professores Ativos da Rede Pública, maiores de 60 anos, monitores bolsistas e estagiários da FFLCH: R$ 175,00
Docentes e Funcionários da FFLCH: Gratuito

Coordenação: Profa. Dra. Tinka Reichmann, da FFLCH/USP.

Ministrante: Ana Julia Perrotti Garcia, pós-graduanda da FFLCH/USP.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Matéria - Cambridge ultrapassa Harvard como a melhor universidade do mundo


Enviado por Cris Harumi

Cambridge ultrapassa Harvard como a melhor universidade do mundo

da Veja online

É a primeira vez em sete anos que a instituição americana deixa o 1º lugar

A Universidade de Cambridge, na Inglaterra, superou em 2010 a de Harvard, nos Estados Unidos, como a melhor do mundo. A opinião é do conselho acadêmico QS, entidade que se encarrega de avaliar a qualidade dos centros de educação superior.

A Universidade de Harvard ocupava o primeiro lugar desde que a lista da QS foi criada, em 2004. Mesmo que não tenha sido a mais votada pelos 15.000 acadêmicos ouvidos pelo QS, a instituição americana foi a mais citada entre os mais de 5.000 empresários consultados pelo conselho.

Em terceiro lugar no QS World University Ranking, aparece a Universidade de Yale, também nos Estados Unidos e, em quarto lugar, está a britânica University College London. Já o Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, sigla em inglês) aparece na quinta posição.

Esta é a sétima edição do ranking QS, que avalia a qualidade em pesquisa nas universidades, além do nível de contratação dos graduados, o compromisso no ensino e o compromisso internacional.

Nenhuma instituição brasileira aparece no ranking.

http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/cambridge-ultrapassa-harvard-em-ranking-de-universidades

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

1ª Jornada Gaúcha de Educação

Professores do Rio Grande do Sul ou de outras regiões que estiverem livre entre os dias 22 e 24 de setembro, confiram a 1ª Jornada Gaúcha de Educação, que contará com palestras de Gabriel Chalita, Içami Tiba, Celso Antunes, entre outros. O valor do investimento é de R$ 350,00 (professores da rede pública - R$ 300,00).

Serviço:
1ª Jornada Gaúcha de Educação
de 22 a 24 de setembro, das 8h às 18h
Ginásio Tesourinha, Porto Alegre (RS)
Informações e inscrições: 51 3084-0026 / contato@jornadagaucha.com.br

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Feira Universities UK 2010

Universities UK é um evento realizado pelo British Council que será realizado no dia 16 de outubro em SP e no dia 19 no Rio. A Feira traz mais de 20 instituições do Reino Unido com as últimas novidades sobre seus programas de graduação e pós-graduação, além de palestras temáticas que ajudarão na sua decisão sobre estudar no exterior.

Serviço:

SÃO PAULO - 16 de outubro
Horário: das 13:00 às 20:00
Endereço: Centro Brasileiro Britânico - Rua Ferreira de Araújo, 741 - Pinheiros

RIO DE JANEIRO- 19 de outubro
Horário: das 14:00 às 21:00
Endereço: FGV – Fundação Getúlio Vargas - Praia do Botafogo, 190 - 12º andar - Botafogo

Inscreva-se gratuitamente.

Novo dicionário online gratuito - Linguee

Desde agosto, está disponível, gratuitamente, um novo dicionário online: Linguee. Além de um simples dicionário multilíngue, o Linguee oferece também um sistema de busca de traduções, ou seja, ele coleta textos da web e exibe um trecho do texto original e da tradução lado a lado, a partir da palavra de busca. É possível também acessar os textos inteiros, como num corpus. Por enquanto, estão disponíveis consultas em Português, Inglês, Espanhol, Alemão e Francês.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Online talks - videos

If you want to practice your listening skills and know more about different subjects, such as business, technology, arts etc, access the site http://www.ted.com/. Is has many video files, with talks by personalities in different areas, which usually last from 5 to 20 minutes and you can watch them online. The best part, it's free!
There's also a Brazilian version, http://www.tedxsaopaulo.com.br, with talks in Portuguese.

sábado, 11 de setembro de 2010

Matéria - O Segredo do Sucesso

Texto da Revista Superinteressante, edição julho/2010, enviado por Maristela Oliveira.

