Recebi essa dica por email e estou repassando, infelizmente não serve para mim, mas se alguém for professor da rede pública, pode ser uma boa oportunidade.
A Capes, Embaixada Americana e Fulbright selecionarão até 20 professores de língua inglesa da rede pública de ensino para participar de capacitação na University of Oregon, durante oito semanas, de janeiro a março de 2011. Fortalecer a fluência oral e escrita em inglês, compartilhar metodologias de ensino e avaliação que estimulem a participação do aluno em sala de aula, estimular o uso de recursos online e outras ferramentas na formação continuada de professores e na preparação de planos de aula são alguns dos objetivos do programa. O projeto desenvolvido nos EUA deverá ser concluído no período de duas semanas após o retorno do professor ao Brasil.
Informações em http://www.capes.gov.br/editais/abertos/4022-certificacao-em-lingua-inglesa
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Vuvuzela entra no dicionário de inglês de Oxford
As línguas estão sempre mudando, novas palavras são criadas, outras caem em desuso, e mesmo que demore um pouquinho, os dicionários costumam ser atualizados para acompanhar essas transformações. Confira algumas mudanças no dicionário de inglês de Oxford.
Do site http://www.bbc.co.uk/portuguese/cultura/2010/08/100819_dicionario_vuvuzela_dg.shtml
'Vuvuzela' entra no dicionário de inglês de Oxford
A Copa do Mundo, a crise financeira mundial e o aquecimento global estão entre as influências linguísticas mais recentes a serem incorporadas ao dicionário Oxford de inglês, cuja nova edição foi publicada nesta semana.
A palavra "vuvuzela" – a corneta usada por torcedores de futebol especialmente durante a última Copa do Mundo – foi acrescentada ao dicionário.
No campo da economia, um termo acrescentado ao dicionário foi "toxic debt" ("dívida tóxica", em português), que define dívidas com alto risco de não serem pagas.
Também foi acrescentada a expressão "quantitative easing" ("flexibilização quantitativa", em português), a prática econômica de se introduzir dinheiro novo em uma economia através do Banco Central. A política foi adotada pelo governo britânico durante a crise econômica global.
A nova edição do dicionário traz alguns termos de mudanças climáticas, como "carbon capture" ("captura de carbono") – o processo de se retirar dióxido de carbono do ambiente – e "Geo-engeneering" ("geoengenharia") – a manipulação de processos na tentativa de combater o aquecimento global.
A internet também está no novo Oxford Dictionary of English, com os termos "social medias" ("mídias sociais") – sites e aplicativos usados para formação de redes sociais – e "microblogging" – a publicação de textos curtos em blogs e sites.
Outros termos acrescentados foram "staycation" – para pessoas que passam férias no próprio país – e "national treasure" ("tesouro nacional") – em referência a pessoas ou coisas consideradas símbolos nacionais.
Diferentemente do mais tradicional Oxford English Dictionary, o Oxford Dictionary of English costuma trazer termos mais recentes da língua inglesa. A primeira edição foi publicada em 1998. A atual traz mais de 2 mil novas palavras.
A segunda edição, de 2005, incorporou a palavra "chav", gíria pejorativa usada na Grã-Bretanha para descrever "pessoas jovens de classe baixa caracterizadas por comportamento rude e que usam roupas de marca, autênticas ou imitações".
Do site http://www.bbc.co.uk/portuguese/cultura/2010/08/100819_dicionario_vuvuzela_dg.shtml
'Vuvuzela' entra no dicionário de inglês de Oxford
A Copa do Mundo, a crise financeira mundial e o aquecimento global estão entre as influências linguísticas mais recentes a serem incorporadas ao dicionário Oxford de inglês, cuja nova edição foi publicada nesta semana.
A palavra "vuvuzela" – a corneta usada por torcedores de futebol especialmente durante a última Copa do Mundo – foi acrescentada ao dicionário.
No campo da economia, um termo acrescentado ao dicionário foi "toxic debt" ("dívida tóxica", em português), que define dívidas com alto risco de não serem pagas.
Também foi acrescentada a expressão "quantitative easing" ("flexibilização quantitativa", em português), a prática econômica de se introduzir dinheiro novo em uma economia através do Banco Central. A política foi adotada pelo governo britânico durante a crise econômica global.
A nova edição do dicionário traz alguns termos de mudanças climáticas, como "carbon capture" ("captura de carbono") – o processo de se retirar dióxido de carbono do ambiente – e "Geo-engeneering" ("geoengenharia") – a manipulação de processos na tentativa de combater o aquecimento global.
A internet também está no novo Oxford Dictionary of English, com os termos "social medias" ("mídias sociais") – sites e aplicativos usados para formação de redes sociais – e "microblogging" – a publicação de textos curtos em blogs e sites.
Outros termos acrescentados foram "staycation" – para pessoas que passam férias no próprio país – e "national treasure" ("tesouro nacional") – em referência a pessoas ou coisas consideradas símbolos nacionais.
Diferentemente do mais tradicional Oxford English Dictionary, o Oxford Dictionary of English costuma trazer termos mais recentes da língua inglesa. A primeira edição foi publicada em 1998. A atual traz mais de 2 mil novas palavras.
A segunda edição, de 2005, incorporou a palavra "chav", gíria pejorativa usada na Grã-Bretanha para descrever "pessoas jovens de classe baixa caracterizadas por comportamento rude e que usam roupas de marca, autênticas ou imitações".
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Feira da Solidariedade - Zona Leste - São Paulo
No dia 12 de setembro, haverá a Feira da Solidariedade, promovida pelo Núcleo Assistencial Paz e Amor, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. A festa acontece na rua Isidro Tinoco, com entrada franca, e a renda obtida com a venda de artesanato, roupas e acessórios novos e usados, livros, comidas e bebidas é revertida para o Núcleo, que oferece cestas básicas, remédios e cursos para a população de baixa renda. Haverá ainda shows de bandas locais e brincadeiras para as crianças.
Apareça!
Feira da Solidariedade 2010
12 de setembro, das 9h às 16h
Rua Isidro Tinoco, Tatuapé (próximo ao metrô e à Rua Tuiuti)
Apareça!
Feira da Solidariedade 2010
12 de setembro, das 9h às 16h
Rua Isidro Tinoco, Tatuapé (próximo ao metrô e à Rua Tuiuti)
Artigo - Professores de Inglês Qualificados
Por Denilso de Lima, do site Inglês na Ponta da Língua:
Professores de Inglês Qualificados
Hoje peço licença a todos para escrever mais um daqueles textos que intrigam e irritam várias pessoas. Trata-se de algo que meu amigo inglês, Emmanuel A. Faigenblum, comentou por email e eu senti aquela vontade louca de escrever a respeito.
O fato é o seguinte: geralmente as escolas de inglês colocam anúncios em jornais e outros veículos de comunicação solicitando que professores (altamente) capacitados enviem currículos para análise e (quem sabe) possível contratação após passar pelos trâmites (prova escrita, prova oral, treinamento, aula demonstrativa etc.).
Até aí, tudo bem, o problema é que para esse profissional qualificado (capacitado) pagam a bagatela de R$12,00 (doze reais) a hora ou menos. Em rápida pesquisa no Twitter alguns professores me disseram que há escolas grandes em grandes cidades brasileiras pagando menos de R$10,00 (dez reais) a hora.
As perguntas que surgem aqui são:
- O que significa ser qualificado (capacitado) para essas escolas?
- Como eles medem a qualificação dos profissionais?
- Que tipo de profissionais esses cursos de idiomas contratam?
- Que ânimo (motivação) um professor de inglês que almeja seguir carreira na área tem recebendo R$10,00 por hora/aula?
A seguir vou comentar algumas coisas e se você é Profissional da Área de Ensino de Língua Inglesa (ELT Professional) ficarei extremamente satisfeito com seus comentários, críticas, sugestões, broncas etc. Lembre-se: o blog é seu também, portanto diga-me o que você pensa.
Para a primeira pergunta feita acima, eu acredito que para essas escolinhas de idiomas um "professor qualificado" (veja que escrevi entre aspas) deve ter o seguinte perfil:
Fala inglês - o problema é que na maioria das vezes o nível desse "profissional capacitado" está abaixo do nível C1 no Common European Framework. Aliás, é bem provável que esse pessoal (escola e professor) nunca ouviu falar em Common European Framework e tantas outras coisas importantes na área de ELT;
Morou em um país de língua inglesa por algum tempo - no país em que morou esse "profissional qualificado" trabalhou como zelador, carpinteiro, garçom, eletricista, ajudante de pedreiro, técnico de som, lavador de pratos, entregador de qualquer coisa etc. Ou seja, o sujeito não faz nem ideia do que seja TESOL, CELTA, DELTA, SLA, Methods and Approaches, Classroom Management, Syllabus Design, etc;
Fez a provinha de professores e passou - o "profissional capacitado" foi chamado até à escola para fazer uma prova escrita (na qual ele cometeu alguns errinhos), uma prova oral (falou lá um inglês com o coordenador do curso), sorriu, foi simpático, demonstrou boa desenvoltura etc. Pronto! Ganhou a chance de fazer o treinamento.
Com relação à pergunta 2, tenho a dizer que a qualificação nestas escolas não é medida profissionalmente. Afinal, para a grande maioria dos donos de escolas de inglês curso de inglês é apenas um negócio (meio de ganhar dinheiro). Ensino de Língua Inglesa de modo Profissional não existe. A maioria das redes franqueadoras se orgulham do marketing (bem feito), das ideias de venda (baseadas em armações e muito papo de vendedor), material de excelente qualidade (papel e impressão apenas; conteúdo deixa a desejar) etc. Enfim, no quesito Desenvolvimento Pedagógico pecam grandiosamente.
Esses cursos de idiomas capengas contratam muitas vezes pessoas desesperadas para arrumar um empreguinho temporário. Logo, R$10,00 a hora está de bom tamanho. Dar aulinhas de inglês é apenas um para ganhar uma graninha até pintar um emprego sério e de verdade.
Na verdade, esses ditos "profissionais qualificados" atrapalham o desenvolvimento e capacitação de pessoas que levam a profissão de ensinar inglês à sério. As escolas se esbaldam com esses profissionais (em limpeza, som, entrega, carpintaria, eletricidade, etc). Não é preciso pagar muito; eles preferem receber uma merrequinha a ter de trabalhar com o que trabalhavam nos lá fora.
Cito aqui o que meu amigo inglês disse no email: "you pay peanuts, you get monkeys". Ou seja, como as escolinhas pagam pouco, elas merecem ter profissionais de péssima qualidade mesmo. "Profissionais" sem compromisso com o ensino de língua (por isso, abandonam as turmas no meio do semestre), sem esperança de seguir carreira na profissão (ficar recebendo merrequinha sempre é castigo). Como esse texto tem uma sequência, você perceberá que as demais perguntas serão abordadas em outra ocasião.
