terça-feira, 16 de abril de 2013

Obra de Clarice Lispector é finalista do Prêmio de Melhor Livro Traduzido

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1262305-obra-de-clarice-lispector-e-finalista-do-premio-de-melhor-livro-traduzido-nos-eua.shtml


A primeira tradução para o inglês de "Um Sopro de Vida" ("A Breath of Life"), último livro de Clarice Lispector (1920-1977), por Johnny Lorenz, é finalista do Prêmio de Melhor Livro Traduzido nos Estados Unidos, na categoria Ficção.
O anúncio dos dez finalistas, escolhidos entre os 25 nomeados, foi feito na última quarta-feira (10) pelo centro de investigação literária que criou a premiação, o Three Percent, da Universidade de Rochester, no Estado norte-americano de Nova York.
O Prêmio de Melhor Livro Traduzido nos Estados Unidos é atribuído anualmente à melhor obra vertida ao inglês, publicada no mercado norte-americano, considerando a qualidade narrativa e de tradução.
A cerimônia de entrega dos prêmios ocorrerá em Nova Iorque no dia 4 de junho. O autor e o tradutor das obras premiadas nas categorias de Ficção e Poesia receberão um prêmio de US$ 5.000 (cerca de R$ 9,8 mil) cada, atribuído pela Amazon.
Clarice Lispector decidiu ser escritora em 1933, aos 13 anos. Em 1942, publicou sua primeira obra, Perto do Coração Selvagem. Ela escreveu 36 livros, entre os quais "A Paixão Segundo G.H", "A Vida Íntima de Laura", "A Mulher que Matou os Peixes", "Laços de Família" e "A Maçã no Escuro".
"Um Sopro de Vida" foi editado nos Estados Unidos em 2012 pela New Directions.

Veja os indicados ao Prêmio de Melhor Livro Traduzido nos EUA, na categoria Ficção:
"Um Sopro de Vida" ("A Breath of Life"), de Clarice Lispector, por Johnny Lorenz
"The Planets", Sergio Chejfec, traduzido por Heather Cleary (Argentina)
"Prehistoric Times", de Eric Chevillard, traduzido por Alyson Waters (França)
"The Colonel", de Mahmoud Dowlatabadi, traduzido por Tom Patterdale (Irã)
"Satantango", de László Krasznahorkai, traduzido por George Szirtes (Hungary)
"Autoportrait", de Edouard Levé, traduzido por Lorin Stein (França)
"The Hunger Angel", de Herta Müller, traduzido por Philip Boehm (Alemanha/Romênia)
"Maidenhair", de Mikhail Shishkin, traduzido por Marian Schwartz (Rússia)
"Transit", de Abdourahman A. Waberi, traduzido por David e Nicole Ball (Djibuti)
"My Father's Book", de Urs Widmer, traduzido por Donal McLaughlin (Suíça)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Como escolher um material didático

Por Vanessa Prata
Blog da Disal: http://blogdadisal.blogspot.com.br/2013/04/como-escolher-um-material-didatico.html

Muitos professores me perguntam qual material didático adotar ao dar aulas particulares. A resposta, no entanto, não é tão simples, pois não basta indicar este ou aquele livro. Ao trabalharmos em uma escola, geralmente, o mesmo material é adotado para todos os alunos, cabendo ao professor apenas adaptar ou complementar o conteúdo para suas turmas. Ao trabalhar de maneira independente, porém, é o professor quem escolhe os recursos que usará, levando em consideração as necessidades e objetivos de seus alunos.

Tais recursos podem ou não incluir um livro-texto de base. Em The Practice of English Language Teaching, Jeremy Harmer pontua algumas vantagens e desvantagens de se adotar um livro: “Good textbooks often contain lively and interesting material; they provide a sensible progression of language items, clearly showing what has to be learnt and in some cases summarizing what has been studied (...). Good textbooks also relieve the teacher from the pressure of having to think of original material for every class. (...) But textbooks can also have an adverse effect on teaching (...) they tend to concentrate on the introduction of new language and controlled work: a teacher relying too heavily on the textbook will often not be encouraged to provide enough input or output practice. Textbooks also tend to follow the same format from one unit to the next (...) involving a rigid sequence. (...) Teachers who over-use a textbook may become boring over a period of time.”

Adotar um livro como base, portanto, traz inúmeras vantagens e facilita o dia a dia do professor, porém, é sempre importante complementar o material com outros recursos, como textos extras, vídeos, jogos, música etc.

