Hamilton Ibanes é engenheiro civil, com MBA pela Business School São Paulo e possui especialização em gestão de negócios, marketing, vendas, entre outras áreas. É autor do livro Lidere-se - Conhecendo a Si Mesmo para Liderar, da editora In House. Nesta entrevista, ele fala um pouco sobre a importância da liderança para professores e como desenvolver essa característica. Hamilton faz questão de reforçar ainda que está à disposição para responder perguntas em seu blog.
Um professor também deve ser um líder em sala de aula? Por quê?
Hamilton - Sim. A educação na escola é a continuidade da que se recebe em casa. Às vezes, os professores são mais preparados que os próprios pais para dar exemplo. A educação deve ser muito mais baseada no exemplo, cultivando princípios universais, como amor e respeito a todos sem distinção de idade, sexo, religião.
Um professor também deve ser um líder em sala de aula? Por quê?
Hamilton - Sim. A educação na escola é a continuidade da que se recebe em casa. Às vezes, os professores são mais preparados que os próprios pais para dar exemplo. A educação deve ser muito mais baseada no exemplo, cultivando princípios universais, como amor e respeito a todos sem distinção de idade, sexo, religião.
Como um professor pode desenvolver suas habilidades de liderança e de que forma isso pode ajudá-lo em sua carreira?
Hamilton - O primeiro passo para qualquer pessoa é saber quais são suas habilidades desenvolvidas e as que deveriam ser trabalhadas para atender o mercado em que atua. Para isso, é necessário identificar as habilidades que um professor precisa para ter sucesso. O mais importante é o reconhecimento do que precisamos melhorar.
Um professor desmotivado pode motivar uma turma de alunos? Se não, como ele pode se automotivar primeiro?
Hamilton - A falta de motivação é passada a todos, mesmo que não falemos, uma vez que comunicamos com a voz apenas 30%; o restante fazemos com nossas expressões corporais. Portanto, sem motivação jamais iremos motivar outras pessoas. O caminho para a motivação passa pela profunda análise do que esperamos da vida, da razão de nossa existência e o que podemos fazer para aceitar nossas dificuldades, bem como reconhecer o quanto temos que outros não tem.
Rapidamente, como o conceito de 'organização que aprende' pode ser aplicado em uma escola?
Hamilton - Organização que aprende é um caminho de duas mãos, em que o líder por vezes se torna um liderado e onde as pessoas expandem sua capacidade de criar resultados. Além disso, uma organização que aprende se organiza de tal forma que o aprendizado seja incorporado aos seus procedimentos. Não se trata de burocratizar o ensino, mas trabalhar os processos de tal forma que todos estejam informados e orientados sobre eles, pois organizações que aprendem são caracterizadas pelo total envolvimento dos funcionários rumo a mudanças, como explico no livro.
No livro, você menciona algumas características essenciais para um líder, como honestidade, confiança, carisma, foco, orientação por resultados, boa comunicação. Qual a importâcia desses mesmos atributos para professores e que outras características são também essenciais?
Hamilton - Todos os atributos acima são importantes para um professor, mas o fundamental é a integridade. Um bom professor deve ter boa comunicação verbal e corporal, dar confiança aos alunos, ser simpático para que possa gerar carisma, ter foco no que faz e para quem faz, saber que resultado espera como educador, mas se não for íntegro nas suas ações, dificilmente passará confiança e terá carisma junto aos jovens. Lembro que quanto mais novas as pessoas, mais pureza e sensibilidade para a verdade. A verdade aqui não é a minha ou a sua, mas a Verdade.
Em sua vida acadêmica, você teve algum professor que o inspirou? E o contrário, teve algum professor que o tenha desmotivado?
Hamilton - Tive vários professores que me inspiraram. Eu diria que me deram exemplos de falar e fazer. O pior de tudo é quando alguém fala uma coisa e faz outra. Se um professor quer pontualidade, deve evitar se atrasar. Se um educador quer ser exemplo, precisa pensar no que fala e no faz, durante as aulas e fora dela. Tive alguns professores que deixaram a desejar principalmente por falta de sensibilidade e por não entender as diferenças entre as pessoas. Uma classe com vinte alunos precisa de alguém que entenda a personalidade de cada um e saiba como ensinar a cada um deles. Aí, sim, teremos um mestre na sala de aula.
Um professor desmotivado pode motivar uma turma de alunos? Se não, como ele pode se automotivar primeiro?
Hamilton - A falta de motivação é passada a todos, mesmo que não falemos, uma vez que comunicamos com a voz apenas 30%; o restante fazemos com nossas expressões corporais. Portanto, sem motivação jamais iremos motivar outras pessoas. O caminho para a motivação passa pela profunda análise do que esperamos da vida, da razão de nossa existência e o que podemos fazer para aceitar nossas dificuldades, bem como reconhecer o quanto temos que outros não tem.
Rapidamente, como o conceito de 'organização que aprende' pode ser aplicado em uma escola?
Hamilton - Organização que aprende é um caminho de duas mãos, em que o líder por vezes se torna um liderado e onde as pessoas expandem sua capacidade de criar resultados. Além disso, uma organização que aprende se organiza de tal forma que o aprendizado seja incorporado aos seus procedimentos. Não se trata de burocratizar o ensino, mas trabalhar os processos de tal forma que todos estejam informados e orientados sobre eles, pois organizações que aprendem são caracterizadas pelo total envolvimento dos funcionários rumo a mudanças, como explico no livro.
No livro, você menciona algumas características essenciais para um líder, como honestidade, confiança, carisma, foco, orientação por resultados, boa comunicação. Qual a importâcia desses mesmos atributos para professores e que outras características são também essenciais?
Hamilton - Todos os atributos acima são importantes para um professor, mas o fundamental é a integridade. Um bom professor deve ter boa comunicação verbal e corporal, dar confiança aos alunos, ser simpático para que possa gerar carisma, ter foco no que faz e para quem faz, saber que resultado espera como educador, mas se não for íntegro nas suas ações, dificilmente passará confiança e terá carisma junto aos jovens. Lembro que quanto mais novas as pessoas, mais pureza e sensibilidade para a verdade. A verdade aqui não é a minha ou a sua, mas a Verdade.
Em sua vida acadêmica, você teve algum professor que o inspirou? E o contrário, teve algum professor que o tenha desmotivado?
Hamilton - Tive vários professores que me inspiraram. Eu diria que me deram exemplos de falar e fazer. O pior de tudo é quando alguém fala uma coisa e faz outra. Se um professor quer pontualidade, deve evitar se atrasar. Se um educador quer ser exemplo, precisa pensar no que fala e no faz, durante as aulas e fora dela. Tive alguns professores que deixaram a desejar principalmente por falta de sensibilidade e por não entender as diferenças entre as pessoas. Uma classe com vinte alunos precisa de alguém que entenda a personalidade de cada um e saiba como ensinar a cada um deles. Aí, sim, teremos um mestre na sala de aula.