Enfim, o que você pensa sobre isso? Qual a sua opinião? Comente aqui e vamos trocar ideias.
Professores de Inglês Qualificados
Hoje peço licença a todos para escrever mais um daqueles textos que intrigam e irritam várias pessoas. Trata-se de algo que meu amigo inglês, Emmanuel A. Faigenblum, comentou por email e eu senti aquela vontade louca de escrever a respeito.
O fato é o seguinte: geralmente as escolas de inglês colocam anúncios em jornais e outros veículos de comunicação solicitando que professores (altamente) capacitados enviem currículos para análise e (quem sabe) possível contratação após passar pelos trâmites (prova escrita, prova oral, treinamento, aula demonstrativa etc.).
Até aí, tudo bem, o problema é que para esse profissional qualificado (capacitado) pagam a bagatela de R$12,00 (doze reais) a hora ou menos. Em rápida pesquisa no Twitter alguns professores me disseram que há escolas grandes em grandes cidades brasileiras pagando menos de R$10,00 (dez reais) a hora.
As perguntas que surgem aqui são:
- O que significa ser qualificado (capacitado) para essas escolas?
- Como eles medem a qualificação dos profissionais?
- Que tipo de profissionais esses cursos de idiomas contratam?
- Que ânimo (motivação) um professor de inglês que almeja seguir carreira na área tem recebendo R$10,00 por hora/aula?
A seguir vou comentar algumas coisas e se você é Profissional da Área de Ensino de Língua Inglesa (ELT Professional) ficarei extremamente satisfeito com seus comentários, críticas, sugestões, broncas etc. Lembre-se: o blog é seu também, portanto diga-me o que você pensa.
Para a primeira pergunta feita acima, eu acredito que para essas escolinhas de idiomas um "professor qualificado" (veja que escrevi entre aspas) deve ter o seguinte perfil:
Fala inglês - o problema é que na maioria das vezes o nível desse "profissional capacitado" está abaixo do nível C1 no Common European Framework. Aliás, é bem provável que esse pessoal (escola e professor) nunca ouviu falar em Common European Framework e tantas outras coisas importantes na área de ELT;
Morou em um país de língua inglesa por algum tempo - no país em que morou esse "profissional qualificado" trabalhou como zelador, carpinteiro, garçom, eletricista, ajudante de pedreiro, técnico de som, lavador de pratos, entregador de qualquer coisa etc. Ou seja, o sujeito não faz nem ideia do que seja TESOL, CELTA, DELTA, SLA, Methods and Approaches, Classroom Management, Syllabus Design, etc;
Fez a provinha de professores e passou - o "profissional capacitado" foi chamado até à escola para fazer uma prova escrita (na qual ele cometeu alguns errinhos), uma prova oral (falou lá um inglês com o coordenador do curso), sorriu, foi simpático, demonstrou boa desenvoltura etc. Pronto! Ganhou a chance de fazer o treinamento.
Com relação à pergunta 2, tenho a dizer que a qualificação nestas escolas não é medida profissionalmente. Afinal, para a grande maioria dos donos de escolas de inglês curso de inglês é apenas um negócio (meio de ganhar dinheiro). Ensino de Língua Inglesa de modo Profissional não existe. A maioria das redes franqueadoras se orgulham do marketing (bem feito), das ideias de venda (baseadas em armações e muito papo de vendedor), material de excelente qualidade (papel e impressão apenas; conteúdo deixa a desejar) etc. Enfim, no quesito Desenvolvimento Pedagógico pecam grandiosamente.
Esses cursos de idiomas capengas contratam muitas vezes pessoas desesperadas para arrumar um empreguinho temporário. Logo, R$10,00 a hora está de bom tamanho. Dar aulinhas de inglês é apenas um para ganhar uma graninha até pintar um emprego sério e de verdade.
Na verdade, esses ditos "profissionais qualificados" atrapalham o desenvolvimento e capacitação de pessoas que levam a profissão de ensinar inglês à sério. As escolas se esbaldam com esses profissionais (em limpeza, som, entrega, carpintaria, eletricidade, etc). Não é preciso pagar muito; eles preferem receber uma merrequinha a ter de trabalhar com o que trabalhavam nos lá fora.
Cito aqui o que meu amigo inglês disse no email: "you pay peanuts, you get monkeys". Ou seja, como as escolinhas pagam pouco, elas merecem ter profissionais de péssima qualidade mesmo. "Profissionais" sem compromisso com o ensino de língua (por isso, abandonam as turmas no meio do semestre), sem esperança de seguir carreira na profissão (ficar recebendo merrequinha sempre é castigo). Como esse texto tem uma sequência, você perceberá que as demais perguntas serão abordadas em outra ocasião.
Enfim, o que você pensa sobre isso? Qual a sua opinião? Comente aqui e vamos trocar ideias.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Expo Estude no Exterior 2010
Se você planeja estudar no exterior, não deixe de conferir a Expo Estude no Exterior, que traz sugestões de cursos de idiomas, MBA, ensino médio, entre outras opções.
Agende-se:
BRASÍLIA
9 de setembro (quinta-feira)
Das 16 às 21h
Hotel Mercure Brasília - SHN, Quadra 5, Bloco G, 0 - Asa Norte
SÃO PAULO
11 & 12 de setembro (sábado e domingo)
Das 14 às 19h
Hotel InterContinental - Alameda Santos, 1.123 - Jardim Paulista
BELO HORIZONTE
14 de setembro (terça-feira)
Das 16 às 21h
Hotel Mercure Lourdes - Av. do Contorno, 7315 - Lourdes
PORTO ALEGRE
16 de setembro (quinta-feira)
Das 16 às 21h
Hotel Sheraton - Rua Olavo Barreto Viana, 18 – Moinhos de Vento
CURITIBA
19 de setembro (domingo)
Das 14 às 19h
Hotel Pestana Curitiba - Rua Comendador Araújo, 499 – Batel
FLORIANÓPOLIS
20 de setembro (segunda-feira)
Das 16 às 21h
Majestic Palace Hotel - Av. Jornalista Rubens de Arruda Ramos, 2746 - Centro
RIO DE JANEIRO
22 & 23 de setembro (quarta-feira e quinta-feira)
Das 16 às 21h
JW Marriott Hotel - Av. Atlântica, 2600 - Copacabana
Agende-se:
BRASÍLIA
9 de setembro (quinta-feira)
Das 16 às 21h
Hotel Mercure Brasília - SHN, Quadra 5, Bloco G, 0 - Asa Norte
SÃO PAULO
11 & 12 de setembro (sábado e domingo)
Das 14 às 19h
Hotel InterContinental - Alameda Santos, 1.123 - Jardim Paulista
BELO HORIZONTE
14 de setembro (terça-feira)
Das 16 às 21h
Hotel Mercure Lourdes - Av. do Contorno, 7315 - Lourdes
PORTO ALEGRE
16 de setembro (quinta-feira)
Das 16 às 21h
Hotel Sheraton - Rua Olavo Barreto Viana, 18 – Moinhos de Vento
CURITIBA
19 de setembro (domingo)
Das 14 às 19h
Hotel Pestana Curitiba - Rua Comendador Araújo, 499 – Batel
FLORIANÓPOLIS
20 de setembro (segunda-feira)
Das 16 às 21h
Majestic Palace Hotel - Av. Jornalista Rubens de Arruda Ramos, 2746 - Centro
RIO DE JANEIRO
22 & 23 de setembro (quarta-feira e quinta-feira)
Das 16 às 21h
JW Marriott Hotel - Av. Atlântica, 2600 - Copacabana
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Mais de 1000 visitas!
Novo Workshop - Filmes em sala de aula
Nesta sexta-feira darei um novo workshop na Companhia de Idiomas sobre uso de filmes em sala de aula, agora com atividades em Português. Embora o evento seja apenas para professores da escola, quem quiser receber a apresentação, entre em contato.
BT - Newspaper Headlines
Better late than never... I still have things to write about Braz-Tesol, and one of them is about the workshop I attended on using Newspaper Headlines in the class, given by Marcia Becker, from UFPR.
Here are some extracts of the presentation she sent me.
Textual infrastructura of a headline:
1 - The Simple Present is used instead of verbal tenses which would indicate actions that ocurred in the past (present perfect, simple past).
Ex.: Obama takes power
2 - Infinitives are often used to refer to a future event, but will or going to are also used.
Ex.: President Obama will lead by example / Obama to be sworn in on Bible that was used by Lincoln
3 - Articles and auxiliary verbs are often omitted.
Ex.: A symbol of freedom built by slaves / 5 Guards killed in Tajikistan prison break
4 - Non-verbal sentences are also used.
Ex.: Dawn of a new era / In DC and beyond, celebrations and a sense of hope
5 - Distinctive vocabulary is often used, with shorter words that generally sound more dramatic.
Ex.: Obama pledges to remake America (pledge instead of the more common promise)
More examples from McCarthy&O'Dell, English Vocabulary in Use)
Newspaper - Meaning
Here are some extracts of the presentation she sent me.
Textual infrastructura of a headline:
1 - The Simple Present is used instead of verbal tenses which would indicate actions that ocurred in the past (present perfect, simple past).
Ex.: Obama takes power
2 - Infinitives are often used to refer to a future event, but will or going to are also used.
Ex.: President Obama will lead by example / Obama to be sworn in on Bible that was used by Lincoln
3 - Articles and auxiliary verbs are often omitted.
Ex.: A symbol of freedom built by slaves / 5 Guards killed in Tajikistan prison break
4 - Non-verbal sentences are also used.
Ex.: Dawn of a new era / In DC and beyond, celebrations and a sense of hope
5 - Distinctive vocabulary is often used, with shorter words that generally sound more dramatic.
Ex.: Obama pledges to remake America (pledge instead of the more common promise)
More examples from McCarthy&O'Dell, English Vocabulary in Use)
Newspaper - Meaning
Word
aid - help
axe - cut, remove
bar - exclude, forbid
head - manager, director
cut - reduction
hit - affect badly
key - essential,vital
link - connection
talks - discussions
aid - help
axe - cut, remove
bar - exclude, forbid
head - manager, director
cut - reduction
hit - affect badly
key - essential,vital
link - connection
talks - discussions
6 - Use of puns - amusing use of a word or phrase to suggest several meanings, or which sounds like another word.
Ex.: Obama gets clearance to keep his 'BarackBerry' (a pun with BlackBerry)
Some suggested activities that can be done in class based on newspaper headlines and articles(some are in Marcia's presentation, others are my ideas):
1 - Grammar activities - Rewrite sentences from headlines into passive or active voice.