Mas, afinal, como escolher um material didático? Como escrevi acima, não há uma resposta única, inúmeros livros disponíveis no mercado são bons e não necessariamente um é melhor ou pior do que o outro, mas adequados para objetivos diferentes. Não devemos, obviamente, usar o mesmo material para um adulto, uma criança e um adolescente. Da mesma forma, ao ensinar um executivo que precisa do Inglês para reuniões de negócios provavelmente devemos usar um material com foco em Business English, já para um aluno que pretende usar o idioma nas viagens de férias seria mais interessante adotar um livro de “general English”.

Em A Course in Language Teaching, Penny Ur descreve alguns critérios para se avaliar um textbook. Entre eles, destacamos:

- objectives explicitly laid out in an introduction and implemented in the material

- approach educationally and socially acceptable to target community

- clear attractive layout

- appropriate visual materials available

- interesting topics and tasks

- clear instructions

- periodic review and tests section

- content clearly organized and graded

- plenty of authentic language

- good pronunciation, vocabulary and grammar explanation and practice

- fluency practice in all four skills
Esses são apenas alguns aspectos que devem ser considerados ao se adotar um livro-texto. Até mesmo o estilo do professor e do aluno deve ser avaliado, pois alguns se adaptam melhor a determinados materiais do que a outros. Enfim, a melhor resposta é ir até uma grande livraria, sempre que possível, olhar muitos livros e analisá-los antes de escolher o que será adotado com seus alunos, considerando ainda que alunos diferentes podem necessitar de materiais diferentes.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

The Skills Most Entrepreneurs Lack

Source: http://migre.me/dYZudHarvard Business Review


Entrepreneurs are a unique group of people, but they behave in patterns. In fact, as I recently wrote here on HBR, my firm's research shows that most serial entrepreneurs display persuasion, leadership, personal accountability, goal orientation, and interpersonal skills. But in that same study, we also discovered a set of skills they do not possess.
To rehash our methods, we assessed subjects identified as serial entrepreneurs on what personal skills they possessed. Then they were compared to a control group of 17,000. As before, this group was assessed on their mastery of 23 practical, job-related skills. We measured whether skills were well developed, developed, moderately developed, or needed developing.
After analyzing the data, we found four distinct skills lacking in most serial entrepreneurs, three skills statistically significantly and one other also noticeably lacking. The statistical significance is derived by comparing the lowest ranking skills to the entrepreneurs' top skills, as evaluated in the first study.
Key Traits of a Serial Entrepreneur
Empathy is one of the qualities serial entrepreneurs lack most. Entrepreneurs build things and solve problems for people, but according to this study they do this in hopes of a return on investment. Entrepreneurs may have high empathy on an intellectual level, in that they want to produce a product or service that will help someone. This is often, however, also tied to the entrepreneur receiving a return for their time and effort, which people with high empathy do not generally expect.
Entrepreneurial-minded people are not proficient in managing themselves and their time. In many jobs, managing personal day-to-day tasks might take away from accomplishing larger company goals, which are critical to entrepreneurs. Since entrepreneurs typically have many projects underway at one time, they simply do not have time to micromanage each. Often they need assistance managing everyday tasks and should hire or delegate them to someone who has mastered this skill.
This leads to another skill entrepreneurs lack: planning and organizing. Similar to self-management, if entrepreneurs spent time planning and organizing every task or meeting, they would never get anything else done. Once again, hiring someone to keep their calendar, organize meetings and events, keep the office de-cluttered, and help keep them on schedule can put them at an advantage.
Entrepreneurs also do not excel above the control group when it comes to analytical problem solving. They have high utilitarian motivators (potential future gains, monetary returns, new products or ideas), so their focus is often on making a quick decision. They have a sense of urgency in decision-making, and by nature they do not have time to collect and analyze the data. They see numbers as getting in their way, and they should - everyone who has told them an idea wouldn't pan out has used data and logic to illustrate that point. For example, Martin Luther King Jr. stated, "I have a dream." He did not say, "I have a plan and strategy." Entrepreneurs have the vision, but need to employ people to create an executable strategy and carry it through.
Entrepreneurial-minded individuals possess a distinct set of skills that lead to great leadership and ideas. Perhaps the skills they have not mastered are equally important. With an understanding of those weaknesses, they can compensate for them by surrounding themselves with people who excel in these areas. As a leader, realizing other's strengths and dovetailing them into your own weaknesses is key to developing a team that will carry out your grand vision and achieve goals.
Bill J. Bonnstetter is chairman of Target Training International, Ltd.