Fonte: http://bit.ly/ZubgZE
Por Vanessa Prata
Acabo de ler uma matéria com a entrevista de uma colega que comenta os 7 pecados do péssimo professor de inglês (no post abaixo), mencionando que o professor é responsável por 50% do aprendizado do aluno. Procurando assunto para esta coluna, vamos falar então de quem é responsável pelos outros 50%, o aluno. Mesmo que o professor não cometa os “pecados” citados, sabemos que ninguém aprende “por osmose”, e que dedicação e disciplina nos estudos contam pontos para a aprendizagem. Vamos aos “pecados” dos alunos de idiomas então:
1 – Faltas e atrasos
Um aluno faz aula em grupo duas vezes por semana, mas com frequência só vai um dia, perdendo metade da carga horária semanal. Outro faz aula individual uma vez só por semana e costuma cancelar, ficando quase 15 dias sem aula. Um terceiro até vai às aulas, mas chega sempre atrasado... Claro que todos têm imprevistos ou outros compromissos profissionais, familiares, sociais, mas é importante que o estudo do idioma também seja considerado um compromisso, e não a primeira coisa que pode ser cancelada quando algo dá errado.
2 – Homework... o que é isso?
Quase ninguém gosta de fazer lição de casa, claro, é bem mais legal fazer outras coisas, mas é em parte com a homework que aluno e professor conseguem perceber o que de fato foi aprendido e que dúvidas ainda ficaram. Na aula parece que tudo ficou claro, já quando temos que fazer algo sozinhos... Além disso, ao fazer homework, o aluno tem mais um momento de contato com a língua, não ficando uma semana inteira, por exemplo, sem usar o idioma. No entanto, muitos alunos “não têm tempo” de fazer a lição (mas têm tempo de ver televisão, de sair com os amigos...).
3 – Desinteresse pelo idioma e cultura
Há quem só estude um idioma porque precisa, seja por motivos profissionais ou por pressão da família. Tudo bem que não foi uma escolha sua, mas saiba que se você não gostar nem um pouquinho do que está fazendo fica mais difícil aprender. Será que não há nada mesmo que o atraia para aprender inglês? Você não gostaria de entender as músicas de cantores estrangeiros, não tem o menor interesse de viajar para um país de língua inglesa (ou de outra língua oficial, com inglês amplamente utilizado)? Não tem a menor curiosidade de saber o que significam as expressões em inglês já usadas com frequência em nossa própria cultura?
4 – Desinteresse cultural geral
Você não gosta de ler, nem de ver filmes legendados, nem de ir a museus, e não tem a menor vontade de saber se o Canadá fica na América do Norte ou no Norte da África ou se Shakespeare foi um jogador de futebol, um cantor ou um escritor. Também fica mais difícil aprender outra língua assim. Um idioma não é formado apenas por palavras e frases, mas por toda a história e cultura ligadas aos povos que falam essa língua. Sem contar que ao ampliar seu repertório cultural, fica mais fácil fazer associações e aprender coisas novas.
5 – Seu tempo de estudo se restringe à aula
Acabada a aula, você não pega nos livros a semana toda, não lê nem escreve nada em inglês (ou no idioma que está estudando), não faz exercícios online, não procura nada sobre a cultura dos países de língua inglesa, se assiste a um filme é dublado e até ouve música no idioma, mas sem se preocupar em aprender a letra. Claro que seu rendimento não será tão bom como o de alguém que se dedica diariamente ao estudo, mesmo que alguns minutos por dia. (E nesse ponto estou sendo uma péssima aluna de francês...).
6 – Começa e para, começa e para, começa e para...
Aprender uma língua é um processo constante, talvez até eterno, e ninguém sabe tudo sobre um idioma mesmo ao terminar os níveis avançados. Realmente esquecemos muita coisa ao ficar um tempo sem estudar e, por isso mesmo, começar e parar diversos cursos de idioma faz com que você dificilmente saia de um mesmo nível, geralmente o intermediário. Dos níveis básicos, mais fáceis, geralmente todo mundo passa, mas ao chegar ao intermediário, muitos se cansam do curso, do professor, precisam parar por vários motivos e, ao voltar a estudar, meses ou até anos depois, podem ter mais dificuldade de acompanhar esse nível do que alguém que foi “no embalo” direto. E se fizer um intermediário sem dedicação e chegar a um nível avançado, mas parar de novo, certamente ao retomar os estudos um teste de nível o colocará no intermediário novamente.