Você estuda inglês há anos e ainda não é fluente? Mas quantas horas exatamente você vem dedicando ao estudo nesses anos? Já chegou a 10 mil horas? Ainda não? Então acelere, pois segundo o texto abaixo, esse é o número "mágico" para uma pessoa "brilhar" em qualquer área.


O segredo do sucesso
Pela primeira vez, começamos a entender quais são os fatores que levam ao sucesso. Treino tem a ver. Fracasso também. Descubra por que algumas pessoas se dão bem na vida - e veja o que você pode fazer para chegar lá
por Karin Hueck

Você chega cedo ao trabalho, entrega tudo no prazo, se dá bem com seus colegas e conhece os processos como ninguém. Ainda assim, está há anos no mesmo cargo, fazendo o arroz com feijão de sempre. De repente, chega um novato na área. Ele é jovem, tem as roupas da moda, se deu bem com a chefia e, pior, começou a abocanhar os melhores projetos. Em 6 meses lá está ele, promovido, na vaga que deveria ser sua. Em dois anos, ele virou seu chefe. No fim, você teve de reconhecer o talento do novato e aceitar que você não nasceu para ser chefe. Mas será que é isso mesmo? O que as pessoas bem-sucedidas têm que você não tem? A resposta, dolorida, é: nada. Absolutamente nada. Seu chefe, o dono da empresa, o Kaká e o presidente Lula não vieram ao mundo com um sinal gravado nos genes que diga: eu nasci para brilhar. Muito menos têm um talento inato que você não possui. Para desespero dos medíocres da nação, a ciência está descobrindo que todo mundo (e isso inclui você) teria potencial para ser a bolacha mais recheada do pacote. Aqui você vai descobrir como - e o que pode dar errado no meio do caminho.

É difícil se acostumar com a ideia de que nascemos todos com as mesmas chances de brilhar. Principalmente quando olhamos para aquelas pessoas que parecem ter habilidades sobrenaturais - aquelas que fazem você se lembrar diariamente das suas limitações: as crianças prodígios, por exemplo. A maior de todas as crianças prodígios foi Wolfgang Amadeus Mozart (perto dele, a menina Maysa é amadora). Aos 3 anos, o austríaco começou a tocar piano, aos 5 já compunha, aos 6 se apresentava para o rei da Bavária de olhos vendados, aos 12 terminou sua primeira ópera. Há séculos, ele vem sendo citado como prova absoluta de que talento é uma coisa que vem de nascença para alguns escolhidos. Mas parece que não é bem assim. A vocação de Mozart não apareceu do nada. Seu pai era professor de música e desde cedo dedicou sua vida a educar o filho. Quando criança, Mozart passava boa parte dos dias na frente do piano. As primeiras peças que compôs não eram obras-primas - pelo contrário, contêm muitas repetições e melodias que já existiam. Os críticos de música, aliás, consideram que a primeira obra realmente genial que o austríaco escreveu foi um concerto de 1777, quando o músico já tinha 21 anos de idade. Ou seja, apesar de ter começado muito cedo, Mozart só compôs algo digno de gênio depois de 15 anos de treino.

A regra das 10 mil horas
Quer brilhar muito na vida? Passe 10 mil horas praticando. Pelo menos, foi isso que os grandes especialistas de todas as áreas fizeram.