2 - Grammar - Fill in the blanks with the corresponding articles or prepositions, previously omitted from the text by the teacher.
3 - Grammar - underline all the verbs in Simple Past (or any other verb tense) in the article.
4 - Writing skills - Write a paragraph based on the headlines.
5 - Writing - Write a headline based on a piece of news.
6 - Reading skills - Match the headlines to the first paragraph of the stories.
7 - Reading - Predict what the story is about based on the headline. Read to check.
8 - Vocabulary - Rewrite the headlines into more "normal" language, using more common words and adding the necessary articles and auxiliary verbs.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Do you speak...? matéria Veja
Mais um texto que só conheci recentemente, embora seja de 2001 o tema continua atual.
Do you speak...?
Brasileiros estudam inglês mais do que nunca, mas a maioria não consegue aprender
Valéria França (Veja Educação)
“O inglês é uma batata quente na minha boca”... Estamos no teatro, num dos quadros da peça Cinco Vezes Comédia. É uma história engraçada, de uma mulher, interpretada pela atriz Débora Bloch, atormentada pela dificuldade em aprender inglês. “Meu inglês é tão ruim — conta a personagem, no palco — que, uma vez, me perdi no Central Park e precisei pedir informações. Em vez de perguntar Where am I? (onde estou?), dizia Who am I? (quem sou eu?). As pessoas fugiam pensando que eu era louca.”
Depois de experimentar, em vão, todo tipo de curso de inglês, ela resolve se dar a última chance. “The last one”, avisa à platéia. Começa um curso por correspondência chamado Sleeping Learning — aprender dormindo. Um sonho de método! O único esforço que exige do aluno é escutar lições de inglês enquanto dorme. A personagem de Débora Bloch passa a sonhar com personagens de livros didáticos: Peter, Paul, Mary, Bill e Joan, que a envolvem numa trama policial tipo Agatha Christie. Só na última lição, morta de medo — acusada de assassinato, ela é levada à cadeira elétrica —, a moça começa finalmente a dominar a língua. Só que tudo não passou de um sonho.
Fora do palco, aprender inglês é um pesadelo que atormenta um número cada vez maior de brasileiros. Nunca, na História do país, tantas pessoas estudaram um idioma estrangeiro. Nunca os brasileiros viajaram tanto para o exterior nem tiveram tanto contato com palavras e expressões em inglês. Qualquer pessoa, com um mínimo de escolaridade, sabe da importância da língua inglesa para o futuro profissional. E, embora muitos adolescentes e mesmo crianças já tenham incorporado aquele jeito muito americano de expressar satisfação dizendo “Yéeeeees”, na realidade continuamos monoglotas. Há alguns meses, a empresa de comunicações americana AT&T fez uma pesquisa sobre o grau de conhecimento do inglês entre seu público potencial no Brasil, os 20% de maior poder aquisitivo. A pesquisa revelou que nessa faixa, em que quase todos possuem diploma universitário, só 7% são capazes de “se virar” em inglês. “Tivemos de lançar nossa home page na Internet em português, em vez de usar o inglês, como na maioria dos países”, diz Fernando Espuela, gerente de vendas da AT&T, em Miami.
GRAVADOR NO SONO — Vinte milhões de brasileiros estudam inglês atualmente, entre crianças, adolescentes e adultos. Há 3 345 escolas de inglês registradas no país. Isso não significa que todos esses cursos sejam capazes de oferecer um aprendizado eficaz. Um estudo realizado pelo professor Rajendra Rangi Singh, consultor de idiomas para grandes empresas, mostra que metade dos cursos oferecidos no Brasil é de má qualidade (veja quadro). Outros 35% oferecem um aprendizado mediano, e apenas 15% são classificados como bons. “Não faltam picaretagens como o Sleeping Learning”, diz Singh. O método de aprender dormindo existe mesmo. É um curso composto de treze fitas, que devem ser ouvidas todas as noites na segunda meia hora do sono. Um relógio dispara o gravador com a fita da lição de inglês. A propaganda promete que, depois de setenta noites, o aluno, de tanto sonhar com as lições, acordará falando inglês — tal como no teatro. “O aluno aprende mais dormindo porque a concentração durante o sono é maior”, garante Luís Carlos Arruda, diretor do Sleeping Learning.
Aprender inglês é a típica decisão de Ano-Novo da maioria dos brasileiros. São poucos, contudo, os que ao final do ano conseguem ao menos somar algumas palavras novas àquelas que já conheciam. A falta de intimidade com as línguas estrangeiras começa com o ensino deficiente das escolas. É o que mostram as estatísticas dos vestibulares. Todos os anos, cerca de 120 000 estudantes prestam o exame da Fuvest, em São Paulo. A média dos alunos na prova de inglês é 3,5, numa escala de 1 a 10 — uma nota baixíssima, ainda mais porque, segundo a avaliação de Alceu Gonçalves de Pinho, diretor da Fuvest, “o exame é muito fácil”.
Em tempos de globalização, não falar inglês virou motivo de vergonha. Nos seminários de negócios, mesmo os executivos mais ignorantes recusam os fones com tradução simultânea. Preferem assistir às palestras dissimulando a ignorância com um inconfundível ar apalermado à confissão pública de que não sabem inglês. Nas empresas, quando se abrem vagas para executivos, dez em cada dez candidatos garantem o pleno domínio do idioma de Shakespeare. A verdade é bem diferente, informa Marcelo Santos, diretor de Recursos Humanos do Banco de Boston. “A certa altura da entrevista, perguntamos se é possível prosseguir a conversa em inglês”, conta. “Eles em geral se recusam, dizendo que estão com o inglês um tanto enferrujado, mas que com dois ou três meses de treino estará tudo o.k..” Pelo cálculo de Santos, apenas 10% dos candidatos a cargos de gerência ou direção têm um inglês fluente. Outros 45% “quebram o galho” e os 45% restantes não vão além do “the book is on the table” (o livro está sobre a mesa).
ECONOMÊS — O Banco de Boston forma, todos os anos, um grupo de quinze a vinte funcionários de alto escalão, que participam de um programa intensivo de aprendizado de inglês, o English Club. As aulas são voltadas para situações específicas do mundo dos negócios e o vocabulário se concentra no jargão da economia, o economês. “A língua para mim é um instrumento”, diz Pedro Milioni, de 41 anos, diretor do Banco de Boston, que participa do English Club. Fazia 25 anos que Milioni não estudava inglês. Hoje, ele tem aulas individuais dentro da empresa. Seu professor, o americano Douglas Gouveia, não se preocupa em “corrigir” o sotaque dos alunos. “Sotaque é uma coisa, pronúncia é outra. O sotaque é parte da personalidade de cada um. Devemos nos orgulhar dele, assim como nos orgulhamos de nossa aparência física.”
TREZENTAS HORAS — Separar uma boa escola de uma arapuca é simples: basta não acreditar em milagres. “Não existe método mágico de aprendizado”, informa Raymond Maddock, professor especialista em métodos de ensino. Trezentas horas de aula é a carga mínima de tempo necessária para começar a falar a língua, segundo ele. Isso corresponde a quase dois anos, sem férias, com três horas de aula por semana, mais uma hora diária para o estudo em casa.
Para quem tem tempo e recursos, uma opção cada vez mais usada é ir aprender inglês no exterior. Nos últimos dois anos, o número de brasileiros que embarcaram para os Estados Unidos com o propósito de estudar o idioma aumentou em média 60%. Só no ano passado, estima-se que 20 000 estudantes, de todas as idades, tenham saído do país para aprender inglês. Esse tipo de curso só é recomendado para quem já tem noções básicas do idioma antes de viajar. “Um aluno sem conhecimento da língua passa por tantas dificuldades que acaba traumatizado”, explica Irene Felman, da Associação Alumni, um centro de ensino e intercâmbio de inglês. Um caso exemplar é o de Armando Ambrosio, de 47 anos, gerente de vendas da Johnson & Johnson. Ele não falava quase nada de inglês. Por isso, a empresa resolveu mandá-lo para um curso de uma semana nos EUA. Terminadas as aulas, ele e a mulher foram para San Francisco. Ambrosio achava que já estava dominando a língua. Atrapalhou-se no primeiro restaurante. Para fazer um pedido, ele precisou fazer mímicas e sons esquisitos que imitavam animais. “Foi um vexame!”, conta. Ambrosio queria comer camarão e não sabia a palavra equivalente em inglês (shrimp). Depois de ser ajudado por freqüentadores americanos do restaurante, ele teve de comer a lagosta que lhe foi servida.
Do you speak...?
Brasileiros estudam inglês mais do que nunca, mas a maioria não consegue aprender
Valéria França (Veja Educação)
“O inglês é uma batata quente na minha boca”... Estamos no teatro, num dos quadros da peça Cinco Vezes Comédia. É uma história engraçada, de uma mulher, interpretada pela atriz Débora Bloch, atormentada pela dificuldade em aprender inglês. “Meu inglês é tão ruim — conta a personagem, no palco — que, uma vez, me perdi no Central Park e precisei pedir informações. Em vez de perguntar Where am I? (onde estou?), dizia Who am I? (quem sou eu?). As pessoas fugiam pensando que eu era louca.”
Depois de experimentar, em vão, todo tipo de curso de inglês, ela resolve se dar a última chance. “The last one”, avisa à platéia. Começa um curso por correspondência chamado Sleeping Learning — aprender dormindo. Um sonho de método! O único esforço que exige do aluno é escutar lições de inglês enquanto dorme. A personagem de Débora Bloch passa a sonhar com personagens de livros didáticos: Peter, Paul, Mary, Bill e Joan, que a envolvem numa trama policial tipo Agatha Christie. Só na última lição, morta de medo — acusada de assassinato, ela é levada à cadeira elétrica —, a moça começa finalmente a dominar a língua. Só que tudo não passou de um sonho.
Fora do palco, aprender inglês é um pesadelo que atormenta um número cada vez maior de brasileiros. Nunca, na História do país, tantas pessoas estudaram um idioma estrangeiro. Nunca os brasileiros viajaram tanto para o exterior nem tiveram tanto contato com palavras e expressões em inglês. Qualquer pessoa, com um mínimo de escolaridade, sabe da importância da língua inglesa para o futuro profissional. E, embora muitos adolescentes e mesmo crianças já tenham incorporado aquele jeito muito americano de expressar satisfação dizendo “Yéeeeees”, na realidade continuamos monoglotas. Há alguns meses, a empresa de comunicações americana AT&T fez uma pesquisa sobre o grau de conhecimento do inglês entre seu público potencial no Brasil, os 20% de maior poder aquisitivo. A pesquisa revelou que nessa faixa, em que quase todos possuem diploma universitário, só 7% são capazes de “se virar” em inglês. “Tivemos de lançar nossa home page na Internet em português, em vez de usar o inglês, como na maioria dos países”, diz Fernando Espuela, gerente de vendas da AT&T, em Miami.
