segunda-feira, 10 de novembro de 2014

7 hábitos do ótimo aluno de inglês

Fonte: http://blogdadisal.blogspot.com.br/2014/11/7-habitos-do-otimo-aluno-de-ingles.html

Por Vanessa Prata

No artigo anterior, mencionei os 7 pecados do aluno de inglês. Vamos focar agora no contrário, nos 7 hábitos do ótimo aluno de inglês (ou de qualquer outro idioma), adaptando bem livremente os “7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, de Stephen Covey:

1 – Seja proativo
Não espere seu professor mandar você fazer algo. Pesquise e estude por conta própria, leia tudo que aparecer na sua frente no idioma que está estudando (e se não aparecer nada, vá atrás), procure novas músicas e filmes nessa língua, aprenda uma palavra nova por dia, encontre sites com atividades em inglês (e faça as atividades, claro). Enfim, tenha vontade de aprender e motivação para estudar. Seja proativo com seu aprendizado. Não, você não vai aprender com “sleep learning”.

2 – Tenha um objetivo em mente
Tenha claro por que você está estudando inglês e foque nesse objetivo, seja uma viagem ao exterior, passar no vestibular, conseguir um emprego melhor ou simplesmente o prazer de aprender um novo idioma. Mesmo que o motivo inicial seja “externo” (pressão da família ou do chefe, por exemplo), busque motivação interna e transforme algo negativo em positivo. Em vez de pensar “Se eu não aprender inglês, posso perder o emprego”, pense “Se eu aprender bem inglês, posso ser promovido”.

3 – Primeiro o mais importante
Aprenda a administrar seu tempo e organize-se. Muitos alunos dizem que “não têm tempo” de estudar. Em alguns casos, pode até ser verdade (numa semana específica em que o aluno teve provas na faculdade todos os dias ou uma viagem a trabalho, por exemplo), mas na grande maioria dos casos, o que falta é se organizar e estabelecer prioridades. Não tem tempo para estudar, mas tem tempo de ver televisão, jogar videogame, sair com os amigos, postar dezenas de mensagens por dia no Facebook? Ter prioridades não significa que você precisa deixar de fazer as atividades mais prazerosas para fazer homework, mas simplesmente que você deve distribuir bem seu tempo para dar conta de tudo, principalmente o que é mais importante e, às vezes, será necessário reduzir ou eliminar alguma atividade para focar em outra. Em vez de ficar online no Facebook o dia todo, checando cada atualização, que tal separar dois ou três momentos no dia para acessar sua página por alguns minutos?

4 – Pense em ganha-ganha
Que tal aprender e ensinar ao mesmo tempo? Monte um grupo de estudos com seus colegas de sala ou simplesmente combine de conversar em inglês um dia na semana com seus amigos, sejam eles fluentes ou não, troque mensagens no idioma com eles, compartilhe descobertas. Participe de comunidades online ou siga páginas e blogs de ensino de inglês e contribua também com comentários relevantes.

5 - Procure primeiro compreender, depois ser compreendido
No livro de Covey, este hábito está ligado à “escuta empática”, mas aqui podemos adaptar ao processo de aprendizagem natural de um idioma por uma criança. Ao aprender sua própria língua, primeiramente, a criança escuta e começa a entender, para só depois falar e escrever. Ao aprender um idioma estrangeiro, não se incomode se não conseguir “sair falando” ou se ainda tiver muitos erros ao escrever. Procure entender primeiro, escutando e lendo muito e, aos poucos, você melhorará as demais skills também. Mas não adianta dizer que “inglês é muito difícil” e desistir logo no primeiro semestre...

6 – Sinergia
Se você odeia sua escola, seu professor, seus colegas e o próprio idioma que está estudando, certamente será muito mais difícil aprender. Estude em um ambiente no qual você se sinta bem, troque de escola ou de professor se for o caso. O linguista Stephen Krashen propôs a hipótese do “filtro afetivo”, isto é, uma espécie de “bloqueio mental” que pode inibir o processo de aprendizagem de um aluno. Se você repete o tempo todo que detesta inglês, poderá ter mais dificuldade de aprender do que o aluno que diz adorar esse idioma, mesmo que ambos tenham as mesmas capacidades intelectuais e estudem no mesmo local, com o mesmo método e o mesmo professor. Tente entrar em sintonia com a língua que você está estudando em vez de ir “contra” ela. Não existe um método ideal para aprender um idioma, escolha aquele que é melhor para você.

7 – Esteja em equilíbrio com você mesmo

No livro, Covey fala em se renovar nas quatro dimensões: física, espiritual, mental e social/emocional. Novamente numa adaptação bastante livre, tenha em mente que você precisa estar bem consigo mesmo para aprender qualquer coisa, inclusive um idioma. Naquele dia em que tudo deu errado no escritório, provavelmente seu rendimento na sala não será tão bom. Se você não dormiu bem na noite anterior, talvez não vá bem na prova às 8 da manhã. Cuide de você, da sua saúde física e emocional, tenha momentos de lazer com sua família e amigos, sem deixar os compromissos de lado, entre eles, o estudo de um idioma. Encontre prazer nessa atividade em vez de tornar o estudo um fardo. Será bem mais proveitoso e agradável!