Os genes não determinam o sucesso. Isso é bom, porque quer dizer que basta você se esforçar para melhorar o seu desempenho. E isso é ruim também, porque você depende apenas do seu suor para chegar lá. Suor, no caso, são 10 mil horas. Entenda aqui o tamanho da encrenca:


O mesmo pode ser observado com talentos das mais diversas áreas. Ronaldo, o Fenômeno, tinha de ser arrancado dos campos de futebol quando criança porque não queria fazer nada que não fosse jogar bola. Os técnicos de Michael Jordan se lembram de que o jogador era sempre o primeiro a chegar aos treinos e o último a ir embora. E mesmo Bill Gates, como bom nerd que era, não fez sua fortuna do nada: quando adolescente, ele passou boa parte da sua (não muito agitada) vida programando computadores enfurnado numa sala da Universidade da Califórnia. Ou seja, mesmo aquelas pessoas bem-sucedidas, que parecem esbanjar talento, ralaram muito antes de chegar lá.

(...)

99% transpiração

Em 1992, pesquisadores ingleses e alemães resolveram estudar pessoas talentosas para entender o que as diferenciava dos reles mortais. Para isso, investigaram pianistas profissionais e os compararam com pessoas que tinham apenas começado a estudar, mas desistido. (Pianistas são excelentes cobaias porque seu talento é mensurável: ou eles sabem executar a música ou não sabem). O problema foi que os cientistas não conseguiram achar ninguém com habilidades sobrenaturais entre as 257 pessoas investigadas - todos eram igualmente dotados. A única diferença encontrada entre os dois grupos é que os pianistas fracassados tinham passado muito menos tempo estudando do que os bem-sucedidos. Quer dizer, não é que faltou talento para os amadores virarem mestres - faltou dedicação.

Ok, isso não é novidade. Todo mundo sabe que a prática leva à perfeição. A novidade é que, pela primeira vez, cientistas conseguiram medir o tempo necessário de estudo para alguém se destacar internacionalmente em alguma área: 10 mil horas. Foi a esse número que o especialista em sucesso Anders Ericsson chegou depois de observar os grandes talentos das mais diversas áreas. Todo mundo que foi alguém, ele concluiu, do campeão de xadrez Kasparov ao Steve Jobs, ficou esse tempo todo aperfeiçoando seu ofício. E não estamos falando de exercícios leves. O que realmente faz alguém ficar bom em algo é treino duro, dolorido, no limite do executável. No fim das contas, é treino tão difícil que modifica seu cérebro. (Só para constar: estima-se que aos 6 anos Mozart já tivesse estudado piano durante 3 500 horas. Quer dizer, ele não era talentoso, era assustadoramente dedicado.)

(...)

Tem que lutar, não se abater

Se treino é responsável por boa parte do sucesso das pessoas que chegaram ao ponto mais alto do pódio (outros fatores virão), é preciso entender o que as levou a se esforçar tanto. Quem passa 10 mil horas da vida se dedicando a qualquer coisa que seja tem pelo menos uma característica muito ressaltada: o autocontrole. É ele que permite que a pessoa não se lembre que seria muito mais legal dormir ou estar no bar do que trabalhando. O teste do marshmallow, feito na Universidade Stanford na década de 1960, é o melhor exemplo que se tem sobre a ocorrência de autocontrole. Psicólogos ofereciam a crianças um grande marshmallow e davam a elas a opção de comê-lo imediatamente ou esperar um tempinho enquanto os psicólogos saíssem da sala. Se as crianças esperassem, ganhariam de recompensa um segundo marshmallow. Apenas um terço das crianças aguentava esperar, o resto comia o doce afoitamente. (Há um vídeo na internet desse teste feito nos dias de hoje. As imagens das crianças tentando resistir à tentação são de partir o coração.) Depois, os pesquisadores acompanharam o desempenho dessas crianças nas décadas seguintes. Aquelas que haviam esperado pelo segundo doce tinham tirado notas mais altas no vestibular e tinham mais amigos. Depois de anos estudando esse grupo de voluntários, concluiu-se que a capacidade de manter o autocontrole previa com muito mais precisão a ocorrência de sucesso e ajustamento - era mais eficiente do que QI ou condição social, por exemplo. Por isso, tente sempre atrasar as gratificações - passe vontade e não faça sempre o que der na telha: o segredo para o sucesso pode estar aí.