GRAVADOR NO SONO — Vinte milhões de brasileiros estudam inglês atualmente, entre crianças, adolescentes e adultos. Há 3 345 escolas de inglês registradas no país. Isso não significa que todos esses cursos sejam capazes de oferecer um aprendizado eficaz. Um estudo realizado pelo professor Rajendra Rangi Singh, consultor de idiomas para grandes empresas, mostra que metade dos cursos oferecidos no Brasil é de má qualidade (veja quadro). Outros 35% oferecem um aprendizado mediano, e apenas 15% são classificados como bons. “Não faltam picaretagens como o Sleeping Learning”, diz Singh. O método de aprender dormindo existe mesmo. É um curso composto de treze fitas, que devem ser ouvidas todas as noites na segunda meia hora do sono. Um relógio dispara o gravador com a fita da lição de inglês. A propaganda promete que, depois de setenta noites, o aluno, de tanto sonhar com as lições, acordará falando inglês — tal como no teatro. “O aluno aprende mais dormindo porque a concentração durante o sono é maior”, garante Luís Carlos Arruda, diretor do Sleeping Learning.
Aprender inglês é a típica decisão de Ano-Novo da maioria dos brasileiros. São poucos, contudo, os que ao final do ano conseguem ao menos somar algumas palavras novas àquelas que já conheciam. A falta de intimidade com as línguas estrangeiras começa com o ensino deficiente das escolas. É o que mostram as estatísticas dos vestibulares. Todos os anos, cerca de 120 000 estudantes prestam o exame da Fuvest, em São Paulo. A média dos alunos na prova de inglês é 3,5, numa escala de 1 a 10 — uma nota baixíssima, ainda mais porque, segundo a avaliação de Alceu Gonçalves de Pinho, diretor da Fuvest, “o exame é muito fácil”.
Em tempos de globalização, não falar inglês virou motivo de vergonha. Nos seminários de negócios, mesmo os executivos mais ignorantes recusam os fones com tradução simultânea. Preferem assistir às palestras dissimulando a ignorância com um inconfundível ar apalermado à confissão pública de que não sabem inglês. Nas empresas, quando se abrem vagas para executivos, dez em cada dez candidatos garantem o pleno domínio do idioma de Shakespeare. A verdade é bem diferente, informa Marcelo Santos, diretor de Recursos Humanos do Banco de Boston. “A certa altura da entrevista, perguntamos se é possível prosseguir a conversa em inglês”, conta. “Eles em geral se recusam, dizendo que estão com o inglês um tanto enferrujado, mas que com dois ou três meses de treino estará tudo o.k..” Pelo cálculo de Santos, apenas 10% dos candidatos a cargos de gerência ou direção têm um inglês fluente. Outros 45% “quebram o galho” e os 45% restantes não vão além do “the book is on the table” (o livro está sobre a mesa).
ECONOMÊS — O Banco de Boston forma, todos os anos, um grupo de quinze a vinte funcionários de alto escalão, que participam de um programa intensivo de aprendizado de inglês, o English Club. As aulas são voltadas para situações específicas do mundo dos negócios e o vocabulário se concentra no jargão da economia, o economês. “A língua para mim é um instrumento”, diz Pedro Milioni, de 41 anos, diretor do Banco de Boston, que participa do English Club. Fazia 25 anos que Milioni não estudava inglês. Hoje, ele tem aulas individuais dentro da empresa. Seu professor, o americano Douglas Gouveia, não se preocupa em “corrigir” o sotaque dos alunos. “Sotaque é uma coisa, pronúncia é outra. O sotaque é parte da personalidade de cada um. Devemos nos orgulhar dele, assim como nos orgulhamos de nossa aparência física.”
TREZENTAS HORAS — Separar uma boa escola de uma arapuca é simples: basta não acreditar em milagres. “Não existe método mágico de aprendizado”, informa Raymond Maddock, professor especialista em métodos de ensino. Trezentas horas de aula é a carga mínima de tempo necessária para começar a falar a língua, segundo ele. Isso corresponde a quase dois anos, sem férias, com três horas de aula por semana, mais uma hora diária para o estudo em casa.
Para quem tem tempo e recursos, uma opção cada vez mais usada é ir aprender inglês no exterior. Nos últimos dois anos, o número de brasileiros que embarcaram para os Estados Unidos com o propósito de estudar o idioma aumentou em média 60%. Só no ano passado, estima-se que 20 000 estudantes, de todas as idades, tenham saído do país para aprender inglês. Esse tipo de curso só é recomendado para quem já tem noções básicas do idioma antes de viajar. “Um aluno sem conhecimento da língua passa por tantas dificuldades que acaba traumatizado”, explica Irene Felman, da Associação Alumni, um centro de ensino e intercâmbio de inglês. Um caso exemplar é o de Armando Ambrosio, de 47 anos, gerente de vendas da Johnson & Johnson. Ele não falava quase nada de inglês. Por isso, a empresa resolveu mandá-lo para um curso de uma semana nos EUA. Terminadas as aulas, ele e a mulher foram para San Francisco. Ambrosio achava que já estava dominando a língua. Atrapalhou-se no primeiro restaurante. Para fazer um pedido, ele precisou fazer mímicas e sons esquisitos que imitavam animais. “Foi um vexame!”, conta. Ambrosio queria comer camarão e não sabia a palavra equivalente em inglês (shrimp). Depois de ser ajudado por freqüentadores americanos do restaurante, ele teve de comer a lagosta que lhe foi servida.
Crônica - Legendando - Flávia Fusaro
Conheci esse texto recentemente, e agora que estou fazendo Tradução entendo muito bem o que ela está falando...
Legendando (retirado do portal TeclaSAP)
Flávia Fusaro (intérprete e tradutora)
A manhã começa e lá estou eu, com o computador ligado, depois de checar os e-mails diários. O arquivo digital de vídeo está aberto dum lado e o Word, do outro. Os dicionários eletrônicos e o Google também estão a postos, aguardando a consulta mais ou menos frenética, conforme o nível de dificuldade e/ou informalidade do enredo de hoje.
O filme começa a rodar, e graças à era digital, tudo é controlado pelo teclado. Há muito tempo o videocassete ficou para trás… Ainda bem! O respectivo roteiro chegou na última hora. Ufa! Não vai ser preciso voltar inúmeras vezes cada cena a fim de conferir o que está sendo dito (depois de tanto tempo de experiência, aprendi a identificar se o roteiro é ou não de confiança…).
No começo, devido aos créditos do filme na parte inferior da tela, as legendas devem ficar na parte superior da mesma. O cliente exige o uso de um sinalzinho para indicar isso. É preciso atenção. Passam-se alguns minutos de filme e a tradução vai bem, segue tranquila. Os diálogos são espaçados, simples, por enquanto. (Ainda bem que não é um Woody Allen!) Oba, vai ser fácil e rápido… Doce ilusão… logo, logo, vão aparecendo os desafios:
Pull 52 good bennis, and take home a car.
“Bennis”? De onde foram tirar isso? A explicação dos dicionários não cabe… Google nele. Descobri: é de Benjamin Franklin, que está na nota de US$100. Problema resolvido, bola pra frente.
Will Macy’s tell Gimble’s?
E agora? Não quero usar os nomes das lojas, prefiro “mastigar” a informação para o telespectador neste caso, visto que o público é variadíssimo: “O concorrente será avisado?” Maravilha, a frase tem 28 caracteres, perfeita para os dois segundos que ficará na tela.
“I’ll try to find ice, since we are in Iceland”.
Ah, começo a quebrar a cabeça pra tentar uma adaptação, mas não posso mudar o nome do país. Não tem jeito:
“Tentarei achar gelo, já que estamos na Islândia.”
Fazer o quê? Nem tudo é perfeito.
I’m the rapper.
Oh, for real. And here’s the 611 on that.
- That’s phone repair. You mean 411.
- Right.
Mais uma. Volto para a internet e descubro que 611 é o número discado nos Estados Unidos para solicitar serviços de reparos telefônicos, e 411 é o número para obter informações. Depois de desvendar o mistério, parto para a adaptação… Os trocadilhos continuam, desafiando os padrões gramaticais e de estilo do cliente, que não são poucos.
They’re chewing my ears off wanting to know when you’re going to launch a murder enquiry.
Ih, a tradução dessa fala tem de caber em uma linha e meia… e não posso usar gírias…
You are a nation of peeny-weeny, piffling, piccolini, piddly-diddly pouft!
Pelo amor de Deus, alguém me socorre. Essa legenda deve ficar quatro segundos na tela, o que vou escrever aqui??? Ainda por cima, tem de fazer sentido para um público amplo, não posso usar termos regionais, que só serão compreendidos aqui em Sampa.
- I’ll watch your back.
- It’s me front I’m worried about.
Três segundos para fazer esse trocadilho? (Nota de rodapé não pode, nem gíria, lembre-se.)
This was like the Keystone Kops versus The Gang That Couldn’t Shoot Straight.
Não entendi nada, mas como o roteiro é legal (eu bem que avisei…), veio tudo explicadinho:
Keystone Kops: an incompetent group of policemen featured in silent films from 1912 to 1917.
The Gang That Couldn’t Shoot Straight: a film from 1971 about an incompetent gang of hoodlums.
Ajudou muito!!! Traduzir ao pé da letra não dá, claro. Mais meia hora pensando numa adaptação que dê exatamente esse sentido. Não, não posso usar “É o roto falando do rasgado”, pois tenho duas linhas com 32 caracteres para encher, já que a fala dura quatro segundos.
We want you to find this… because the finding of this finds you incapacitorially finding… and/or locating in your discovering a way to save your dolly belle, ol’ what’s-her-face.
Savvy?
Hoje é dia… e eu que achei que seria rápido e fácil…
Thank you!
Essa não! O personagem é hermafrodita, não tem gênero explicitamente definido no filme. Não posso eu, mera tradutora, estragar o contexto. Vai ficar: “Eu agradeço”. É, nem um simples “obrigado/a” sai ileso após um dia de legendagem.
Legendando (retirado do portal TeclaSAP)
Flávia Fusaro (intérprete e tradutora)
A manhã começa e lá estou eu, com o computador ligado, depois de checar os e-mails diários. O arquivo digital de vídeo está aberto dum lado e o Word, do outro. Os dicionários eletrônicos e o Google também estão a postos, aguardando a consulta mais ou menos frenética, conforme o nível de dificuldade e/ou informalidade do enredo de hoje.