7 – Você acha que o professor não ensina
Pode ser verdade, e nesse caso o jeito é tentar trocar de professor ou até de escola. Mas será que o professor não está ensinando mesmo ou você não está fazendo a sua parte e está cometendo todos os outros pecados comentados aqui? Faça uma autoavaliação e perceba onde pode estar errando.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
domingo, 14 de setembro de 2014
Os 7 pecados do péssimo professor de inglês
Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-7-pecados-do-pessimo-professor-de-ingles#comentar
Confira alguns sinais de que é hora de trocar de professor de inglês se o objetivo é conquistar a fluência no idioma
São Paulo - A experiência de três décadasde carreira no ensino de inglês deu a certeza a Rosângela Souza, sócia-diretora da Companhia de Idiomas e do ProfCerto, de que o aluno responde só por metade do sucesso do aprendizado.
“A outra metade é formada por tudo que é externo a ele: professor, metodologia usada, ambiente”, explica.
Por isso, de acordo com ela, é preciso avaliar bem quem você escolhe para ajuda-lo na empreitada de ser fluente no idioma. Veja alguns indicadores de que é hora de trocar de professor:
1- Planejamento zero
“Muitos professores ainda confundem aula com livro”, diz Rosângela. Se o único recurso que seu professor usa é o livro, e, quando a aula começa, ele faz a clássica pergunta “onde paramos” pode ser que ele não esteja dedicando tempo à preparação da aula.
Planejamento deve levar em conta o material, mas também os alunos, segundo a especialista.“O ideal é que ele traga também um pouco do universo do aluno para a sala de aula porque nem sempre o livro faz isso”, diz Rosângela.
2- Sem estímulo para que o aluno fale
O aprendizado de uma língua envolve 4 habilidades: escrita, leitura, compreensão oral e fala. “A fala é a habilidade mais desafiadora”, diz Rosângela.
Bons professores sabem que não devem falar mais do que 20% do tempo da aula. É a regra geral. Afinal é o momento certo e o ambiente seguro para praticar e ser corrigido.
3- Nada de cobrança por empenho
Bons professores checam a evolução de seus estudantes periodicamente e criam mecanismos de motivação para eles.
“Eu vejo semelhança na relação entre líder e subordinado”, diz Rosângela. Mau sinal é o professor não demonstrar a mínima preocupação com seu desempenho.
4 - Ensino da língua... e só
A língua é parte da cultura. Esta, por sua vez, reúne costumes, expressões não verbais, culinária, música, etc.
Perdem pontos os professores que deixam de lado estes outros aspectos, segundo Rosângela.
Perdem pontos os professores que deixam de lado estes outros aspectos, segundo Rosângela.
5- Ele deixa o aluno falar de qualquer jeito
Quem domina o idioma tem fluência (naturalidade e ritmo) e precisão (falar corretamente). Pecar na correção, tanto para mais quanto para menos, atrapalha a evolução.
O nível de conhecimento do aluno é que deve nortear o volume de correções que o professor deve fazer, segundo Rosângela. Quanto mais iniciante, menos correção e vice-versa, explica.
6 - Atrasos e faltas
Estas são as principais razões objetivas de descontentamento de alunos, segundo Rosângela.
“Aqui na Companhia de Idiomas, temos índice de 1% de insatisfação e atrasos e faltas são os motivos que mais aparecem quando investigamos o porquê”, diz.
7- Nunca se atualiza
A língua é viva e, portanto, muda com o passar dos anos. Ignorar este aspecto é estagnar-se como professor, segundo Rosângela.
Além disso, bons professores estão sempre em busca de métodos, recursos e ferramentas novas para estimular seus alunos e acelerar o seu aprendizado, diz a especialista.
Além disso, bons professores estão sempre em busca de métodos, recursos e ferramentas novas para estimular seus alunos e acelerar o seu aprendizado, diz a especialista.
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