A questão agora é entender por que algumas pessoas abrem mão do prazer imediato em troca do trabalho duro, e por que outras preferem sempre sair mais cedo do escritório. O processo mental, na verdade, é muito simples: para ter autocontrole, é preciso não ficar pensando na tentação e focar naquilo que é realmente importante no momento - por exemplo, terminar o serviço. É possível que esses traços tenham uma origem genética, mas é mais provável que a diferença esteja em outro ponto importante para entender o sucesso: motivação. Quem está motivado para ganhar uma medalha olímpica ou fazer um bom trabalho também abre mão da soneca da tarde com mais facilidade.

Motivação e ambição são um negócio meio misterioso, na verdade. Não funciona para todos da mesma maneira. "A maioria das pessoas sonha com um emprego estável, um salário aceitável, um chefe legal. Nem todo mundo tem ambição e quer crescer o tempo todo", diz Marcelo Ribeiro, professor do departamento de psicologia social e do trabalho da USP. Evolucionariamente, isso também faz todo o sentido. Durante séculos de seleção natural, alguns poucos ambiciosos foram escolhidos para conquistar os melhores pares, os maiores pedaços de comida e os cargos de liderança. Infelizmente, toda essa fartura não pode ir para todos - e a maioria teve de aprender a se satisfazer com o pouco que sobrou.

Dinheiro também não é a solução para todos os problemas. Nem sempre ele funciona como um bom motivador. (Não deixe seu chefe ler isso, se você estiver querendo um aumento.) Num estudo da Universidade Clark, nos EUA, que testava a capacidade de voluntários de resolver problemas de lógica, o dinheiro só atrapalhou. Aqueles que eram recompensados financeiramente para chegar à solução levavam muito mais tempo para resolver o problema. Os outros, sem a pressão do dinheiro, se deram melhor. Em muitos casos, acreditar que você está fazendo algo relevante é mais eficiente para motivação do que um salário mais rechonchudo. Não é à toa, então, que empresas que esperam resultados inovadores têm horários e cobranças flexíveis - para esses funcionários, fazer a diferença e a ilusão de independência valem mais do que ganhar bem. "O desejo de atribuir significado ao nosso trabalho é uma parte inata e inflexível da nossa composição. É pelo fato de sermos animais concentrados no significado que podemos pensar em nos render a uma carreira ajudando a levar água potável à Malaui rural", escreve o filósofo pop francês Alain de Botton, em seu livro Os Prazeres e Desprazeres do Trabalho.

Agulha no palheiro

Christopher Langan e Robert Oppenheimer eram dois americanos de QI sobre-humano (o de Christopher é um dos maiores de que se tem notícia: 195. O QI de Einstein, por exemplo, era 150). Christopher aprendeu a ler sozinho aos 3 anos, aos 15 desenhava retratos tão realistas que pareciam fotografias, aos 16 gabaritou o vestibular e perto dos 20 decidiu dedicar sua vida à física teórica. Já Robert fazia experimentos químicos complexos aos 8 anos de idade, aos 9 já falava grego e latim e aos 22 tinha concluído seu doutorado, com passagens pelas Universidades Harvard e de Cambridge. Os dois, além de gênios, eram esforçados e passaram a juventude enfurnados em livros - alcançaram facilmente a marca das 10 mil horas de estudo. Robert virou um dos físicos mais importantes do século 20 e ficou conhecido como o "pai da bomba atômica", pois liderou o time que desenvolveu a arma durante a 2ª Guerra Mundial. Já Christopher fracassou. Largou a faculdade em pouco mais de um ano. Trabalhou como garçom, operário da construção civil e zelador. Hoje, vive enfurnado em casa, sozinho, tentando elaborar uma teoria geral que explique o Universo inteiro. O que foi que deu errado com Christopher?