O filme começa a rodar, e graças à era digital, tudo é controlado pelo teclado. Há muito tempo o videocassete ficou para trás… Ainda bem! O respectivo roteiro chegou na última hora. Ufa! Não vai ser preciso voltar inúmeras vezes cada cena a fim de conferir o que está sendo dito (depois de tanto tempo de experiência, aprendi a identificar se o roteiro é ou não de confiança…).
No começo, devido aos créditos do filme na parte inferior da tela, as legendas devem ficar na parte superior da mesma. O cliente exige o uso de um sinalzinho para indicar isso. É preciso atenção. Passam-se alguns minutos de filme e a tradução vai bem, segue tranquila. Os diálogos são espaçados, simples, por enquanto. (Ainda bem que não é um Woody Allen!) Oba, vai ser fácil e rápido… Doce ilusão… logo, logo, vão aparecendo os desafios:
Pull 52 good bennis, and take home a car.
“Bennis”? De onde foram tirar isso? A explicação dos dicionários não cabe… Google nele. Descobri: é de Benjamin Franklin, que está na nota de US$100. Problema resolvido, bola pra frente.
Will Macy’s tell Gimble’s?
E agora? Não quero usar os nomes das lojas, prefiro “mastigar” a informação para o telespectador neste caso, visto que o público é variadíssimo: “O concorrente será avisado?” Maravilha, a frase tem 28 caracteres, perfeita para os dois segundos que ficará na tela.
“I’ll try to find ice, since we are in Iceland”.
Ah, começo a quebrar a cabeça pra tentar uma adaptação, mas não posso mudar o nome do país. Não tem jeito:
“Tentarei achar gelo, já que estamos na Islândia.”
Fazer o quê? Nem tudo é perfeito.
I’m the rapper.
Oh, for real. And here’s the 611 on that.
- That’s phone repair. You mean 411.
- Right.
Mais uma. Volto para a internet e descubro que 611 é o número discado nos Estados Unidos para solicitar serviços de reparos telefônicos, e 411 é o número para obter informações. Depois de desvendar o mistério, parto para a adaptação… Os trocadilhos continuam, desafiando os padrões gramaticais e de estilo do cliente, que não são poucos.
They’re chewing my ears off wanting to know when you’re going to launch a murder enquiry.
Ih, a tradução dessa fala tem de caber em uma linha e meia… e não posso usar gírias…
You are a nation of peeny-weeny, piffling, piccolini, piddly-diddly pouft!
Pelo amor de Deus, alguém me socorre. Essa legenda deve ficar quatro segundos na tela, o que vou escrever aqui??? Ainda por cima, tem de fazer sentido para um público amplo, não posso usar termos regionais, que só serão compreendidos aqui em Sampa.
- I’ll watch your back.
- It’s me front I’m worried about.
Três segundos para fazer esse trocadilho? (Nota de rodapé não pode, nem gíria, lembre-se.)
This was like the Keystone Kops versus The Gang That Couldn’t Shoot Straight.
Não entendi nada, mas como o roteiro é legal (eu bem que avisei…), veio tudo explicadinho:
Keystone Kops: an incompetent group of policemen featured in silent films from 1912 to 1917.
The Gang That Couldn’t Shoot Straight: a film from 1971 about an incompetent gang of hoodlums.
Ajudou muito!!! Traduzir ao pé da letra não dá, claro. Mais meia hora pensando numa adaptação que dê exatamente esse sentido. Não, não posso usar “É o roto falando do rasgado”, pois tenho duas linhas com 32 caracteres para encher, já que a fala dura quatro segundos.
We want you to find this… because the finding of this finds you incapacitorially finding… and/or locating in your discovering a way to save your dolly belle, ol’ what’s-her-face.
Savvy?
Hoje é dia… e eu que achei que seria rápido e fácil…
Thank you!
Essa não! O personagem é hermafrodita, não tem gênero explicitamente definido no filme. Não posso eu, mera tradutora, estragar o contexto. Vai ficar: “Eu agradeço”. É, nem um simples “obrigado/a” sai ileso após um dia de legendagem.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Cursos online - Babbel
O site Babbel oferece cursos online (alguns recursos gratuitos, outros pagos) de vários idiomas, como Inglês, Francês, Alemão, Italiano, entre outras línguas.
Meu blog foi convidado a realizar uma parceria com o site, por meio da qual os leitores têm acesso ilimitado ao conteúdo gratuitamente por 7 dias.
Acesse http://pt.babbel.com/go/tvp-eng-7 e cadastre-se para testar um dos cursos. É necessário inserir dados bancários, mas você pode cancelar o serviço ao término dos 7 dias sem nenhum custo, basta enviar um email ao site.
A versão demo, gratuita, também está disponível em http://pt.babbel.com/go/tvp-eng-demo, mas o acesso é limitado a alguns recursos.
Aproveite a chance de melhorar seus conhecimentos em uma língua ou aprender outro idioma sem sair de casa!
Meu blog foi convidado a realizar uma parceria com o site, por meio da qual os leitores têm acesso ilimitado ao conteúdo gratuitamente por 7 dias.
Acesse http://pt.babbel.com/go/tvp-eng-7 e cadastre-se para testar um dos cursos. É necessário inserir dados bancários, mas você pode cancelar o serviço ao término dos 7 dias sem nenhum custo, basta enviar um email ao site.
A versão demo, gratuita, também está disponível em http://pt.babbel.com/go/tvp-eng-demo, mas o acesso é limitado a alguns recursos.
Aproveite a chance de melhorar seus conhecimentos em uma língua ou aprender outro idioma sem sair de casa!
domingo, 15 de agosto de 2010
Fim de semana literário
Os dois passeios do fim de semana foram para quem gosta de livros, muitos livros. Ontem fui à Bienal e hoje à Feira de Troca do Livro no Parque do Piqueri. Contando todas as edições anteriores da feira de troca que já participei, devo ter livros para ler nos próximos 5 anos, no mínimo! E a próxima feira será no Parque do Carmo, também na Zona Leste, em setembro, e pretendo estar lá!
Já a Bienal é sempre um passeio interessante, porém este ano achei muito mais lotada do que nos anos anteriores (pelo menos no sábado à tarde, acho que São Paulo inteira teve a mesma ideia!). Tornou-se difícil até olhar os livros com calma de tanta gente, sem contar as filas imensas para o ônibus gratuito (que desisti de esperar), para comprar qualquer comida ou bebida e, claro, para o banheiro feminino. Porém, havia boas promoções, principalmente para a criançada, com milhares de livros infanto-juvenis a partir de R$ 1,00! Para os adultos, era possível garimpar promoções também por R$ 5,00 ou R$ 10,00.
Não cheguei a participar de nenhum evento da Bienal (palestras, exposições, debates, etc), mas há boas opções para quem estiver com tempo e paciência para as filas. Quem ainda não foi, tem até o próximo fim de semana.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Feira da Troca do Livro
Neste domingo, dia 15/8, a Feira da Troca do Livro, já mencionada aqui anteriormente, será realizada no Parque do Piqueri, Tatuapé, Zona Leste de São Paulo, das 10h às 15h. A entrada é gratuita, basta trazer seus livros e gibis para trocar por outros.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Crônica - Rubem Alves
Enviado por Ciça Lopes e Fernando Pontes
RUBEM ALVES
Tradutor, traidor
Folha de S.Paulo, 10/08/2010
O tradutor tem de ser um dicionário que contenha as palavras conhecidas e as palavras não conhecidas
TRADUZIR É SUBSTITUIR palavras que não se conhecem por palavras conhecidas. Trata-se de uma delicada combinação de ciência e arte. Ciência porque o tradutor, antes de mais nada, tem de ser um dicionário que contenha as palavras conhecidas e as palavras não conhecidas. Caso contrário a tradução não será possível. Para evitar os enganos os linguistas da Universidade de Lagado (aquela das "Viagens de Gulliver") chegaram a propor que as palavras fossem substituídas pelas coisas que elas significam.
Um caso cômico que se encontra no delicioso livro "No País das Sombras Longas". Esse título, em si mesmo, é um teste para seus conhecimentos. Que país é esse em que as sombras são sempre longas? Qual é a condição astronômica para que isso aconteça? Eis aí uma pergunta que deveria cair no Enem... É um livro delicioso de aventuras, em meio a gelos sem fim, ursos, focas, cães, trenós e costumes diferentes, entre eles o anzol para pegar as pulgas que vivem dentro das roupas de couro costuradas sobre o corpo...
Pois minha leitura foi interrompida por essa frase estranha: "Siorakidsok era paralítico da cintura para baixo e tinha ouvidos duros". Ouvidos duros... Não fez nenhum sentido. Até que me vali de um truque: tentei fazer a tradução ao contrário, do português para o inglês. Ouvidos duros, ao contrário: "hard of hearing". O homem era surdo...
Logo na página seguinte essa frase me parou de novo: "A um canto via-se uma grande calha de pedra pela qual todos passavam as suas águas servidas, valiosas para o curtimento de couro..." Suas águas servidas? O que é isso? Usei então o mesmo método de decifração. Traduzi ao contrário: "passavam suas águas servidas", "pass water", que quer dizer fazer xixi...
A tal calha de pedra era um mictório...
Agora, alguns versos do poema de "The Rock", de T.S.Eliot.
"The Eagle soars in the summit of Heaven,
The Hunter with his dogs pursues his circuits.
O perpetual revolution of configured stars.
O perpetual recurrence of determined seasons..."
Esses versos parecem descrever uma cena de caça, a águia voando nas alturas, sobre os campos um caçador com seus cães trilha os seus caminhos. E foi assim que o tradutor traduziu o texto.
"A Águia paira sobre os píncaros dos céus, o Caçador com seus cães rastreia-lhe o trajeto. Ó perene revolução de estrelas consteladas..."
Parece que a tradução está certinha. A não ser pelo fato de que Eliot diz que ele está descrevendo o caminho dos astros no céu: a revolução permanente das estrelas consteladas. É esse fato que dá a chave para a tradução.
"Eagle" não é uma águia: é uma constelação cujo nome em português é "Áquila". O "Hunter" é o nome em inglês para a constelação que é atravessada pelas "Três Marias", o "Órion". E os cães não são cachorros de caça. São as constelações ao lado do Órion, o Cão Menor e o Cão Maior, na qual se encontra o Sirius, a estrela mais brilhante do céu.
A tradução certa, então, seria "A Áquila paira sobre os píncaros dos céus, o Órion com seus cães rastreia-lhe o trajeto..." Assim saímos da companhia do caçador, da águia e dos cães e somos devolvidos às estrelas...
RUBEM ALVES
Tradutor, traidor
Folha de S.Paulo, 10/08/2010
O tradutor tem de ser um dicionário que contenha as palavras conhecidas e as palavras não conhecidas
TRADUZIR É SUBSTITUIR palavras que não se conhecem por palavras conhecidas. Trata-se de uma delicada combinação de ciência e arte. Ciência porque o tradutor, antes de mais nada, tem de ser um dicionário que contenha as palavras conhecidas e as palavras não conhecidas. Caso contrário a tradução não será possível. Para evitar os enganos os linguistas da Universidade de Lagado (aquela das "Viagens de Gulliver") chegaram a propor que as palavras fossem substituídas pelas coisas que elas significam.
Um caso cômico que se encontra no delicioso livro "No País das Sombras Longas". Esse título, em si mesmo, é um teste para seus conhecimentos. Que país é esse em que as sombras são sempre longas? Qual é a condição astronômica para que isso aconteça? Eis aí uma pergunta que deveria cair no Enem... É um livro delicioso de aventuras, em meio a gelos sem fim, ursos, focas, cães, trenós e costumes diferentes, entre eles o anzol para pegar as pulgas que vivem dentro das roupas de couro costuradas sobre o corpo...
Pois minha leitura foi interrompida por essa frase estranha: "Siorakidsok era paralítico da cintura para baixo e tinha ouvidos duros". Ouvidos duros... Não fez nenhum sentido. Até que me vali de um truque: tentei fazer a tradução ao contrário, do português para o inglês. Ouvidos duros, ao contrário: "hard of hearing". O homem era surdo...
Logo na página seguinte essa frase me parou de novo: "A um canto via-se uma grande calha de pedra pela qual todos passavam as suas águas servidas, valiosas para o curtimento de couro..." Suas águas servidas? O que é isso? Usei então o mesmo método de decifração. Traduzi ao contrário: "passavam suas águas servidas", "pass water", que quer dizer fazer xixi...
A tal calha de pedra era um mictório...
Agora, alguns versos do poema de "The Rock", de T.S.Eliot.
"The Eagle soars in the summit of Heaven,
The Hunter with his dogs pursues his circuits.
O perpetual revolution of configured stars.
O perpetual recurrence of determined seasons..."
Esses versos parecem descrever uma cena de caça, a águia voando nas alturas, sobre os campos um caçador com seus cães trilha os seus caminhos. E foi assim que o tradutor traduziu o texto.
"A Águia paira sobre os píncaros dos céus, o Caçador com seus cães rastreia-lhe o trajeto. Ó perene revolução de estrelas consteladas..."
Parece que a tradução está certinha. A não ser pelo fato de que Eliot diz que ele está descrevendo o caminho dos astros no céu: a revolução permanente das estrelas consteladas. É esse fato que dá a chave para a tradução.
"Eagle" não é uma águia: é uma constelação cujo nome em português é "Áquila". O "Hunter" é o nome em inglês para a constelação que é atravessada pelas "Três Marias", o "Órion". E os cães não são cachorros de caça. São as constelações ao lado do Órion, o Cão Menor e o Cão Maior, na qual se encontra o Sirius, a estrela mais brilhante do céu.
A tradução certa, então, seria "A Áquila paira sobre os píncaros dos céus, o Órion com seus cães rastreia-lhe o trajeto..." Assim saímos da companhia do caçador, da águia e dos cães e somos devolvidos às estrelas...
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
BT - Collocations
Based on the material sent by Denilso de Lima after his presentation at Braz-Tesol.
Collocations
What are collocations?
Collocation is a phenomenon on which words are statistically much more likely to appear together than random chance suggests.
In other words, collocation is related to the way words are combined with each other.
Characteristics of collocations:
to be taken as a collocation, a combination of words has to be:
Well-known: Everybody who speaks the language has to know about that specific combination of words. If it is well-known, it’s worth teaching it!
Predictable: If a person misses a word, the other person may help them.
Usually used: if the combination is well-known and predictable, so it’ll be usually used. It has to be part of the language in use.
Examples of collocations:
Problema - problem: ambiental [environmental], cabeludo [knotty, thorny], cardíaco [heart], com bebidas [drink], com drogas [drug], crescente [growing], de habitação [housing], de pouca importância [minor, petty], gritante [glaring], insuperável [insurmountable], particular [personal], verdadeiro [central, key]
Why are collocations important?
If you know the word that combines with another word, you can communicate your ideas:
1) NATURALLY – don’t stumble over words, sentences are clear
2) FLUENTLY – feel at ease when speaking, communicate fast
A proficient student of English may be marked out as non-fluent if he/she happens
to misuse the most common combinations words have. They can be grammatically competent, but if they are not collocationally competent they will sound funny and weird.
Types of collocations:
Weak collocations: blue table, big table, big car, small car, old book...
These are very simple combinations of words!
Medium-strength collocations: rickety table, hold a conversation, throw a party, profoundly mistaken...
These are more elaborated combinations of words!
Collocations
What are collocations?
Collocation is a phenomenon on which words are statistically much more likely to appear together than random chance suggests.
In other words, collocation is related to the way words are combined with each other.
Characteristics of collocations:
to be taken as a collocation, a combination of words has to be:
Well-known: Everybody who speaks the language has to know about that specific combination of words. If it is well-known, it’s worth teaching it!
Predictable: If a person misses a word, the other person may help them.
Usually used: if the combination is well-known and predictable, so it’ll be usually used. It has to be part of the language in use.
Examples of collocations:
Problema - problem: ambiental [environmental], cabeludo [knotty, thorny], cardíaco [heart], com bebidas [drink], com drogas [drug], crescente [growing], de habitação [housing], de pouca importância [minor, petty], gritante [glaring], insuperável [insurmountable], particular [personal], verdadeiro [central, key]
Why are collocations important?
If you know the word that combines with another word, you can communicate your ideas:
1) NATURALLY – don’t stumble over words, sentences are clear
2) FLUENTLY – feel at ease when speaking, communicate fast
A proficient student of English may be marked out as non-fluent if he/she happens
to misuse the most common combinations words have. They can be grammatically competent, but if they are not collocationally competent they will sound funny and weird.
Types of collocations:
Weak collocations: blue table, big table, big car, small car, old book...
These are very simple combinations of words!
Medium-strength collocations: rickety table, hold a conversation, throw a party, profoundly mistaken...
These are more elaborated combinations of words!
Happy hour in English
The English Club Brazil is organizing an event this Wednesday, in São Paulo (SP), in order to provide members with an authentic environment for practicing English and increasing their networks.
What: 3 Happy Hours in English
When: August 11th, 2010 - Wednesday
Where: Bar Brahma
Address: Av. São João, 677 - Centro (Ipiranga x São João, the most famous corner in São Paulo) Time: 20h30
Entrance Fee: R$ 30,00
Reservation required. Call 11-2384-1392 or write to contact@englishclubbrazil.com.br
When: August 11th, 2010 - Wednesday
Where: Bar Brahma
Address: Av. São João, 677 - Centro (Ipiranga x São João, the most famous corner in São Paulo) Time: 20h30
Entrance Fee: R$ 30,00
Reservation required. Call 11-2384-1392 or write to contact@englishclubbrazil.com.br
Programa de rádio em Libras
Enviado por Ciça Lopes
A rádio CBN, em parceria com a ONG Vez da Voz, vai disponibilizar parte de seu conteúdo em Libras, a língua brasileira de sinais, tornando o rádio acessível aos cerca de seis milhões de brasileiros com deficiência auditiva.
Na primeira fase do projeto, o site da CBN vai receber, além de conteúdos recentes já traduzidos pelos intérpretes de Libras da ONG, o boletim “Cidade Inclusiva”, apresentado por Cid Torquato no CBN São Paulo. Acesse http://cbn.globoradio.globo.com/vezdavoz/home.htm
A rádio CBN, em parceria com a ONG Vez da Voz, vai disponibilizar parte de seu conteúdo em Libras, a língua brasileira de sinais, tornando o rádio acessível aos cerca de seis milhões de brasileiros com deficiência auditiva.
Na primeira fase do projeto, o site da CBN vai receber, além de conteúdos recentes já traduzidos pelos intérpretes de Libras da ONG, o boletim “Cidade Inclusiva”, apresentado por Cid Torquato no CBN São Paulo. Acesse http://cbn.globoradio.globo.com/vezdavoz/home.htm
sábado, 7 de agosto de 2010
Finally! Icelt certificate has arrived!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Não tem com quem falar inglês? Forme seu próprio grupo
Durante o curso que minstrei na UnG, uma aluna comentou que faz parte de um grupo de amigos que se reúnem a cada 15 dias para conversar apenas em inglês. O grupo já existe há mais de trinta anos e, mesmo com vários membros tendo saído e outros que vão entrando, eles conseguem manter os encontros regularmente, cada vez na casa de um membro do grupo. Ótima ideia, não? Que tal montar seu próprio grupo para conversar em inglês?
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The site Copyleft Pearson offers the opportunity to publish your own article and read other people's texts. Check it out! I've published mine about Movies in the Classroom, originally published at Brand New Routes (online).
Chunks of language
Text written based on the material sent by Denilso de Lima, after his presentation at Braz-Tesol Convention.
What are Chunks of Language?
A sequence of words which native speakers recognize as the natural and better way of expressing a particular idea.
Are there Chunks in Portuguese?
Yes, there are. Actually, every language has chunks of language. Some examples in Portuguese: ficar de olhos bem abertos, não faço a menor ideia, abrir o apetite, só dei uma olhada rápida.
Why are they important?
The three main reasons we have are: [1] The brain stores more sequences of words than isolated words; [2] Because of chunks we’re able to speak and write fluently; and, [3] Knowing lots of chunks also makes listening and reading easier as well.
What kind of chunks we have?
There are lots of kinds. You don’t have to know all of them. Not even your students. But some of them are:
Institutionalised expressions: Thank you very much / You’re welcome / How are you doing? / What’s up? / You see what I mean.
Idioms: kick the bucket / be in deep water / hit the sack / pass the buck
Sentence heads frames: What’s your [...]? / What’s your [...] like? / I feel like [...] / That’s not as [...] as you think.
Collocations: stiff bill / slam the door / dream about dream of / make a mistake / do the homework.
Polywords phrasal verbs: as a matter of fact / upside down / inside out / get up [early late].
Discourse markers: if you ask me / by the way / to top it off.../ to cut a long story short.../ what’s more...
Read more
How can we teach chunks?
Before teaching chunks we’d better learn how to find them. Or... As we prefer to say: NOTICE them, especially by reading.