É duro dizer, mas sucesso depende também de uma boa quantidade de sorte. Estar na hora e lugar certos é muito importante - às vezes até mais do que as horas de treino. Christopher Langan, por exemplo, nasceu em uma família pobre. Chegou à faculdade porque ganhou uma bolsa de estudo. Mas teve de largar as aulas depois de perdê-la, porque sua mãe, que nunca acompanhou ou incentivou seus estudos, esqueceu-se de renovar o contrato que daria ao filho mais um ano de estudos grátis. Sim, ele deu muito azar. Não por causa da mãe desleixada - mas porque nasceu em uma família desestruturada. Um estudo feito na Universidade do Kansas mostrou que crianças que crescem em classes sociais mais baixas ouvem, em média, 32 milhões de palavras a menos nos primeiros 4 anos de vida do que seus colegas abastados (sim, alguém contou). Além disso, elas são expostas a um vocabulário menos variado e não são incluídas nas conversas "de adulto". Isso pode não ter consequências diretas na inteligência das crianças, mas tem na maneira como elas se relacionam com as pessoas.

Ter habilidade social, aliás, é fator determinante para ser bem-sucedido. E é esse o elemento que foge das estatísticas da ciência. Em áreas em que os mais talentosos são sempre recompensados, como nos esportes ou na música, a regra das 10 mil horas e a importância da persistência fazem sempre sentido. Mas, em ambientes onde a competição é velada, como nos escritórios, o talento pode facilmente ficar em segundo plano - e perder importância para o tête-à-tête, as famosas afinidades. "A personalidade de uma pessoa afeta não só a escolha do trabalho mas, mais importante, quão bem-sucedida ela vai ser na carreira", diz Timothy Judge, especialista em carreira e personalidade da Universidade da Flórida. Timothy revisou 3 estudos longitudinais de personalidade que acompanharam a carreira de mais de 500 pessoas e chegou a conclusões interessantes. Pessoas autoconscientes, racionais e que pensam antes de agir costumam ganhar mais e subir mais cargos. Já quem é extrovertido e emocionalmente estável é mais feliz. Para o pesquisador, depois de anos observando as pesquisas, subir de status pode ser importante, mas o fator mais determinante para o sucesso ainda é sentir-se realizado. "Se a pessoa está infeliz no trabalho, tem de descobrir o que está atrapalhando. Senão o sucesso não vem mesmo."

Leia o texto completo

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Seminário gratuito British Council

No dia 21 de setembro, das 9h às 13h, o British Council, o Consulado-Geral Britânico e a ABRH-SP (Associação Brasileira de Recursos Humanos) promovem o Seminário "Estratégias da Educação Corporativa - A Experiência Brasileira e Britânica". As inscrições são gratuitas, porém as vagas são limitadas.
Para se inscrever, envie seus dados para confirmacao.seminario@fco.gov.uk.
Confira a programação.

Serviço:
Seminário Estratégias da Educação Corporativa
21 de setembro de 2010, das 9h às 13h
Auditório do Centro Britânico Brasileiro
Rua Ferreira de Araújo, 741 -Pinheiros - São Paulo (SP)

8º Festival Internacional de Cinema Infantil

Prepare a pipoca e chama a criançada. De hoje até 19 de setembro, São Paulo recebe a 8ª edição do Festival Internacional de Cinema Infantil, com ingressos a R$ 5,00 para todo mundo. O único inconveniente é que apenas dois cinemas estão participando: o Cinemark do Shopping Eldorado e do Metrô Santa Cruz, então as filas devem ser grandes, mas vale a pena conferir algumas produções.