How can learners remember chunks?
Students must be encouraged to organize their own Lexical Notebook.
What are Chunks of Language?
A sequence of words which native speakers recognize as the natural and better way of expressing a particular idea.
Are there Chunks in Portuguese?
Yes, there are. Actually, every language has chunks of language. Some examples in Portuguese: ficar de olhos bem abertos, não faço a menor ideia, abrir o apetite, só dei uma olhada rápida.
Why are they important?
The three main reasons we have are: [1] The brain stores more sequences of words than isolated words; [2] Because of chunks we’re able to speak and write fluently; and, [3] Knowing lots of chunks also makes listening and reading easier as well.
What kind of chunks we have?
There are lots of kinds. You don’t have to know all of them. Not even your students. But some of them are:
Institutionalised expressions: Thank you very much / You’re welcome / How are you doing? / What’s up? / You see what I mean.
Idioms: kick the bucket / be in deep water / hit the sack / pass the buck
Sentence heads frames: What’s your [...]? / What’s your [...] like? / I feel like [...] / That’s not as [...] as you think.
Collocations: stiff bill / slam the door / dream about dream of / make a mistake / do the homework.
Polywords phrasal verbs: as a matter of fact / upside down / inside out / get up [early late].
Discourse markers: if you ask me / by the way / to top it off.../ to cut a long story short.../ what’s more...
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How can we teach chunks?
Before teaching chunks we’d better learn how to find them. Or... As we prefer to say: NOTICE them, especially by reading.
How can learners remember chunks?
Students must be encouraged to organize their own Lexical Notebook.
Entrevista - Do sol de Salvador ao "fog" de Londres
Breno Pessoa saiu de Salvador (BA) há seis anos para se aventurar em Londres e atualmente é analista de marketing digital na EF, empresa voltada a cursos no exterior. Confira um pouco mais sobre sua rotina na capital inglesa e saiba como você também pode conseguir um emprego em Londres.
Conte-nos um pouco de sua experiência profissional e formação.
Breno - Sou formado em Propaganda e Marketing em Salvador. Porém, estudei no Reino Unido e agora tenho um Masters in International Marketing. Em Londres, trabalhei em diversas áreas relacionadas a marketing e tradução, passando por uma revista para a comunidade brasileira, uma empresa na área de TI, uma agência de design, e agora numa empresa voltada para cursos no exterior. Moro em Londres há 6 anos, sou completamente apaixonado pela cidade – embora uma grande amiga diga que é porque ainda não conheci Nova York ou São Francisco!
O que você faz exatamente aí?
Breno - Trabalho como analista de marketing digital. Minha rotina é bem variada. Às vezes, passo o dia traduzindo textos para o português ou criando conteúdo para sites, o nosso blog, e fazendo pesquisas. Há também bastante análise envolvida, quando observo as visitas ao nosso Website e todas as variáveis para que ele esteja acessível, bem escrito e bem visitado. Buscamos também oferecer a melhor experiência on-line possível.
Como você conseguiu esse emprego na EF?
Breno - Foi engraçado. Estava de férias no Brasil, em Salvador, indo à praia apenas. Um dia o telefone tocou para este emprego que eu havia me candidatado há pelo menos 20 dias, era uma agência de recrutamento. Tivemos uma entrevista pelo telefone que durou quase meia-hora. A minha maior preocupação era o custo da ligação, pois o meu celular era o de Londres e eu sabia que me cobrariam por receber ligações! Sério, não parava de pensar. Quando cheguei a Londres, vim até a EF, e de cara adorei o escritório, as pessoas, o clima. Trabalho num ambiente completamente internacional e meus colegas são cada um de um país diferente! Pouca gente se dá conta, mas a EF é uma empresa de educação internacional, que envolve escolas de idiomas, universidade, cursos de inglês on-line e vários programas de intercâmbio. Aqui no escritório, as pessoas que trabalham para cada área do negócio ficam próximas uma das outras e isto cria um ambiente interessantíssimo, altamente globalizado e antenado.
Que documentação é exigida para um brasileiro trabalhar legalmente em Londres? Você tem passaporte europeu ou apenas visto de trabalho.
Breno - Normalmente é necessário visto de trabalho ou passaporte europeu. Tenho visto de trabalho. O Reino Unido possui um visto para profissionais qualificados a base de pontos. Se você tem mestrado ou pós, um salário razoavelmente alto, fala inglês bem e mais alguns pré-requisitos, não é tão difícil de conseguir.
Quais as semelhanças e diferenças entre Londres e Salvador?
Breno - É completamente diferente. Salvador é uma cidade de praia que não abre mão da sua qualidade de vida. Porém, apesar de ser uma cidade grande, tem cara de cidade pequena. Londres é a capital da Europa, e tudo acontece aqui. Londres é hipercosmopolita e as relações são meio impessoais, enquanto em Salvador se faz amigos no primeiro ‘oi’. Eu não consigo pensar em nada em comum, a não ser o fato de que Londres agora tem baiana de acarajé! (risos). Verdade, descobri outro dia andando em Brixton, um bairro composto por imigrantes, em sua maioria.
Você notou algum tipo de preconceito contra brasileiros por aí? Qual a visão dos ingleses sobre o Brasil e os brasileiros?
Breno - Acho que não podemos chamar exatamente de preconceito, no sentido mais literal. Ingleses adoram brasileiros, de maneira geral. A minha experiência diz apenas que há uma expectativa de que não somos muito educados e cultos. Em Londres, há muitos brasileiros em subemprego e isto cria uma imagem do brasileiro médio. Não que no Brasil grande parte das pessoas tenha um emprego melhor, é apenas que a maioria dos ingleses tem contato apenas com estes brasileiros, geralmente superocupados nos seus afazeres do trabalho e, no Brasil, nós somos também arquitetos, designers, publicitários, etc. É preciso reforçar que muitos brasileiros que trabalham como garçom, em cafés e bares, são pessoas interessantíssimas e educadas, mas quando se trabalha num restaurante, por exemplo, pouca chance se tem de conversar com ingleses, o que gera uma imagem superficial. Londres é uma cidade multicultural e normalmente estrangeiros ficam amigos de estrangeiros, o que é uma pena.
Do que você mais gosta em Londres e do que você mais sente falta no Brasil?
Breno - Adoro o transporte público. Nada melhor do que poder ir rapidamente de um lado a outro da cidade de metrô, sem precisar dirigir ou pegar engarrafamento. Ou voltar de ônibus para casa de madrugada sem medo de assalto, supertranquilo. Há, claro, várias outras coisas que gosto, mas este tem um impacto grande no meu dia a dia.
Sinto falta da família e dos amigos. Sinto falta da comida. Sinto falta da minha cama e do meu quarto e do tempo que tinha empregada. Sinto falta do meu cachorro. Sinto falta da praia de Salvador e do pôr do Sol no Farol da Barra.
Que sugestão você daria para quem quer estudar e trabalhar no exterior?
Breno - Ligar para a EF!, risos... Sério, esta decisão precisa ser levada super a sério. Já vi bastante discussão sobre as vantagens de uma agência de intercâmbio e garanto que as agências são importantes. Se algo der errado, é importante contar com o suporte de alguém. Por isso, que dou muito valor ao fato de a EF ter escritórios próprios em mais de 50 países porque, em caso de necessidade, sempre há alguém da nossa empresa para ajudar. Outra coisa vital é escolher bem o destino, o curso e a duração do programa. Vale pesquisar e ter uma consultoria para descobrir qual opção é a melhor para você. Por fim, planeje com antecedência. Intercâmbio é sinônimo de crescimento pessoal, por isso deve-se vir com a cabeça tranquila, mente aberta e bastante flexibilidade para experimentar outras culturas.
Conte-nos alguma curiosidade de Londres ou de sua experiência na cidade.
Breno - Coisas que rotulei de absurdas: se o pedinte, morador de rua, possuir um cachorro, ele ganha um subsídio (monetário) do governo para cuidar do seu cão. Em alguns pontos da cidade, há um mictório circular com espaço para três pessoas, onde os homens simplesmente descem o zíper e urinam no meio da rua! Há várias outras curiosidades (e choques) culturais, mas não consigo lembrar agora.
Conte-nos um pouco de sua experiência profissional e formação.
Breno - Sou formado em Propaganda e Marketing em Salvador. Porém, estudei no Reino Unido e agora tenho um Masters in International Marketing. Em Londres, trabalhei em diversas áreas relacionadas a marketing e tradução, passando por uma revista para a comunidade brasileira, uma empresa na área de TI, uma agência de design, e agora numa empresa voltada para cursos no exterior. Moro em Londres há 6 anos, sou completamente apaixonado pela cidade – embora uma grande amiga diga que é porque ainda não conheci Nova York ou São Francisco!
O que você faz exatamente aí?
Breno - Trabalho como analista de marketing digital. Minha rotina é bem variada. Às vezes, passo o dia traduzindo textos para o português ou criando conteúdo para sites, o nosso blog, e fazendo pesquisas. Há também bastante análise envolvida, quando observo as visitas ao nosso Website e todas as variáveis para que ele esteja acessível, bem escrito e bem visitado. Buscamos também oferecer a melhor experiência on-line possível.
Como você conseguiu esse emprego na EF?
Breno - Foi engraçado. Estava de férias no Brasil, em Salvador, indo à praia apenas. Um dia o telefone tocou para este emprego que eu havia me candidatado há pelo menos 20 dias, era uma agência de recrutamento. Tivemos uma entrevista pelo telefone que durou quase meia-hora. A minha maior preocupação era o custo da ligação, pois o meu celular era o de Londres e eu sabia que me cobrariam por receber ligações! Sério, não parava de pensar. Quando cheguei a Londres, vim até a EF, e de cara adorei o escritório, as pessoas, o clima. Trabalho num ambiente completamente internacional e meus colegas são cada um de um país diferente! Pouca gente se dá conta, mas a EF é uma empresa de educação internacional, que envolve escolas de idiomas, universidade, cursos de inglês on-line e vários programas de intercâmbio. Aqui no escritório, as pessoas que trabalham para cada área do negócio ficam próximas uma das outras e isto cria um ambiente interessantíssimo, altamente globalizado e antenado.
Que documentação é exigida para um brasileiro trabalhar legalmente em Londres? Você tem passaporte europeu ou apenas visto de trabalho.
Breno - Normalmente é necessário visto de trabalho ou passaporte europeu. Tenho visto de trabalho. O Reino Unido possui um visto para profissionais qualificados a base de pontos. Se você tem mestrado ou pós, um salário razoavelmente alto, fala inglês bem e mais alguns pré-requisitos, não é tão difícil de conseguir.