O Programa Internacional traz títulos inéditos de diversos países em versão dublada, e os destaques ficam para o longa holandês "Iep!" , vencedor de prêmios internacionais, e para animação francesa "O Segredo de Eleonor". O destaque nacional é a pré-estreia de "Eu e Meu Guarda-Chuva", dirigido por Toni Vanzolini e baseado no livro infantil homônimo de Branco Mello, dos Titãs, e de Hugo Possolo.
Grande sucesso do FICI, a sessão "Dublagem ao vivo" recebe nesta edição oito filmes inéditos, proporcionando a chance de conhecer o trabalho dos dubladores.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Matéria - Globês

Texto enviado por Robert Hall

Após a revista Newsweek ter publicado recentemente uma capa sobre o "Globbish", agora foi a vez de o Estado de S.Paulo destacar o tema de um inglês simplificado. Mas, alunos, não se iludam, o "globês" ajuda na comunicação, mas nem sempre é suficiente.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100829/not_imp601973,0.php

Inglês, aliás, ''globês'', em 1,5 mil palavras
Versão simplificada é usada por quem não tem o idioma como língua materna
Gustavo Chacra - O Estado de S.Paulo
29 de agosto de 2010 0h 00


Com 1,5 mil palavras dá para falar inglês - ou melhor, "globês" (tradução livre de "globish"). É a teoria de Jean-Paul Nerrière, ex-diretor de marketing da IBM e idealizador da nova linguagem, usada sem perceber por dezenas de milhões. Atualmente, 96% das conversas em inglês envolvem pelo menos um interlocutor que não é nativo desse idioma. Mesmo em países como Estados Unidos, Grã-Bretanha e Austrália, milhões utilizam outra língua como primária.
"Meu sotaque entrega imediatamente que não sou americano, não sou inglês. Sou francês, claro. Mas essa forma de falar não me impediu de me dar bem em importantes empregos internacionais. Viajei para o Japão, Coreia do Sul, Ásia, as Américas", diz Nerrière, que criou uma empresa para ensinar globês - também para americanos e ingleses.
Robert McCrum, autor de Globish, livro que relata a história da transformação do inglês em língua global, diz que as principais transações comerciais são feitas nesse novo idioma. "Dow Jones + Microsoft = globês", escreve no livro, um dos mais vendidos nos EUA no mês passado.
O globês, além de se basear nas 1,5 mil palavras mais utilizadas do inglês - menos de 0,25% dos vocábulos existentes nos melhores dicionários -, tem regras simples. Expressões idiomáticas devem ser evitadas. Elas são desconhecidas de muitos que estudaram o inglês como segunda língua. É mais fácil substituí-las por palavras comuns.
As orações devem priorizar a forma direta e ser curtas. Devem ser evitadas questões na forma negativa, que podem levar a erro. Os estrangeiros precisam se munir de ilustrações para facilitar o entendimento. Piadas são proibidas - nem sempre estrangeiros captam humor em inglês.
Segundo McCrum, os que usam o inglês como segunda língua acham mais fácil falar entre si do que com um americano. Ou seja, é mais fácil para um israelense falar em inglês com um finlandês que com um irlandês - nesses casos, mesmo os americanos dizem ter dificuldade.
Polêmica. Nem todos concordam com essa teoria. "Realmente me sinto mais à vontade conversando com europeus (não britânicos) que com americanos. Mas acho mais difícil entender asiáticos", diz o colombiano Mario Chamorro, ex-presidente da Associação de Estudantes da Universidade Columbia, em Nova York. "Quando falo com apenas um americano, não acho complicado. Mas diante de um grupo, fica difícil seguir as piadas e as expressões", acrescenta.
A brasileira Gisela Piper, casada com um americano, diz achar "mais simples falar com americanos. Prefiro escutar o ator Jeff Bridges falando inglês que o Javier Bardem".
O globês também se mistura a outras línguas, como nota McCrum. "Em Mumbai, as pessoas falam uma mistura de hindi, urdu, gujarati, marathi e inglês", escreve ele em seu livro.
A classe média libanesa, quase sempre fluente em árabe, francês e inglês, apelidou a língua usada por muitos em Beirute como "hi, kifak, ça va", usando na mesma frase expressões como "habib, I love you beaucoup" ("querida, eu te amo muito").
Até na TV. As diferenças entre inglês e globês chegam à TV. Os americanos veem CNN, com apresentadores nascidos nos EUA, que falam inglês de Dallas, Atlanta e Chicago, como Wolf Blitzer. Na CNN International, a preferência é por estrangeiros que falem inglês, como Fareed Zakaria. Há âncoras nascidos na Síria, Irã, Argentina e Portugal.
Caso a pessoa fale apenas o globês, ela seria incapaz de entender 55 palavras de um total de 383 do editorial do New York Times de quinta-feira, conforme verificou o Estado com a ajuda de um software. Como escreveu o jornalista da New Yorker Isaac Chotiner, em sua crítica do livro de McCrum, "para muitos, o globês não será o bastante. Elas terão de aprender inglês".

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Teaching and learning

One of the greatest things about teaching is that you are constantly learning. At the moment I have a student who is going to travel to attend the Frankfurt Book Fair, so I need to learn (so that I can teach) some vocabulary related to this business.
Check your knowledge about the publishing market (if you want the answer key, send me an email):

Fill in the blanks with the words/expressions below:

Paperback - spiral binding - restoration - bookbinding - hardcover - Digest size - section - bifolio - verso - recto - leaf - spine - codex - front - cover - pocketbooks - book jacket

1 - ________________is the process of physically assembling a book from a number of folded or unfolded sheets of paper or other material.
2 - A________________book has rigid covers and is stitched in the spine.
3 – A _______________ is a book bound in a flexible paper cover.
4 -_________________ is the most economical form of mechanical binding when using plastic or metal. It is commonly used for atlases and other publications where it is necessary or desirable to be able to open the publication back on itself without breaking the spine.
5 - Conservation and _________________are practices intended to repair damage to an existing book.
6 - A __________________or folio is a single complete page, front and back, in a finished book.
7 - The __________________side of a leaf faces left when the leaf is held straight up from the spine (that is, an odd-numbered page).
8 – The_________________ side of a leaf faces right when the leaf is held straight up from the spine (or an even-numbered page).
9 - ___________________is a magazine size, smaller than a conventional size magazine but larger than a standard paperback book, approximately 5½ x 8¼ inches.
10 - A __________________is a single sheet folded in half to make two leaves. Each half of the bifolio is a folio, though the terms are often used interchangeably.
11 - A __________________is a group of bifolios nested together as a single unit.
12 - A ________________is a series of one or more sections sewn through their folds, and linked together by the sewing thread.
13 - The _________________is the front of the book, and it usually contains at least the title and/or author, with possibly an appropriate illustration.
14 - The ______________is the vertical edge of a book as it normally stands on a bookshelf.
15 - Some small paperback books are sub-classified as ________________.
16 – A _________________ or dust jacket is a removable paper cover, usually illustrated, for protecting the binding of a book and usually giving information about the book and the author.

Source: Wikipedia

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sites para tradutores

Confira alguns sites sobre Tradução, com dicas para entrar na profissão, dicas de cursos, tabela de valores cobrados, bibliografia básica, entre outras informações.

Sindicato Nacional dos Tradutores - http://www.sintra.org.br/site/index.php

Associação Brasileira de Tradutores e Intérpretes - http://www.abrates.com.br/site

E um curso de legendagem:

Cultura Inglesa - http://www.culturainglesasp.com.br/content/cursostradleg.mmp

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Só para lembrar - cursos online gratuitos

O site Babbel oferece cursos online (alguns recursos gratuitos, outros pagos) de vários idiomas, como Inglês, Francês, Alemão, Italiano, entre outras línguas.
Meu blog foi convidado a realizar uma parceria com o site, por meio da qual os leitores têm acesso ilimitado ao conteúdo gratuitamente por 7 dias.
Acesse http://pt.babbel.com/go/tvp-eng-7 e cadastre-se para testar um dos cursos. É necessário inserir dados bancários, mas você pode cancelar o serviço ao término dos 7 dias sem nenhum custo, basta enviar um email ao site.
A versão demo, gratuita, também está disponível em http://pt.babbel.com/go/tvp-eng-demo, mas o acesso é limitado a alguns recursos.
Aproveite a chance de melhorar seus conhecimentos em uma língua ou aprender outro idioma sem sair de casa!