Quais as semelhanças e diferenças entre Londres e Salvador?
Breno - É completamente diferente. Salvador é uma cidade de praia que não abre mão da sua qualidade de vida. Porém, apesar de ser uma cidade grande, tem cara de cidade pequena. Londres é a capital da Europa, e tudo acontece aqui. Londres é hipercosmopolita e as relações são meio impessoais, enquanto em Salvador se faz amigos no primeiro ‘oi’. Eu não consigo pensar em nada em comum, a não ser o fato de que Londres agora tem baiana de acarajé! (risos). Verdade, descobri outro dia andando em Brixton, um bairro composto por imigrantes, em sua maioria.
Você notou algum tipo de preconceito contra brasileiros por aí? Qual a visão dos ingleses sobre o Brasil e os brasileiros?
Breno - Acho que não podemos chamar exatamente de preconceito, no sentido mais literal. Ingleses adoram brasileiros, de maneira geral. A minha experiência diz apenas que há uma expectativa de que não somos muito educados e cultos. Em Londres, há muitos brasileiros em subemprego e isto cria uma imagem do brasileiro médio. Não que no Brasil grande parte das pessoas tenha um emprego melhor, é apenas que a maioria dos ingleses tem contato apenas com estes brasileiros, geralmente superocupados nos seus afazeres do trabalho e, no Brasil, nós somos também arquitetos, designers, publicitários, etc. É preciso reforçar que muitos brasileiros que trabalham como garçom, em cafés e bares, são pessoas interessantíssimas e educadas, mas quando se trabalha num restaurante, por exemplo, pouca chance se tem de conversar com ingleses, o que gera uma imagem superficial. Londres é uma cidade multicultural e normalmente estrangeiros ficam amigos de estrangeiros, o que é uma pena.
Do que você mais gosta em Londres e do que você mais sente falta no Brasil?
Breno - Adoro o transporte público. Nada melhor do que poder ir rapidamente de um lado a outro da cidade de metrô, sem precisar dirigir ou pegar engarrafamento. Ou voltar de ônibus para casa de madrugada sem medo de assalto, supertranquilo. Há, claro, várias outras coisas que gosto, mas este tem um impacto grande no meu dia a dia.
Sinto falta da família e dos amigos. Sinto falta da comida. Sinto falta da minha cama e do meu quarto e do tempo que tinha empregada. Sinto falta do meu cachorro. Sinto falta da praia de Salvador e do pôr do Sol no Farol da Barra.
Que sugestão você daria para quem quer estudar e trabalhar no exterior?
Breno - Ligar para a EF!, risos... Sério, esta decisão precisa ser levada super a sério. Já vi bastante discussão sobre as vantagens de uma agência de intercâmbio e garanto que as agências são importantes. Se algo der errado, é importante contar com o suporte de alguém. Por isso, que dou muito valor ao fato de a EF ter escritórios próprios em mais de 50 países porque, em caso de necessidade, sempre há alguém da nossa empresa para ajudar. Outra coisa vital é escolher bem o destino, o curso e a duração do programa. Vale pesquisar e ter uma consultoria para descobrir qual opção é a melhor para você. Por fim, planeje com antecedência. Intercâmbio é sinônimo de crescimento pessoal, por isso deve-se vir com a cabeça tranquila, mente aberta e bastante flexibilidade para experimentar outras culturas.
Conte-nos alguma curiosidade de Londres ou de sua experiência na cidade.
Breno - Coisas que rotulei de absurdas: se o pedinte, morador de rua, possuir um cachorro, ele ganha um subsídio (monetário) do governo para cuidar do seu cão. Em alguns pontos da cidade, há um mictório circular com espaço para três pessoas, onde os homens simplesmente descem o zíper e urinam no meio da rua! Há várias outras curiosidades (e choques) culturais, mas não consigo lembrar agora.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
O Professor Está Sempre Errado
Recebi esse texto por email de uma colega, e a autoria veio atribuída ao Jô Soares, mas não tenho certeza se é verdade ou se é autoria desconhecida. O conteúdo, porém, tem tudo a ver com a "arte de ser professor".
O Professor Está Sempre Errado
O material escolar mais barato que existe na praça
é o professor!
Quando…
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é “turista”.
Conversa com os outros professores,
está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, “deu mole”.
É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!
O Professor Está Sempre Errado
O material escolar mais barato que existe na praça
é o professor!
Quando…
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é “turista”.
Conversa com os outros professores,
está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, “deu mole”.
É, o professor está sempre errado mas,
se você conseguiu ler até aqui,
agradeça a ele!
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Video - Countries
A nice video to teach Countries that I got to know in a presentation at Braz-Tesol. (the video is old, however, bear in mind some countries shown don't exist anymore!)
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Bienal do Livro SP
Agende-se: a 21ª Bienal do Livro de SP acontece de 12 a 22 de agosto, no Anhembi. Ingressos a R$ 10 (meia-entrada para estudantes).
Além dos estandes com livros para todos os gostos, o evento conta com uma intensa programação cultural, incluindo exposições, mesas de debates, espaço multimídia e até aulas práticas com autores de livros de gastronomia.
Leia e Conte - Projeto Sesc - SP
Entrando no clima da Bienal do Livro, o SESC SP lançou o projeto Leia e Conte, que distribuirá 250 livros em vários pontos da cidade, como praças, metrôs e shoppings. Se você encontrar um livro, leia-o e depois deixe em algum local que possa ser encontrado por outra pessoa.
Outras organizações já fazem trabalhos semelhantes, como o Bookcrossing, mas até hoje não achei nenhum livro. Você já achou algum? Vamos começar a distribuir mais livros e ampliar essa corrente?
Outras organizações já fazem trabalhos semelhantes, como o Bookcrossing, mas até hoje não achei nenhum livro. Você já achou algum? Vamos começar a distribuir mais livros e ampliar essa corrente?
domingo, 1 de agosto de 2010
Matéria Folha de S.Paulo - Ensino de Inglês Mira Tecnologia
Confira minha matéria publicada na Folha de S.Paulo de 1/8/10, sobre a carreira de professores de Inglês:
Ensino de inglês mira tecnologia
Ensino de inglês mira tecnologia
Encontro de professores defende uso de ferramentas modernas e mais qualificação do setor
VANESSA PRATA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Foi-se o tempo em que professores de inglês podiam encarar a profissão como um "bico" e o mercado exigia apenas fluência na língua para ingressar na carreira.
Cada vez mais é necessário estar por dentro das novas metodologias e abordagens e utilizar a tecnologia como aliada, sem deixar de lado o aspecto humano do ensino.
Esses foram os motes da Convenção Nacional Braz-Tesol, que reuniu 1.200 profissionais de ensino de inglês do Brasil e do mundo de 19 a 22 de julho em São Paulo.
"A profissionalização do setor é uma tendência. O mercado está mais exigente e precisa de professores qualificados e comprometidos", afirma Vinícius Nobre, vice-presidente da Braz-Tesol, a maior associação de professores de inglês do país.
Na sessão de abertura, Patricia Friedrich, professora da Universidade do Estado do Arizona, dos EUA, destacou a responsabilidade social do professor de idiomas.
"Dar aulas não é só um emprego. Devemos ter consciência do impacto do inglês como língua global e de que a linguagem pode ser um veículo para resolver conflitos."
INGLÊS GLOBAL
Uma das principais tendências no ensino de inglês é o uso de tecnologia, como sites, filmes, vídeos do YouTube, blogs e podcasts (arquivos de áudio on-line).
"O professor tem de conhecer as ferramentas e orientar os alunos a utilizá-las fora da sala de aula também, para o aprendizado na rapidez que o mercado exige hoje", diz o inglês Graeme Hodgson, diretor de língua inglesa do British Council.
"Quem lutar contra a tecnologia sairá perdendo. É importante aprender a lidar e trabalhar com ela", completa David Crystal, autor de duas enciclopédias da Cambridge University Press.
Com a internet, ganha destaque a ideia de um "inglês global", com mais variedade linguística do que a tradicional divisão entre o inglês britânico e o norte-americano.
Para o professor Henrique Moura, respeitar as características culturais dos falantes não nativos é um dos temas em pauta atualmente.
"Na China, há mais alunos aprendendo inglês do que nativos dessa língua, e isso tem impacto no ensino. Não é preciso ter a preocupação de soar como um nativo, mas de ser compreendido globalmente", declara Ben Goldstein, professor de cursos on-line da Universitat Oberta de Catalunya, na Espanha.
EXIGÊNCIAS ATUAIS PARA PROFESSORES
- Qualificar-se em cursos de graduação (letras, pedagogia ou educação), pós-graduação ou mestrado
- Buscar certificação internacional (como Celta e Icelt, na área de metodologia, e CAE ou CPE, na de proficiência)
- Estar antenado com a tecnologia como ferramenta de ensino (vídeos on-line, podcasts e sites, por exemplo)
- Conhecer diversas metodologias e abordagens, como a comunicativa e a lexical
- Conhecer e aplicar conceitos de ensino afetivo e neurolinguística
- Buscar aperfeiçoamento constante
- Entender a responsabilidade social do professor
Fontes: especialistas em ensino de inglês e professores
Ensino afetivo visa criar ambiente mais agradável e encorajador
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Ao mesmo tempo em que a tecnologia deve estar presente nas aulas para atrair a atenção das novas gerações, o lado humanístico do ensino tem papel fundamental.
"Uma aula não é melhor por causa da tecnologia, mas sim com um professor motivado, preocupado com o aprendizado do aluno", salienta Elcio Souza, professor da Unibero que apresentou workshop sobre ensino afetivo na convenção Braz-Tesol.
Essa corrente de ensino visa incitar a criação de um ambiente agradável e encorajador para o aluno e aplica conceitos de neurolinguística.
Herbert Puchta, autor de materiais didáticos, vê o ensino afetivo como ponto central para o aprendizado: "O que faz a diferença é o fato de o professor tornar o ensino relevante para o aluno e ajudá-lo a se desenvolver".
"Não há como abrir um canal para que o aprendizado ocorra sem o afetivo", reforça o professor da Universidade Metodista Adauri Brezolin.
A professora de inglês Eliane de Carvalho vive essa preocupação no dia a dia. "Às vezes focamos tanto a metodologia que esquecemos de olhar para pessoas, de ver do que precisam."
Frases
"O mercado está mais exigente e precisa de professores qualificados e comprometidos"
VINÍCIUS NOBRE - vice-presidente da Braz-Tesol
"A maioria das escolas oferece duas ou três horas de aula por semana, o que não é suficiente para um aprendizado efetivo na rapidez que o mercado exige hoje"
GRAEME HODGSON - diretor de língua inglesa do British Council
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